segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ZUMANITY – The sensual side of Cirque du Soleil


Essa tal companhia canadense é mesmo uma fonte inesgotável de criatividade. E a novidade do espetáculo “Zumanity” é a de mostrar um lado mais sensual do Cirque. O tema é o sexo. Abordado de forma ampla. (procuro não ler muito sobre o espetáculo para ser surpreendido, gosto de chegar sem ideias pré-concebidas, com a cabeça aberta). Entre tantas impressões e pensamentos que o espetáculo desperta, a que marca é: Sensualidade e erotismo sem vulgaridade ou obscenidade. Artístico, maravilhoso, deslumbrante, nobre.

Um dos aspectos que engrandecem o Cirque du Soleil tornando-o tão magnífico é sua habilidade em transformar clichês em algo especial, único. O fetiche da “colegial” é visitado em qualquer festa a fantasia e até em alguns clips conhecidos... mas fala sério, alguém já viu alguma colegial tão encantadora e sensual (e nada vulgar) como esta??? Sublime!
Outro aspecto responsável pelo sucesso interminável do Cirque é o conceito trabalhado por todos atletas/artistas de realizarem verdadeiras proezas atléticas que exigem do corpo um esforço máximo de seu limite físico!... mas aparentam não fazer esforço nenhum... e essa é a chave pra que a platéia alce voo e acredite na história, na interpretação, na magia! (não só impressionar, mas emocionar... arrancar não só “ooohs”, mas lágrimas) Pois a cena mais bonita de Zumanity... infelizmente NÃO ESTÁ em vídeo algum do youtube (o máximo que consegui está nos segundos 0:12 ; 0:47 ), portanto, fica quase impossível mostrar aqui pra vocês...
...é uma artista das cordas (acho que o nome correto da “modalidade” é “corda indiana”)... que interpreta uma mulher (e suas reações) durante um ato sexual. É uma abordagem envolvente, convincente, sensual, emocionante e ao mesmo tempo leve... leve... A gente se esquece de que se trata de um número dificílimo de um aparelho aéreo que exige o máximo de esforço e destreza atlética. A artista voa... é levada às alturas... se contorce (faz a gente imaginar o que se passa na cabeça de uma mulher quando ela fecha os olhos)... atinge o ápice, descarga, e relaxa... profundamente, eloquentemente erótico e nada obsceno, nada vulgar. Sutil... sutil... oras, atrizes pornôs se esforçam há anos para simular orgamos diante da câmera, da forma mais explícita possível (dizem que muitas “donas de casa pelo mundo também, rs)... pois Silvia Saint jamais seria tão convincente. É o sexo abordado numa aura artística que eu jamais vi igual, extrapolando a superficialidade física, entrando no campo das sensações. Pendurada em cordas, panos, ou coisa que o valha. Na hora a gente nem vê corda nenhuma... ela levita... voa... É mágico.


