domingo, 2 de janeiro de 2011

“ESTOY AQUI”... La Cucaracha, segui os passos do Menudo e “hoy me llegó a México”

Primeira Etapa da Travessia concluída! Por volta das 20:00 de Tenochtitlán da Cidade do México (meia noite de Sampa, horário de verão), a aeronave da AEROMEXICO pousou em solo cucaracho mexicano.  Por aqui passarei ainda três dias, após os quais seguirei viagem rumo a L.A.!!!
Confesso que eu havia me esquecido de como é ruim voar longas distâncias de dia. Das últimas vezes, decolagem de noitinha, pouso de manhãzinha... fácil passar grande parte das horas do vôo dormindo. Voando de dia não, principalmente quando (outro detalhe de q havia me esquecido) há uma bebê CHORONA duas fileiras à frente (movida a pilha Duracell, aquela que dura, dura, dura dura...). Não havia CHUPETA que resolvesse! E o canal do áudio do fone com mau contato... é, foram 9 LONGAS horas pelos ares.

Ainda assim, no fim das contas, eu diria que a Aeromexico foi uma surpresa agradável, com um bom serviço de bordo e atendendo eficientemente às minhas exigências Veganas. No almoço, hamburguer vegetal (não sei se era de soja), com arroz integral e legumes, acompanhados por uma saladinha; no “lanche-jantar”,  bife vegetal (acho que era de glúten, saboroso...) com tofu (não tão saboroso...) e frutas:

 

O desembarque no aeroporto foi tranquilo, tanto no “baggage claim” quanto na imigração (passei ileso com meu pacote de café e uma cachacinha na mala, hehe). Só acho que fui meio mané na hora de pegar o tal “táxi autorizado”. Talvez por cansaço, ou ansiedade, fui direto no “YELLOW CAB”, ao invés de caminhar mais adiante para analisar outras opções. Resultado: absurdos 250 pesos (algo em torno de R$ 40,00; ou US$ 22,00) pré-pagos (praticamente um Martírio de Joana D´Arc, que por sinal ainda não assisti por achar meio "carinho", hehe), mas que ao menos me levaram com segurança ao hotel, em cerca de meia hora.
Ao longo do trajeto já tive as primeiras impressões da cidade. Diferentemente do que estou acostumado a ver, o aeroporto fica numa região próxima da central, com bastante ocupação nos arredores. A paisagem no caminho, no entanto, lembra um pouco São Paulo, diferenciando-se em alguns pontos, como a altura dos prédios (bem mais baixos), e se assemelhando em tantos outros. Corredores de ônibus, largas avenidas, ruas um pouco sujas, edifícios nem tão bem conservados (lembra um pouco o centro). Mas a “Lei Cidade Limpa” ainda não chegou por aqui. E faz falta, viu? Algumas marcas conhecidas (Domino´s, Walmart), e outras já esquecidas (Seven Eleven... será que eles têm o saudoso “SLURP”????). Outro ponto em comum... um número relevante de placas (nomes de ruas, destinos, regiões, estabelecimentos) com palavras astecas, lembrando que em Sampa não são poucas as referências ao tupi-guarani  (Anhangabaú, Ibirapuera...)
Enfim... depois de um tráfego que se assemelhou ao nosso somente na Avenida “Lazaro Cardenas” (não custa lembrar que hoje é domingo), cheguei ao Hotel (muito simples, mas bem localizado), que fica a poucas quadras de pontos turísticos do Centro da Cidade, como a Catedral e o Templo Mayor, o Zocalo, a Alameda Park. Cá estou desfrutando do WI-FI (gratuito, OBA), e pensando na programação de amanhã, enquanto escrevo a vocês. Provavelmente visitarei Teotihuacan e suas pirâmides, e depois ainda restarão alguns museus (que não abrem em sua maioria na lunes segunda-feira) , sendo o principal, sem dúvida alguma, o Museu de Antropologia (no qual devo investir meio período ou mais!).  E visitarei “La Condessa” (espécie de “Vila Madalena” daqui) em uma das 2 noites que me restam, pois esta, como pode-se perceber, servirá para meu descanso.


Câmbio, desligo...
Ciudad de México, 02 de Janeiro de 2011, 23hs

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