domingo, 10 de junho de 2012

BMW Jazz Festival - Return to Forever

Corea, Clarke & White.

Precisa falar mais alguma coisa??

AULA de boa música... nem tudo está perdido nas casas de show do mainstream aqui de Sampa. Line-up e (diga-se de passagem) público de primeira! Bom saber que não estou sozinho! E o pior melhor: preços bastante razoáveis em comparação ao que tem rolado por aí. De R$ 30 a 120 (inteiras). Daria até vergonha de comprar meia entrada ("epopéia" da compra do ingresso abaixo).

SHOW DE GALA! Somente música instrumental, sem sequer letras... então, nem há mais o que falar ou escrever. Captei algumas imagens em movimento com minha cybershotzinha... dps quem sabe eu posto.



Este dia do Festival (Sampa, 08.06, Via Funchal) ainda contou com Ambrose Akinmusire Quintet (quanta sutileza, e silêncio na platéia... escutava-se anéis de latinhas se abrindo!) e os brazucas "Toninho Feragutti, Bebê Kramer e convidados" ensinando como se faz som de primeira com sanfonas. Ah, se certos sertanojos sertanejos "universitários" tocassem 10% daquilo...

...mas enfim, a epopéia sobre a compra do ingresso foi um capítulo à parte. Fiquei sabendo do show um dia antes (???), tal qual é este bombardeio de porcarias na mídia que acaba ofuscando espetáculos que realmente valem a pena. Fui então, "na raça", pra frente do Via Funchal, alguns minutos antes do início da primeira atração. Afinal de contas, a boa e velha receita do "last minute ticket" vendido na porta por desistentes (e não cambistas, que fique bem claro) já havia funcionado brilhantemente para o show do Chico Buarque no Rio e até mesmo em Sampa, sem que eu quisesse, quando fui comprar ingresso com semanas de antecedência na Bilheteria do Musical do Tim Maia. Não deu outra. Acabei arrematando um ingresso de inteira a míseros 30 reais. Preço injusto. Valeu muito mais!

sábado, 9 de junho de 2012

June 3rd, 2012 - Graduation (B)day

Último domingo, 03 de Junho. Dia nostálgico... exatamente UM ANO daquele que foi o último dia em que vi muitas das pessoas queridas do meu Intercâmbio em Los Angeles que, nunca é demais falar, foi a motivação da criação deste blog.

O legal é que, ao invés de passar o dia mexendo em fotos para relembrar e sentir saudades daqueles velhos tempos, a data - que providencialmente caiu num domingo - serviu para celebrarmos de outra maneira: MACARRONADA ITALIANA DO ALESSANDRO! Isso mesmo... aqui em casa, com ele, minha família, e outros intercambistas (brazucas) da própria EF! A melhor forma de comemorar o 3 de Junho.


O macarrão ficou tão bom que repeti mais 2 vezes. Quanto às bebidas? Bem... o Limoncello de grappa adquirido no Free Shop simplesmente EVAPOROU, assim como meia garrafa de outra grande descoberta minha obtida em Sacramento: GRAPPA COM MEL! Deliciosa.

O que não foi legal acabou sendo o desastroso placaras da PELADA Brasil x México. Mas quem se importa? Conseguimos reunir em Sampa uma galera da EF de um ano atrás, no mesmo 3 de Junho que me marcou. Comemoração perfeita.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

TIM Maia - Vale TUDO!

Exatamente uma semana atrás (01.06) eu finalmente fui assistir ao tão falado Musical "Vale Tudo", de Nelson Motta, que conta a trajetória de vida e carreira do nosso eterno síndico Tim Maia. Aquele mesmo... estrelado pelo "neto do homem do baú", Thiago Abravanel. Se é tão bom e imperdível quanto dizem? Não. É MUITO mais do que isso!


Com aproximadamente 3 horas de duração, o espetáculo nos mostra Tim Maia desde os tempos de criança até o dia de sua morte. E a interpretação impecável de Thiago nos faz crer que Tim REALMENTE está no palco! É impressionante a semelhança em cada uma das fases que, no meu caso, pude ter contato somente pela TV.