Por último, o terceiro número que mais marcou... quem disse que um anão é fadado a “interpretar” somente personagens pândegos (e por que não humilhantes?) sendo ridicularizados em programas de comédia na TV? Somente o Cirque para nos surpreender a esse ponto... no palco, o anão se AGIGANTA... ele VOA! (nada de correio elegante do Papagaio Vintém) Lindo demais de ver... (tudo que consegui está nos segundos 0:09 ; 1:11 ; 1:17 ; 1:24 deste vídeo).
Foto - Tomasz Rossa
“CIRQUE DU SOLEIL – A Reinvenção do Espetáculo” é um livro muito interessante que se tornou uma das grandes inspirações que me motivaram a estar AQUI, agora. (em futuros posts talvez eu coloque algumas passagens dele) Assistir a um espetáculo como esse, que ao mesmo tempo diverte (geniais as tiradinhas sobre o tema... assim como sempre genial é a interação dos artistas-“diretores” com voluntários que são chamados ao palco... é assim que uns tais “Melanie e Lincoln”, desconhecidos não só do público, mas também entre si, participam do espetáculo e ajudam a torná-lo único), impressiona e emociona, reforça mais minha busca. (nem mencionei a banda, a performance impecável de música ao vivo) Minha próxima meta quando estiver de volta em Las Vegas é assistir "Ká" e "O". Se der, ainda... Viva Elvis e Criss Angel´s Believe.
NOTA: O "agradecimento" do livro citado é de Novembro de 2005. Na época havia 11 espetáculos do Cirque pelo mundo, 4 somente em Las Vegas (página 7 do livro... "come on, guys"... isso não é um artigo científico, estou com pressa e NÃO me preocuparei com questões formais de ABNT sobre citações... rs). Hoje há 7 em Las Vegas, e o oitavo estreará em Dezembro (Michael Jackson - The Immortal World Tour). Em 6 anos, a empresa dobrou sua presença na cidade.
NOTA 2: Só havia assistido, até então, ao vivo, "QUIDAM", no começo de 2010, Parque Villa Lobos. Portanto, trocar o "Grand Chapiteau" pelo teatro do New York New York foi uma novidade e tanto a mais! E lhes digo que a visão do "Balcony" (sim... o setor mais barato, bla bla bla) é magnífica. "Pictures not allowed", acima é só uma pequena lembrancinha sem pretensões técnicas.

“Há um espetáculo de gala...

...porque hoje é sábado”
Sim. Cedo acordamos, cedo saímos... enquanto todos foram conhecer o grande Outlet de Las Vegas, resolvi iniciar minha cruzada atrás de ingresso(s) para o Cirque du Soleil. Ao contrário do que muitos dizem, conseguir ingressos para seus espetáculos no próprio dia (mas não exatamente barato) não é muito difícil. Para quase todos há duas sessões diárias, às 19:30 e 22hs. Logo no hotel já recebi oferta de venda para o Zumanity por US$ 60,00; quase fechei, mas resolvi ir até as próprias box offices dos cassinos (ficam um ao lado do outro) para conferir preços, lugares, condições, opções de espetáculo, etc... prático, pois uma única bilheteria do Cirque (fui ao New York New York, palco do Zumanity) já vendia para todos... mas os preços??? De US$ 83,40 a US$ 123,00 Zumanity, US$ 83,40 a US$ 172,50 o Kà. Eu começava a não entender absolutamente nada sobre a “lógica” (que talvez não exista, oras) dos preços de ingressos do Cirque (como é que num hotel “x” há descontos que tornam o ingresso mais barato do que pessoalmente, na própria bilheteria do evento??).


Mas tudo bem... seguindo conselhos da minha querida EF´s brazilian friend Tati, fui abordar uma das muitas barraquinhas que oferecem tours de toda espécie e descontos milagrosos. De galho em galho fui parar numa tal de “Tix 4 Tonight”, com descontos bem atrativos (Zumanity US$ 83,40 x US$ 52,35; Viva Elvis US$ 116,40 x US$ 61,95; por exemplo). O lugar fica bem atrás da garrafa gigante da Coca-Cola (cujo prédio é justamente a loja de produtos da marca, muito interessante... uma variedade de produtos tremenda, apesar do conteúdo) e está sempre com filas... vende os ingressos com no máximo um dia de antecedência para diversos espetáculos, não só do Cirque, mas shows, musicais de toda a espécie, descontos de jantares, etc... fica a dica! Anotem, pois um dia precisarão! Só que eles não têm site, somente um número de telefone. Pois bem... DEU CERTO! Comprei pra sessão de Zumanity às 19:30, pois queria pegar a primeira do dia (talvez por acreditar que os artistas estariam mais descansados...?).
   



