ON THE ROAD AGAIN - Como eu já havia dito no post anterior, a viagem rodoviária para San Francisco seria feita via "Greyhound", a mesma empresa com que fui pra San Diego, dessa vez pegando o "night bus" da 1:15am (pra deixar claro... trata-se do domingo, dia 19 de Junho). Por volta das 6 e meia da manhã o mesmo ônibus chegava, com 40 minutos de atraso, onde os passageiros com destino a San Francisco deveriam fazer um trasnfer: a cidade de FRESNO. Aquela mesma... cuja universidade é a única na California que tem convênio com a FEA, hehe. A partida do “novo ônibus” estava programa para as 5:50 am. No fim das contas saímos quase às 8 da manhã...
Ainda foram feitas paradas em San Jose, Oklahoma e não sei mais onde até que FINALMENTE, às 12:55, chegamos a San Francisco com 2 horas de atraso (wohoooooo).
A primeira lição do dia (e da série de lições que aprendi na viagem) foi muito simples: aprender a confiar nos pouquíssimos hostels listados no booking.com e lidar melhor com minha insegurança quanto a este tipo de hospedagem. “Malandro que sou”, acreditei que, por ser domingo e minha chegada estar programada para ainda de manhã, eu poderia com calma “checar pessoalmente” o espaço antes de decidir me hospedar. Bem localizado (4 ou 5 quadras do SFMOMA) e aparentemente seguro... LOTADO. @#*&¨@#! Depois eu vim a descobrir que houve uma demanda fortíssima de última hora por causa de um grupo que teve problemas em seu voo. Paciência... ao menos pelo caminho pude já passar por alguns pontos turísticos, incluindo o próprio MOMA.
...o lance então foi mesmo recorrer à minha lista reserva de opções de hostels. Pelo caminho ainda perguntei, só por curiosidade, o preço de uma noite de hospedagem num tal “Rodeo Inn” US$ 86??? Tá louco! Agradeci, portanto, ao encontrar vaga no “Encore Express”. Localizado próximo a Nob Hill, o preço era razoável... se bem que eu não contava com a taxa (tarifa de 15,5%) que veio a ser acrescida depois, mas tudo bem. O quarto era confortável apesar dos dois beliches... o prédio inteiro tinha cara de hotel antigo que, para se adaptar à “modernidade”, foi transformado em hostel. Cumprimentei meus dois roomantes irlandeses, conectei rapidamente para fazer a reserva para as duas próximas noites naquele primeiro hostel via booking.com e saí com pressa para aproveitar o dia!
Primeira parada: Civic Center. Mais ou menos equidistante dos dois hostels, era o ponto de destaque do guia mais próximo de onde eu acabara de fazer o check-in. Fazem parte pelo menos 5 (cinco) edifícios que ficam em volta da praça... a "City Hall" (1), a Suprema Corte (2), o Museu de Arte Asiática (3), a Biblioteca Municipal e o Auditório (4). Atravessando a Van Ness Avenue a gente ainda encontra a Opera House (5) e o Herbs Theatre (6), assim como o Symphony Hall (7).
Seguindo o guia em direção Golden Gate Park, tive um banho de edifícios vitorianos e passei por alguns pontos destacados... a Praça Alamo (de onde se avista as tais "casas geminadas" de 1878, tombadas, e muitas torres da Downtown), Hayes Valley Playground e uma agradável surpresa com a escultura maluca de uma mulher gigante e a tal University of San Francisco, não tão agradável assim.
HAIGTH ASHBURY: O local é considerado como o berço do movimento “Flower Power”. Ainda na década de 60, a região ganhou notoriedade por ser tão ocupada por hippies e ter se tornado praticamente um pólo do movimento. O clima das lojas/bares/cafés/restaurantes/demaisespeluncas é bem despojado e me lembrou um pouquinho nossa Vila Madalena paulistana, e bastante o Camden Town londrino. A Haight Street termina no Golden Gate Park, que deixaria para visitar em outra ocasião e, por isso, continuei caminhando atrás de pontos destacados pelo Guia.
Passando ainda pelo Buena Vista Park e seus arredores, o que inclui ainda a mansão Spreckelsen, lá pelo fim de tarde fui parar no Corona Heights Park. Com uma vista da cidade quase tão privilegiada com a dos Twin Peaks, decidi ficar por lá para assistir o Sunset... que em San Francisco só acontece pra valer por volta das 9 da noite!!!
De lá de cima avistei muitas casas bonitas e toda a downtown, com destaque para a Transamerica Pyramid. Mais perto, no entanto, havia o letreiro do “Castro Theatre”. Será que haveria espetáculos... ou filmes interessantes? Decidi fazer o caminho de volta pra casa por lá e, na verdade, o que estava em cartaz era um festival de cinema LGBT e seus arredores são considerados algo como o maior reduto gay de San Francisco. Segui então caminhando pela Market Street e, mais tarde do que imaginei, cheguei ao Hostel para descansar e assistir, para a minha surpresa, ao MISS U.S.A. ao vivo realizado em Vegas e transmitido pela NBC. E adivinhem quem levou??? MISS CALIFORNIA! Wuhuuuuuu
Escrito nos albergue / bus da volta, postado somente no domingo seguinte
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