Acontece que não dá pra contar a História de Tim Maia sem retratar parte da História de Música Brasileira como um todo. Por isso se surpreenderá também, assim como eu, quem não souber que, em cena, no palco do Teatro Procópio Ferreira, participam outras tantas grandiosas personalidades brasileiras: Carlos Imperial, Erasmo Carlos, Roberto Carlos, Carlos Martinelli (ops, esse não... hehe, me empolguei com tantos "Carlos"!), Elis Regina, Nelson Motta, Edu Lobo, Chico Buarque, Jorge Ben Jor... enfim, NÃO PERCA! Uma ótima oportunidade de reviver seus grandes sucessos, cada um inserido no contexto de sua vida, mostrando o que os inspirou! Fica a dica!

PS: ainda estavam lá, no dia em que fui, o Otávio Mesquita e um senhorzinho de quem desconfio muito se tratar de Cid Moreira, hehe... é sério!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Goodbye Uruguay

O tempo passou voando e, quando percebemos, já era 29 de Maio, dia do nosso voo de volta... que, por sinal, era somente de noite. Por isso, também foi o primeiro dia de semana (o city tour foi no sábado) que poderíamos dedicar inteiramente a Montevideo, o que dividiu um pouco a galera: checkout feito, eu fui atrás do tal do Museo de Arte Precolombino e Indígena e demais locais interessantes da Ciudad Vieja, e os demais foram se esbaldar no tão falado comércio da Avenida 18 de Julho.


O MAPI é interessante mas um pouco pequeno. Tem diversos artefatos da época chamada "pré-colombiana", sendo que o que mais me chamou a atenção foi mesmo um exemplar (1) do que eles chamam de "ornitolitos" (para rituais de morte, ou coisa que o valha), que me remeteu ao The Wall. Entretanto, o que mais me chamou a atenção - além da porta aberta no último andar para cômodos em processo de restauração (2), com materiais arqueológicos "expostos" em bandejas e baldes (3) - foi mesmo a sala da Exposição "Zoológicos Humanos" (4), que traz fotos de índios nativos que foram levados a Paris para serem "atração" na Paris no século 19. Além dos posters, há uma projeção de uns 5 minutos com uma atriz caracterizada narrando esta anomalia ética.






Por fim, caminhei um pouco pelo centrinho e depois pela 18 de Julho até a tal da Intendencia de Montevideo (1). Pelo caminho, fotos de prédios e pequenas entradas a algumas lojas. Olha... o tal do "Centro Comercial" de Montevideo (e, por quê não, Uruguay?) é bem fraquinho. Roupas caras, assim como CDs/DVDs, livros, camisetas de futebol (essas beirando os US$ 100). NÃO recomendo grandes "comprinhas" por lá. Enfim... sem tempo suficiente para desbravar mais a cidade, fui me juntar a todos no Teatro Solis, onde faríamos nosso almoço de despedida (15hs) antes que seu restaurante fechasse (16hs). O tal do Rara Avis (2, 3) é mesmo chique e aconchegante. No meu caso, me deliciei com um risotto de funghi que é uma das poucas opções vegetarianas.





De lá fizemos um pouco de hora até seguir pro Aeroporto... fim da trilha. Back to Brazil. Again.

Colonia de Sacramento

Sabe-se lá por qual motivo a operadora da qual contratamos o city tour e o bate-volta de Punta só faz o passeio de Sacramento às terças, quintas e sábados. Então nos restou fazermos "na raça", mesmo (EBA!), no melhor estilo mochileiro (haha, até que é simples, mas em família fica mais legal!)... nos dirigimos à rodoviária - Terminal Tres Cruces - e compramos a passagem cerca de 15 minutos antes da próxima partida. Aproximadamente 2 hs de viagem, com wifi no ônibus!