O resto do prédio também é legal... tem uma loja só de M&Ms e também o tal “Gameworks”... uma espécie de “Playland” que na verdade não tem nada de grandioso, mas me chamou a atenção por algumas máquinas inspiradas, como o fliperama do Rambo, ou os game-simuladores da Harley Davidson, Mário Kart, Ferrari.
Com ingresso comprado, era hora de aproveitar o tempo passeando pelos cassinos. Resolvi então começar pelo primeiro da Boulevard, sentido sul-norte. Peguei o monorail (gratuito, por sinal) entre NY NY (tive que ir lá trocar o voucher pelo ingresso) e Excalibur e cheguei ao Mandalay Bay, palco do UFC 126 a se realizar neste próximo fim de semana, com a aguardada luta entre Anderson Silva e Vitor Belfort. Claro que dei uma passadinha na Box Office só pra ter certeza se não era mesmo mais possível comprar ingressos. “SOLD OUT”. Mas a muito simpática “Antonella” me recomendou ligar ao longo desta semana pois, segundo ela, nos dias próximos ao evento há pequenas “devoluções” de ingressos promocionais, que acabam sendo postos à venda. Quem sabe? Não custa tentar, não é mesmo?? Também aproveitei para perguntar sobre os ingressos do Musical do Rei Leão. Sussa... from US$ 64,00... quase comprei pra sessão das 16h, porém... pensando melhor, é ruim ver dois grandes espetáculos no mesmo dia... a gente sai inspirado pelo primeiro, assiste o segundo com a mente distante e, no final, o efeito do segundo (que já não foi tão forte) encobre o do primeiro. Melhor 100% de atenção em um só! Mais intenso e mais proveitoso! E fica o Rei Leão pra próxima oportunidade! Mas enfim... o cassino/hotel, em si, impõe respeito e impressiona. Segue o padrão de muitos caça-níqueis, mesas de jogos, salas de poker, próximas a gigantescos telões com diversas transmissões simultâneas de eventos esportivos (corridas de cavalo, basquete, futebol americano) para apostas... e é bem luxuoso. Tem também uma grande área de lojas (onde abrirá em Março, a primeira loja da Guinness nos EUA), boas e famosas.
Do Mandalay passei direto ao LUXOR (são conectados). Momento NOSTALGIA. Foi no LUXOR que me hospedei em 1998 com minha família e uma excursão maluca da Tia Augusta (como falei no post anterior). A pirâmide e estátuas inspiradas no Antigo Egito pareciam bem maiores quando eu era mais novo... rs... mas ainda estão lá e ainda chamam a atenção. E a disposição dos quartos do hotel seguindo a inclinação da pirâmide é mesmo demais! O cassino já não me impressiona tanto, e as lojas são poucas. O legal é que ele está recebendo duas grandes exposições - “Titanic: The Artifact Exhibition” (que deve ser similar à que eu visitei em 2007 no Ciudad de las Artes y las Ciencias de Valencia) e “Bodies: The Exhibition” (a mesma que estava na Cidade do México quando passei por lá, antes de chegar à Califórnia) – e também “Criss Angel Believe”, um show de ilusionismo que é uma espécie de parceria entre ele e o Cirque du Soleil. Fui só me informar no balcão sobre ingressos e a moça já veio dando descontos e oferecendo por US$ 41,00... uma pena não poder comprar já pra alguns dias depois (tinha que voltar para LA, oras)... mas na próxima visita a Vegas, esse espetáculo estará nas minhas prioridades! Assim como talvez também aproveite para visitar o tal “LAX”, um club que fica dentro do hotel.
   
