Chegou o sábado! Sem aulas, a atividade do dia foi o City Tour por L.A. (especialmente para os novos estudantes) passando por alguns dos principais pontos de Downtown. Antes da saída, no entando, tratei logo de abrir uma conta no “Bank Of America” (sem tarfias, aleluia), afinal de contas, guardar debaixo do colchão alguns muitos dólares que trouxe em papel moeda do Brasil não seria lá tão inteligente. Por trás disso há uma pequena curiosidade... os bancos aqui abrem de SÁBADO! Das 9 às 14, mas abrem, com todos os serviços!
Pois bem... atravessando a rua eu já cheguei na escola, de onde saiu a excursão. Após alguns quilômetros pela freeway (ô cidadezinha FEITA SOB MEDIDA para automóveis), paramos na Union Station (uma espécie de “Victoria Station” daqui), de onde se acessa várias linhas de ônibus, metrô, e trens tanto metropolitanos quanto para outras cidades, como San Diego, por exemplo. Prédio bonito por dentro (não gostei da fachada da entrada) e suntuoso... mas por ele já deu pra sentir que o clima de Downtown é um pouco mais perigoso do que nas praias (não farei comentários adicionais para não soar preconceituoso).
Da Union Station subimos as colinas rumo aoGriffith Observatory, de onde pudemos ter boas visões panorâmicas de L.A. (só que o tempo estava levemente nublado, o que foi suficiente para impedir que avistássemos as praias). De lá também se pode ver o letreiro de Hollywood um pouco mais de perto. No meio do caminho, flagrei um outdoor no mínimo “curioso”(3ª Foto)... vejam vocês mesmos e tirem suas conclusões...
Hora do almoço e o lugar escolhido foi o Farmers Market. É uma espécie de “mercado municipal” que fica logo ao lado de um complexo luxuoso chamado “The Grove”, o que nos deu muitas opções de lojas para compras (todo o tipo de coisa, incluindo famosas grifes de roupas, mas eu gostei mesmo foi da TASCHEN!) e também muita variedade de "barracas" de comida. No entanto, foi em um supermercado (ali pertinho, atravessando a rua) que tive minha PRIMEIRA REFEIÇÃO TOTALMENTE VEGAN de L.A.: Almocei um belíssimo hambúrguer de quinoa com muitos ingredientes vegetais preparado pelo Joshua, num tal de "Whole Foods Market", uma espécie de supermercado de produtos orgânicos (muitos dos quais vegans... aliás, no seu interior não faltam placas, cartazes e dizeres sobre o vegetarianismo) que havia sido indicado justamente pela Erika (a simpaticíssima professora de literatura que conheci no Shuttle). Foi uma dádiva!!!... vejam abaixo a variedade de opções... já para beber, suco californianode laranja orgânica.
Depois do almoço partimos para Hollywood, onde caminhamos pela Calçada da fama, passando pelo Chinese Theater (com as "pegada"s de diversos atores), em volta do qual há ainda o Museu Madame Tussaud´s, o Hard Rock Cafe, uma loja de artigos da Disney, El Capitan Theatre, tantas outras lojas e o Kodak Theater. Este último foi definitivamente o que mais me chamou atenção, afinal... expõe um cartaz gigante sobre a próxima atração a estrear no “2011 summer”: IRIS, um espetáculo do Cirque du Soleil! Mal posso esperar para assistir, já tratarei de ir logo atrás dos ingressos! Como o tempo era escasso (pouco mais de 1h nesta parada), não deu pra ver muita coisa. Honestamente, comparada a 12 anos atrás (conheci Los Angeles em Julho de 1998, época em que coincidentemente o famoso filme “City of Angels” estava sendo lançado, enquanto o Brasil era humilhado virando definitivamente freguês dos franceses com uma goleada sonora de 3 a 0 perdia a Copa), a Calçada da Fama me parece praticamente igual. A única “estrela” mais disputada era, OBVIAMENTE, a de Michael Jackson. Muitos artistas de rua contribuíam para alguma “muvuca” de pedestres: alguns apresentando números, outros andando fantasiados (Homem-Aranha, Homem de Ferro, Rambo, Transformer...) para ganhar a vida tirando fotos por US$ 1,00. O único que não cobra nada (e, cá entre nós, é o mais legal) é o SHREK!
De lá voltamos direto pra escola, e infelizmente não deu tempo de passar pela Rodeo Drive, uma espécie de “Oscar Freire” 23448745 vezes mais cara e glamourosa (quem se lembra do filme Pretty Woman, com Julia Roberts e Richard Gere, sabe do que estou falando). Hoje, sem barzinho... voltei pra casa para ver se descanso um pouco. No caminho, pela primeira vez encontrei o “Del Amo Mall” (um shopping relativamente grande, cheio de lojas e conectado à MACY´s) ABERTO, e aproveitei pra dar uma volta nele... há um tal de “Lazy Dog Cafe” que parece merecer uma visita outro dia. Aliás, lembrar dele me abriu o apetite, só que hoje aqui não tem jantar, o que me irritou PRA CACETE um pouco. Anyway... vou ficando por aqui.
Escrito em 08 de Janeiro, 22:00h
2 comentários:
Me divirto mto vendo q, aos poucos, além de aperfeiçoar o inglês, vc está aprendendo sobre a cultura americana.
Sobre o outdoor, por exemplo, enquanto aqui no Brasil existe uma discussão interminável sobre a legalização da marijuana, nos EUA eles se beneficiam da parte 'médica' da planta para usá-la em tratamentos de diversas doenças. Ou seja, as pessoas só podem usar se o médico preescrever.
O Whole Foods Market é mto legal mesmo, é um supermercado famoso nos EUA, e as pessoas vão mto nele justamente pq é tipo os nossos sacolões aqui de SP: tem frutas e verduras fresquinhas. Mas, óbvio, nos EUA é tudo super certinho, arrumadinho, orgânico. Te falei q não seria difícil encontrar esse tipo de coisa.. Ah, e o suco de laranja é coisa típica daí, viu.. não à tôa LA tb eh conhecido como Orange County! =)
Aproveite sua viagem, to gostando bastante dos posts e, assim q tiver tempo, comentarei mais por aqui.
Bjsss da sua sis!
Valeu pelo comentário, maninha... o que eu achei "engraçado", mesmo, é que por trás do outdoor a gente percebe que está implícito um esquema de fraudar os tais cartões (a abordagem é de venda de um produto, não de problema de saúde pública). Parece que por aqui também há algo que se assemelhe ao velho jeitinho brasileiro.
Pode deixar que estou aproveitando sim! E se o papo é "a cultura americana", hoje foi dia de BEACH GAMES! E depois NBA... hehe! Bjssss
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