Suas ruas com edifícios históricos são mesmo bonitas. E claro que, depois de já ter subido a Torre Eiffell pela escada, assim como a Sagrada Família e a Catedral de Colônia, tirei de letra o Farol de Sacramento... foi rapidinho e não deu nem pra suar! hehe... dizem que de lá de cima, com o céu limpo, é possível ver parte da skyline de Buenos Aires. Não foi dessa vez. Mas deu pra admirar a cidade toda de forma privilegiada!








Algumas poucas horinhas são suficientes para se conhecer tudo e ainda curtir um pouco as lojinhas de artesanato. Alfajores compradas (não tínhamos pressão nenhuma de horário, como em Punta), assim como tantas outras quinquilharias e minha garrafa de grappa+mel, e já voltávamos para a rodoviária... sim, dizem que Sacramento tem muita História a ser contada... mas na boa... nos restringimos a percorrer a cidade e admirar a beleza dos seus edifícios, mesmo... hehe



Por volta de umas 8 da noite, já pegávamos o táxi do Terminal para Punta Carretas, de novo. Mas desta vez queríamos experimentar o tal do "La Perdiz" (ao lado), muito bem recomendado. Fila de 40 minutos... nos restou ir para a outra sugestão, "Lo Viejo y El Mar", sem fila mas tão interessante quanto... com o atrativo a mais de ser na praia, "de frente pro mar" (pouts, a gente até se esquece mesmo de que aquilo é um RIO!). Dica: busquem SEMPRE nesses postos turísticos folderzinhos de restaurantes e afins... a chance de eles serem trocados por brindes EXISTE, e neste caso nos rendeu rodada completa de "Medio & Medio" para todos! Pra fechar o último jantar em Montevideo... PARRILLADA! De vegetais, hehe... quem foi que disse que vegetariano não pode desfrutar também da tradição uruguaia?




Punta del Este

Deixamos para o domingo, 27, o bate-volta para Punta del Este. A distância até que é curta, menos de 150km, no entanto a viagem foi relativamente longa devido a duas pequenas paradas... a primeira em Piriápolis, de cujo mirante se tem a bela vista abaixo (1), e a segunda no museu de "Casapueblo" (2), antes de chegarmos a Punta já para o almoço.


O truque de a operadora parar um ônibus cheio de turistas esfomeados estrategicamente em frente a um restaurante "escolhido a dedo" (ui) já é velho. Não caio mais. Enquanto o povo processava comida em seus tubos digestivos, saí para fotografar a região do porto/cais/pier/marina/oucoisaqueovalha. Seus arredores também são repletos de casas/prédios interessantes e com a orla do Rio da Prata bem movimentada no calçadão.







Uma pequena decepção do passeio foi, depois de mais de uma hora destinada ao almoço, reservarem menos de 2 horas para conhecer o centro de Punta com suas praias. De qqer forma deu para visitarmos o Monumento ao Afogado, caminhar pelas ruas e visitar o Conrad. Me considerem arrogante se quiserem... mas na boa, não tem muita graça depois que conhecemos Las Vegas. Achei mais legal o ring promocional da luta do Popó, mesmo... e ficarei devendo fotos do interior do cassino, já que, ao contrário de Vegas (até nisso eles perdem), a proibição de fotografias é mesmo bastante rígida!






Na volta pedimos para nos deixarem no Punta Carretas, onde encontramos uma boutiquezinha de eletrônicos em que pudemos ver uma reprise das últimas voltas da vitória de Mark Webber no GP de Mônaco (sacramentando a temporada 2012 como a mais disputada da História da F1). E parece que o povo uruguaio curte mesmo é ir às compras no domingo. Muito mais cheio do que o dia anterior... parecia um "carnashopping". Depois de fazermos hora acabamos fechando a noite com um belo jantar na "La Casa Violeta", Pocitos, coincidentemente bem pertinho do bar em que eu havia assistido o UFC... hehe, "Jo Soy Mochilero"... acertei na mosca!