Do Luxor pro Excalibur por uma passarela fechada... lojas meio fracas, movimento pequeno... mas a área do cassino era muito boa, quase no mesmo nível do Mandalay (também com a mesma divisão... "poker room" e telões para apostas esportivas). Assim como o Luxor, o Excalibur também me impressionou 12 anos atrás... hoje ainda falta, por exemplo, um grande evento. Está em cartaz o tal “Tournament of Kings”... mas não há nenhum grande show, musical ou algum espetáculo do Cirque du Soleil. Ao menos encontrei o Bob Esponja. De lá voltei pro hotel pra trocar de roupa e fui logo em seguida para o New York New York, assistir ao tão esperado Zumanity.
NOTA: Reparei que existe hoje uma certa divisão, ou “hierarquia” em Las Vegas... na base, alguns hotéis mais distantes do grande eixo da Las Vegas Boulevard, por exemplo, os da “Fremont Street” (em que há 12 anos havia uma espécie de “show de imagens” num forro metálico que ainda tá lá!). Num segundo estágio, os hotéis da ponta norte da Las Vegas Boulevard, por motivos diferentes (Sahara e Riviera por serem tradicionais, Stratosphere por suas peculiaridades). O Hilton fica um pouco “intermediário”... meio “fora do circuito” (assim como o Hard Rock Hotel, embora próximos da Boulevard) mas muito tradicional (quem não se lembra das lendárias apresentações de Elvis Presley na década de 70??). O terceiro estágio fica para os grandes hotéis da ponta sul da Las Vegas Boulevard, “do Encore pra frente”(até o Mandalay Bay)... e hoje em dia, eu diria que ter um espetáculo do Cirque du Soleil em cartaz funciona quase como uma “certificação”. Uma espécie de diferencial que dá um destaque neste “terceiro estágio”. Atualmente são 7 em cartaz:
imagem retirada do site http://www.vegas.com
- Zumanity @ New York New York
- KÀ @ MGM Grand
- Love (Beatles) @ The Mirage
- Criss Angel´s BELIEVE @ Luxor
- “O” @ Bellagio
- Viva Elvis @ Aria
- Mystère @ Treasure Island

E em 03 de Dezembro deste ano ainda estreará no Mandalay Bay: “MICHAEL JACKSON – The Immortal World Tour”.

LAS VEGAS É DO C...

...irque du Soleil. O tempo vai passando e minha admiração por essa companhia canadense só aumenta. Mas dedicarei um post inteiro a ela (e uma "nota" sobre sua função como "certificação de cassinos", rs), portanto... “let´s re-cap...” como disse na sexta-feira, correndo, resolvi ir de última hora pra Las Vegas, passar o final de semana. Tenho tanta coisa pra dizer que escreverei tudo de uma só vez, mas dividirei em “5” (CINCO) posts (o número eu coloquei por último, rs... o texto todo foi escrito entre a tarde de domingo, no carro, voltando pra LA, e a tarde de hoje... por razões mais do que óbvias, não haverá translation).
A estória começa com a desistência de um argentino... Humberto e seu Mustang (que ainda não tem um nome, mas algo me diz que isso já está sendo providenciado) montaram a caravana, que contava ainda com o casal brazuca Felipe e Débora. Fui convocado às pressas para cobrir o desfalque, e lá estávamos sexta-feira na estrada rumo à Conquista de Las Vegas! Com um ou outro pequeno contratempo (congestionamento MUITO grande, Las Vegas parece ser o destino de meia Los Angeles nos finais de semana), acabamos chegando por volta de meia-noite.

Descobrimos que vale sempre a pena fazer reservas pela INTERNET para os hotéis (minha dica eterna é o booking.com, testado e aprovado). As promoções são mesmo imbatíveis, e os preços praticados, diferentes. No hotel que inicialmente pretendíamos ficar, pela internet a diária sairia míseros US$ 30,00 para cada quarto duplo! De graça! Já no balcão da “Registration”... 85 doletas. Sem chororô. Mas “Deus escreve certo por linhas tortas”... acabamos então conseguindo vaga no Stratosphere por US$ 25,00 cada hóspede (nada mal, ainda assim muito barato) e, ainda que estivesse tarde, corremos para a Torre para avistar a cidade toda de noite. Eu parecia uma criança (dá até pra ver pela “cara de bobo” minha na foto). Não acreditava que estava de volta, 12 anos depois, ao mesmo lugar... a então recém-construída (acho q é de 96) grande torre de observação de Las Vegas! Em 98 fiquei extasiado com a visão privilegiada de tal ponto e agora, em 2011, a estória se repetia. Dava pra ver até mesmo a pirâmide e o longo feixe de luz de seu topo... LUXOR Hotel, o mesmo em que aquela velha excursão da Tia Augusta se hospedou.
QUANDO SOMOS CRIANÇAS TUDO PARECE MAIOR DO QUE REALMENTE É.
Stratosphere à parte, isso acontece um pouco em Las Vegas... os principais cassinos se distribuem ao longo de “metade” de uma Avenida, a tal Las Vegas Boulevard. A cidade é grande, mas nos meus 16 anos parecia maior ainda do que ela é hoje em dia (sendo que de lá pra cá cresceu). Os principais cassinos ficam no extremo sul da avenida, o Stratosphere fica no extremo oposto. Mas é a mesma avenida, logo... saímos caminhando por ela até que o sono batesse. Passamos pelo Sahara e pelo Riviera (remanescentes clássicos do “Ocean´s Eleven” de 1960, ao lado do Flamingo) que confesso, estão um pouco decadentes... assim como o Circus Circus.



Dos “jovens” Encore e Wynn (construídos, por sinal, no lugar do Desert Inn, também cenário do Ocean´s Eleven, implodido) “pra frente” (Las Vegas Boulevard sentido sul) é que ficam os melhores cassinos. Ainda passamos em frente ao Palazzo, Treasure Island e Mirage (além do interessante “Fashion Show Mall”), de onde avistamos tantos outros suntuosos (Venetian, por exemplo, que por sinal foi construído no lugar do Sands, o outro hotel de Ocean´s Eleven implodido). Já o “trecho norte” decepciona, parece mesmo um pouco “deixado de lado”. Apesar de haver obras em andamento, pouquíssimo movimento na rua de madrugada, muitos standzinhos de “catálogos” de putas profissionais mais antigas do mundo e até um caminhãozinho escroto ridículo divulgando as tais “Hot Babies direct to you”, “Girls that want to mee you”. Mas não pudemos seguir rumo ao sul... já eram 5 da manhã, portanto tivemos que voltar... time to sleep.



***PÁGINA INTERESSANTE QUE FALA SOBRE ALGUMAS IMPLOSÕES DE CASSINOS DE LAS VEGAS

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Going to Nevada...

...after SUBWAY´S LUNCH @ EF Lounge.


No caminho explico, galera! Ou amanhã, domingo, sei lá... assim que pararmos num hotel e eu puder reconectar... nosso destino... LAS VEGAS!

Have you all a nice weekend!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aos poucos...

...as grandes novidades vão se tornando menos frequentes, e ficando mesmo pros dias de final de semana. Por enquanto, minha rotina é a seguinte:
- Aula das 8:30 às 14:30 de segunda e quarta-feiras (1:30h de intervalo pro almoço)
- Aula das 10:00 às 17:20 de terça e quinta-feiras (3:00h de intervalo, não só pro almoço),
- Aula das 8:30 às 13:00 na sexta-feira.
Portanto, não é todo dia que sobra muito tempo livre (preciso estudar em algumas lacunas)... geralmente mais entre sexta e domingo. Por isso, prezados leitores... talvez eu deixe de escrever todo dia, mas não deixarei de escrever sobre todos os dias.

Como puderam perceber em meu último post, terça-feira foi um dia em que a saudade bateu forte... mas esse assunto fica para outro momento. Depois da aula da tarde teve “sessão pipoca” com o Eric, “Resident Assistant” da EF. Ele nos apresentou “Stomp the Yard”, um filme sobre HIP HOP cheio de musicalidade, dança, gírias, e um enredo pra lá de clichê. Mas valeu. Eu e mais dois brasileiros estivemos lá prestigiando-o.

Ontem, mais um dia de “Pizzada do BO” no almoço... no resto do dia um pouco de estudo... mas o legal foi descobrir, meio “acidentalmente”, pertinho de casa, uma grande loja de instrumentos musicais... a “SAM ASH”. Só passei em frente, mas ainda dedicarei boas horas a ela! Ah, e na Best Buy (também próxima de casa) tem uma “caverninha” de instrumentos musicais bacana, onde pude ver pela primeira vez um Roland AX-Synth, ou seja, que NÃO É MUDO (como os tecladinhos Polegar midi controllers usuais), mas tem um “sound generator”. Ainda dei uma passadinha no tal “DEL AMO FASHION MALL” (do lado de casa) pra ver os filmes em cartaz... “The Green Hornet 3D” em IMAX, mas não quis assistir sozinho. Fica pra outro dia. Yakissoba e mais “gororobas vegetarianas-indianas” no jantar, excelente!