City Tour - Montevideo


"Sáaaaaabado de Sol... aluguei um caminhão..."
Não não, ao contrário dos Mamonas, fizemos o city tour numa van, mesmo... coisas da operadora. Anyway... foi legal, saímos cedo do hotel e começamos lá pelos arredores, Ciudad Vieja... estávamos hospedados a poucas quadras da Plaza de Independencia (1), onde ficam diversos edifício ilustres, como o Teatro Solis e o edifício da Presidência (2), nossa primeira parada.



De lá seguimos o trajeto em meio à Ciudad Vieja, com muitos edifícios em mal estado de conservação, e outros bairros e localidades, como o Prado (1), o Estádio Centenário em frente ao Parque Battle (2), e a Plaza de la Armada (3).




Também já tínhamos passado pelo bairro Carrasco que, segundo a guia, é o mais nobre da cidade, com muitas residências de alto padrão. Imediatamente quis compará-lo a Vila Nova Conceição ou Jardins... mas são diferentes por várias razões. Por um lado, menos suntuosidade, por outro, poucos portões/muros, densidade mais baixa e nenhuma verticalização. Enfim... terminamos o passeio matinal desembarcando no Shop. Punta Carretas, de onde parti para caminhar na orla de Pocitos (1, 2, 3) enquanto o resto da patota se esbaldava nas lojinhas. E me lembrou um pouco a Zona Sul do Rio de Janeiro, relativamente densa com edifícios geminados e calçadão para pedestres e ciclistas. Tão movimentada quanto agradável num sábado de sol. De lá nos encontramos e fomos almoçar no Mercadão Municipal (4, 5) deles, o "Mercado del Puerto" (ao lado do qual fica o Museo del Carnaval), onde experimentamos o tal "Medio & Medio" (aprovado) e voltamos para o hotel.





PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE MONTEVIDEO

Tenho que ser sincero e dizer que nem todas as impressões foram muito boas sobre a cidade após o city tour. Com alguns edifícios de ar quase palaciano, teria tudo para merecer o tal rótulo de "Suíça da América", no entanto, é claríssimo o problema da falta de conservação. Infelizmente algumas das regiões da cidade por que passamos me transmitiram um pouco uma imagem de decadência, embora a orla de Pocitos fosse muito bonita e agradável. Outro aspecto interessante era o fato de muitas residências (algumas até aparentemente de "alto padrão") não terem portões ou muros, e alguns prédios não terem portarias. Mas de noite eu ainda iniciaria minha caça a um bar com transmissão do UFC!

UFC 146 E NOVAS IMPRESSÕES

Enquanto o povo resolveu bodiar a fim de  renovas as energias para o bate-volta do dia seguinte a Punta del Este, me imbuí do espírito de mochileiro e decidi explorar a cidade na raça, mesmo, e fui descobrir como chegar de ônibus a Pocitos. Moleza, bus 121 na paralela à 18 de Julho. O fato de ver alguns passando sem cobrador e com aquele "tap machine" me fizeram comprar uma bebida qualquer baratinha no Ta-ta (rede de supermercados que parece dominar a cidade) para ter o troco exato da passagem, 19 pesos. Ao subir no ônibus, vi que não era necessário... ao contrário de Los Angeles, o motorista carrega troco e se desdobra nas funções com plena destreza... conduz o veículo, calcula o troco e dá as moedas com precisão.
Desembarquei próximo à "junção" das Ramblas (termo utilizado para "avenida beira-mar" ou coisa q o valha) "Republica del Peru" x "Mahatma Gandhi", por onde havia caminhado de dia. Resolvi me dirigir então ao sentido oposto, onde avistava as tais "torres do WTC" de Montevideo (1). Meu instinto de mochileiro me apontava este caminho na esperança de encontrar alguma vida noturna, algum recanto boêmio, e foi NA MOSCA! Na sorte, mesmo, depois de passar pelo WTC acabei caindo na seguinte esquina (anotem): Jose A. Iturriaga x Luis A. de Herrera. Ao que tudo indica, LÁ É O PICO! hehe... uns vários barzinhos lado a lado, com especial destaque ao 21 e ao Burlesque (2), este último o escolhido! Além da atmosfera de PUB, UM TELÃO TRANSMITINDO O UFC "EN VIVO" (3)! Via FOX Sports. 