Hoje, segunda oportunidade de curtir os tradicionais “DOLLAR DOGS”... só que, infelizmente, de novo meu prezado Bo ESQUECEU das salsichas de soja... tive que me contentar com “soda+chips for US$1,00”. Tudo bem, afinal de contas, café da manhã hoje foi mais tarde (aula às 10h) e REFORÇADO. Agora, estou relaxando um pouco na EF Residence antes de ir pra casa... amanhã começa outro final de semana, e algo me diz que será agitado.
Gradually the big news are becoming less frequent, and happening only at the weekends. For now, my routine is: Class from 8:30am to 2:30pm @ Mondays and Wednesdays (1:30 hour for lunch); class from 10am to 5:20pm @ Tuesdays and Thursdays (3 hours of intermission, not only for luch); class from 8:30am to 1pm @ Fridays. Therefore, it´s not always that I´ve got free time (I fill some blanks studying)… usually between Friday and Sunday. So, dear readers… maybe I´ll stop writing every day, but won´t stop to write about every day. As you could notice in my last post, Tuesday was a “homesick” day… but this subject will wait for another post. After noon´s class there was “HIP HOP MOVIE NIGHT” with Eric, EF Resident Assistant. He presented us “Stomp the Yard”, a movie about HIP HOP full of rhythm, dance, slangs, and a very cliché plot. But it was worth. Me and two Brazilians were there. Yesterday, another “Bo´s Pizza” for lunch… the rest of the day a little bit of study… but the cool stuff was to discover, “accidentally”, near home, a great musical instruments store… “SAM ASH”. I just passed in front of it, but certainly will spend some hours there! And at Best Buy (also near home) there is a good “musical instruments little cave”, where I could see, for the very first time, a Roland AX-Synth, that is NOT MUTE (as the usual midi controllers), but has a sound generator. In the way of home I passed through Del Amo Fashion Mall (very close to my home) to check it out the movies in theaters... “The Green Hornet 3D” in IMAX, but I didn´t want to watch ialone. Maybe another day. Yakissoba and other “vegetarian-indian” foods for dinner, excellent! Today, second chance to taste the traditional “Dollar Dogs”, but again, unfortunately, my dear friend Bo FORGOT the soy sausages… I had to settle for “soda+chips for US$1,00”. OK, after all, breakfast was later today (my class begins @ 10am) and REINFORCED. Now, I´m chilling out @ EF Residence before going home… tomorrow another weekend begins, and something tells me it will be hectic.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Saudade...

...a palavra que só existe na língua portuguesa.

"A PRESENÇA DA AUSÊNCIA"


"Saudade"... a word that only exists in the Portuguese language. It express the feeling of missing someone... "the presence of the absense"

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Azeitonas Pretas Californianas...

...não têm gosto! Sinto muito, prezados anfitriões, mas é a mais pura verdade. Depois de dois veggies delites, na sexta-feira eu confirmei minhas suspeitas com a pizza do Valentino (não menos deliciosa por causa disso), mas a pá de cal veio mesmo com minha terceira visita ao Subway. As azeitonas pretas simplesmente não tem gosto... de nada... não sei exatamente de onde elas vêm, mas sei que iniciarei uma campanha para que substituam pelas chilenas!
Em dias de semana às vezes será assim, mesmo... pouco assunto... embora tenha havido a novidade do ingresso de 2 (já conhecidas) novas alunas na sala, “promovidas” de nível: a mexicana nascida no Japão (?????) Tânia e a alemã Anna (aquela vegetariana, desde os 9 anos... já falei dela, aliás, das duas, em posts anteriores).
Acabei de jantar, me despeço postando esta foto (tirada hoje) da visão que temos diariamente da esquina da Escola, Palos Verdes X PCH. Vou ao Sharkeez e amanhã conto com foi.

I´m sorry, dear hosts, but this is true: Californian Black Olives do not taste! After two veggie delites, on Friday I confirmed my suspicions with Valentino´s Pizza (which was delicious anyway), but I had my 100% sure today with my third visit @ Subway. Fact: The Black Olives simply have no taste… anything… I don´t know exactly where they come from, but I know that I´ll initiate a campaign for replacing them for the chilens! On weekdays sometimes it´ll be like that… little issue... although there was the entry of two new students who joined our class, “promoted” from a level below: the Mexican born in Japan (????) Tania and the german Anna (she is vegetarian since 9… I already wrote here about them both, see old posts). Just finished the dinner, I say goodbye posting this today´s picture of the vision we have daily from the school´s corner, Palos Verdes X PCH. I´m going to Sharkeez and tomorrow will tell how it was.

domingo, 23 de janeiro de 2011

"Lava roupa todo dia"...

...não é o meu caso. Aqui vai rolar a cada duas semanas (e olhe lá!). Trouxe "estoque" suficiente pra isso... e hoje estreei a maravilhosa lavanderia da Sima! Fácil lavar, fácil secar... passar já não foi tão simples assim... demorei um tempão, mas deu certo. Café da manhã, lavanderia, estudo, almoço, bike pra residência da EF. Pitacos de Internet e um pouco mais de estudo, até ir pra praia pedalar e conferir mais um maravilhoso sunset, do King Harbor. Homework feita. Postarei aqui e mais tarde voltarei pra casa... dormir cedo hoje, amanhã mais uma semana começa!



Wash my clothes... once every two weeks... I brought "stock" enough for this... and today there was the debut of Sima´s wonderful laundry, for me! Easy to wash, easy to dry, not so easy to iron it... took me a lot of time, but it worked. Breakfast, laundry, study, lunch, bike to EF´s residence. A little bit of internet, a little more of study, and then I went to the beach to cycle and watch another wonderful sunset, from King Harbor. Homework done. I´ll post this and later return home... need to sleep early today, after all, tomorrow another week begins!

Let The Sunshine In...

...oba, sábado! Dia de ir pra Hollywood curtir HAIR e os arredores da Hollywood Boulevard. E como pela primeira vez eu iria pra lá de transporte público, tratei de acordar cedo para começar a epopéia! 8:15 caminhando pela Sepulveda, 8:30 na Hawthorne, 8:35 (ufa... pouca espera) já no 344. Depois o bom e velho 232 na PCH, me deixou na Estação Mariposa do METRÔ DE L.A.!

 Corro o risco de ser redudante, mas... Como o transporte público aqui é RUIM... itinerários bizarros de ônibus, e um metrô que demora (por volta de 15 minutos entre um trem e outro) para passar pela estação e trafega em baixa velocidade (além de ser caro, US$ 1,50, e eu fui trouxa, pois comprei um ticket e depois descobri que o “buscard” que nos dá OPEN BAR de ônibus da empresa “metro” também dá OPEN BAR nos “Metrôs”, que são todos da “metro”). Linha verde, baldeação na Estação “Imperial/Wilmington” pra Linha Azul, baldeação na Estação “7th Street/Metro Center e zás, finalmente a LINHA VERMELHA! (com cuidado pra não entrar no trem da “Purple Line”, que passa pelo mesmo trilho da “red line”).