Cheguei a tempo de pegar o card principal, especialmente composto por lutas somente de pesos pesado. Os rápidos KOs de Miocic, Roy Nelson e Cain Velásquez ainda permitiram a reprise de lutas preliminares como a infeliz primeira derrota do Edson Barboza ainda que transmitissem a maravilhosa vitória do CIGANO! Brindei um delicioso Mojito para celebrar... 140 pesos (aproximadamente R$ 15,00), assim como quase todos os drinks, enquanto chopp/cerveja rondava os 95 pesos (aproximadamente R$ 10,00). De lá voltei felizão pro hotel... como?? "JO SOY MOCHILERO". Nade de táxis! Não que eu seja contra, mas é bom evitá-los quando se quer explorar de verdade uma cidade e seu cotidiano. CONTRARIEI o conselho do mané da portaria do hotel desde que eu havia saído... fui de busão, já de olho no sentido oposto para descobrir as linhas de regresso... 116. De longe avistei que havia pessoas no ponto, então... acabei descobrindo que ônibus em Montevideo são 24 horas! Que beleza... e a segurança? Bem, como havia 5 mulheres e mais ninguém no ponto... deduzi que era seguro. E de fato... minha impressão sobre a cidade começou a mudar bastante ao longo do caminho de volta. Era quase 2 da manhã e havia gente caminhando calmamente pela orla, gente sentada olhando o rio, casais namorando (no bom sentido, caaalma) tranquilamente, pessoas de diferentes sexos/idades nos pontos de ônibus, pessoas passeando com seus cachorrinhos de estimação, pessoas, jovens ou velhas, sentadas em bancos de praça, conversando tranquilamente, no meio da madrugada em lugares movimentados ou desertos. Alguns costumes me chamaram a atenção... o fato de uruguaios homens se beijarem no rosto ao se cumprimentarem, ou amigos fazerem companhia um ao outro para esperar o ônibus em que somente um embarca. A imagem embassada de "decadência" que eu havia mencionado acabava de se dissipar. É uma lição, oras... o que seria uma cidade "decadente"? O que importa é a relação das pessoas, entre as pessoas, e delas com a cidade. O que vi em Montevideo foi um conjunto de pessoas que desfruta e vivencia a cidade, caminha por ela livremente, na hora que for (claro que deve haver um ou outro lugar um pouco mais perigoso), nas ruas, praças... pessoas que aparentemente podem morar em residência sem avalanches de portões, muros agressivos,  concertinas. Mobilidade... pouca dependência do automóvel, acesso fácil aos locais com transporte público, inexistência de cobradores nos ônibus (embora houvesse em todos a tal da poltroninha na transversal, talvez uma recente mudança). Isso não tem preço! O que é melhor? A opulência de casas belas escondidas por trás de muros e carros importados que não se pode dirigir calmamente, num território hostil de metros quadrados supervalorizados... ou a simplicidade de uma cidade em cujos espaços públicos se pode caminhar e desfrutar sem paranóia, estabelecendo relações sadias e humanas entre seus cidadãos?

4 Days in Uruguay

Pois é, queridos leitores, conforme mencionado rapidamente num post da semana passada, em função dos aniversários do mês de maio, resolvemos dar uma passadinha breve no Uruguay. Mais ou menos o seguinte... em todo dia primeiro de Maio aproveitamos o feriado do dia do trabalho para aproveitar o aniversário do meu pai (chique, já nasceu em dia comemorativo). Acontece que nos dias 25 e 29, respectivamente, as aniversariantes são minha maninha e minha mãe... ou seja... para solucionar esta "injustiça histórica", neste ano de 2012, resolvemos criar um feriado "out of nothing" também para elas! De sexta a terça, iríamos para Montevideo. Foi esse o plano, e DEU CERTO! Agora inicio a série de posts sobre a viagem, que será contada "tim tim por tim tim".