A Linha Vermelha é sem dúvida a mais legal de LA. Tem três estações só na Hollywood Boulevard. Como eu tinha bastante tempo, resolvi descer na primeira delas (Hollywood Western) e seguir andando até o pedaço do Pantages Theater. Perda de tempo. Ao menos deu pra perceber que, até que se passe “por cima” da HOLLYWOOD FREEWAY, os quarteirões são meio decadentes e “semi” abandonados (mas entre eles descobri um restaurante vegan, wuhuuu). Aliás, cá entre nós, durante o trajeto pela linha azul (que funciona como VLP, mais lento), confirmei a minha primeira impressão de que, apesar de LA ser maravilhosa, tem alguns muitos quarteirões decadentes e com cara de “suburbiozão”. Pela Long Beach Avenue alguns galpões abandonados, muitos restaurantes mexicanos, um ou outro ferro velho (geralmente ao lado de espaços que parecem cooperativas de reciclagem de lixo), trechos abandonados de trilhos, um pequeno centro logístico.
Mas deixe isso pra lá... o “highlight” do dia era mesmo o musical HAIR, que encerra neste final de semana sua temporada no “Broadway LA” – Pantages Theater! Que peça fenomenal. Se passa no maravilhoso ambiente “paz e amor” de 1967, movimento hippie, sonzeira psicodélica (banda toda em cima do palco, muito bom!), Guerra do Vietnã. Há um enredo e há retrato dos principais personagens... alguns muitos esteriótipos (em um ou outro momento um pouco caricatural demais, talvez), mas a peça cria uma atmosfera nostálgica que parece tocar profundamente a parte da platéia que viveu de fato aquela época, ainda que alguns “pais desavisados” (ou não) tivessem levado suas crianças (há bastante insinuação sexual, e inclusive uma cena de uns 20s com quase todo o elenco nu, e me pergunto, será mesmo necessário?). O final (meio) dramático toca, mas logo em seguida, após os aplausos e apresentação do elenco, o público é convidado a subir ao palco e todo mundo entra numa farra muito alegre dançando e cantando com a banda. Fui e gostei. Muito! Recomendo! (só me preocupa um pouco o fato de meu inglês não ser suficiente para entender todos os diálogos... ainda tenho MUITO o que aprender...)

Antes da peça eu fiquei “fazendo hora” dando umas voltas pela Hollywood Boulevard (tendo inclusive presenciado a prisão de um travecão um(a) “crossdresser”. Me chamaram a atenção o “Larry Edmund´s Cinema Bookshop” (cheio de livros, posters, material gráfico de tudo quanto é tipo... fotos, texto, de filmes, artistas, livros didáticos sobre direção de cinema, cartoon, etc... uma espécie de “sebo glamouroso” para cinéfilos!); o “Hollywood Toys & Costumes” (“since 1950”... imagine uma “Ladeira da Memória” muito melhorada); o Prédio da Capitol Records; a “The Hollywood Experience Souvernis” (que se destaca um pouco das outras dezenas de lojas de souvernis pelo seu tamanho, localização, variedade de artigos e uma estátua gigante do Oscar); o Musicians Institute (escola de música contemporânea que eu preciso visitar um dia com calma)... e, claro, aproveitei para tirar algumas fotos a mais pela Walk of Fame, com direito a encontro com o lendário e eterno DR. STRANGELOVE!
  
Ao lado do Kodak Theater (e conectado a ele pelo acesso da lojinha) fica o Hard Rock Cafe, local escolhido para o almoço-jantar pós-peça. Veggie burger com (alguns muitos) refills de Coca (já falei aqui das minhas sessões esporádicas de junk food); tirei as fotos (e filmagens) de praxe e segui pro metrô para voltar pra casa, sem antes me esquecer de tirar algumas poucas fotos noturnas aproveitando meu primeiro anoitecer por lá (já é a QUARTA visita a Hollywood, hehe... na do Avalon já estava tarde).
É... ainda não aprendi a tirar fotos de mim mesmo...
Problemas com o 232, mais de uma hora de espera, mas ele chegou e segui pra Residência... pessoal tava de boa pois muita gente vai ao Six Flags amanhã cedinho (busão sai às 7h). Eu e Humberto confabulamos um pouco... pequenas avaliações sobre a escola da EF, e segui aqui para casa. É... o dispositivo USB não está plugado no CPU da sala... Sima deve ter guardado... paciência, escrevi hoje, postarei amanhã assim que puder.  (post longo, sem “translation” hoje, sinto muito)
Sorry, buddies... large post, no translation today...
Escrito na Madrugada de Sábado pra Domingo, postado Domingo à tarde na EF Residence