DIA 25 E O AEROPORTO

As novidades já se iniciaram logo antes de embarcarmos. Com essa onda do surgimento de novas alternativas para deixar o carro em estacionamentos externos ao GRU com traslados "gratuitos", fizemos uma pesquisa e decidimos experimentar. No fim das contas, depois de cotar 3 ou 4 diferentes opções, escolhemos o tal do "Rede Park". Vale muito a pena. Ao longo destes anos, quando não era possível contar com ajuda de caronas de parentes/amigos, chegamos a contratar vans ou mesmo táxis com descontos. Agora... ao menos para viagens de curta duração, compensa estacionar o carro nas proximidades do aeroporto. 4 diárias e mais algumas horas saem MENOS de R$ 100,00. A cotação que fizemos segue abaixo e fica a dica!

.Diária: R$ 50,50 / 17h a 24h: R$ 50,50
.4 diárias + 17h: R$ 202 + R$ 50,50 = R$ 252,50

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.Diária: R$ 19,92 / Hora adicional: R$ 0,83
.4 diárias + 17h: R$ 79,68 + R$ 14,11 = R$ 93,79

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.Diária: R$ 25,92 / Hora adicional: 1,08
.4 diárias + 17h: R$ 122,04 (tarifa local) / R$ 117,52 (tarifa online)


Antes de desembarcar em Montevideo, devo deixar mais alguns pequenos comentários. Primeiro, sobre o trajeto do estacionamento ao GRU... passamos pela rodoviária de Guarulhos que, de longe, parecia ser um edifício interessante em construção... mas NÃO! O fato de estar SEM A COBERTURA não era sinal de proximidade da conclusão das obras... mas sim o motivo de seu mais novo apelido pós-inauguração: "E o Vento Levou". rs... não preciso explicar, OK? Enfim... o vôo foi Pluna (opção muito mais barata de looonge!), direto, com assentos de ônibus convencional e duração de duas horas e meia. Mas o curioso foi que, em substituição aos tradicionais bebês chorões, voaram conosco barulhentos torcedores IGNORANTES, digo, digo... ARGENTINOS (digitei errado a ordem das letras, kkkkk), do Velez Sarsfield (chuuuupa... dá-lhe Santos). Galera fanática e até tatuada! Mas sobrevivemos à algazarra e desembarcamos pouco depois no bonito MVD. Das opções de transporte para o Hotel (localizado na "Cidade Velha"), a mais vantajosa foi uma perua lotação van que vai sendo "preenchida" por R$ 20 / US$ 20 / 200 pesos por cabeça e deixando as pessoas ao longo do caminho em diferentes pontos.




Chegamos ainda de dia, o que deu tempo de nos acomodar com calma no hotel e nos arrumar para o niver da minha maninha, que foi no alto do 25o. andar do Radisson, que conta ainda com o cassino Victoria Plaza no mesmo edifício e fica do outro lado da rua em relação ao nosso Holliday Inn. O restaurante lá no alto se chama "Arcadia" e é tão chique quanto saborosos os seus pratos. O vegetariano aqui se deliciou com o Linguini da foto abaixo enquanto apreciava a bela vista noturna da região portuária da "Cidade Velha". O cassino, por sua vez, é bem fraquinho mais simples até do que os menores que visitei em Las Vegas, com um só bar, poucas mesas de apostas, sem salas especiais ou de apostas esportivas e mais "focado" em Slot Machines, mesmo.





Para finalizar o dia, como o hotel é bem localizado e ainda não era tarde, caminhamos ao longo da Avenida 18 de Julho, espécie de "eixo comercial" de Montevideo. Apesar de todas as lojas já estarem fechadas, a presença de bares, restaurantes, cervejarias e afins ao longo dela mantinham o movimento de pedestres. A descoberta mais curiosa foi a tal da "Plaza de Caganha", com seu nome de significado suspeito. E fomos descansar para o city tour que seria realizado no dia seguinte, sábado.