quinta-feira, 30 de junho de 2011

4 Days in San Francisco (4)

Quarta-feira (22) e ÚLTIMO DIA em San Francisco.

O check-in no hostel é até as 10am, portanto tratei logo de juntar minha tralha, trancar no locker (isso eles permitem... muito bom!) e sair para curtir minhas últimas horas na cidade. Havia somente duas metas, muito claras:
1) Visitar o campus da UC Berkeley;
2) Visitar o MOMA
Berkeley é uma cidade conectada diretamente a San Francisco, localizada do outro lado da Baía, e praticamente colada a Oakland. Pra chegar lá, a dica da Roni foi simples: pegar o tal do "BART". O transporte público na região de San Francisco é um pouco estranho... pelo que entendi, eles têm uma companhia chamada "muni", cujo sistema inclui os "bondes", os ônibus e uma espécie de metrô. No entanto, existe TAMBÉM um trem subterrâneo (ou seja... o q chamamos de "metrô") "INDEPENDENTE", chamado BART. É muito bom (carpete e bancos estofados) mas meio carinho... no fim das contas ida e volta saíram por uns 7 dólares...


O legal mesmo da cidade é a sua Universidade, muito famosa. Foi o que realmente motivou minha visita, já que, como eu falei no "check-in" do FB, não consigo ficar longe de uma sala de aula... rs... adoro uma universidade! E fiquei simplesmente caminhando pelo campus, que é muito arborizado e repleto de edifícios bonitos. A atmosfera é mesmo inspiradora e há outros tantos edifícios lindeiros que fazem parte da universidade, dos quais se destacam claramente o Greek Theatre (atenção... não confundir com o de Hollywood...) e o Museu de Arte. Infelizmente, sem muito tempo no dia, não pude visitar as exposições do mesmo... mais um ítem para a lista da minha lista de "pendências", hehe. Mas obviamente reservei algum tempinho para visitar o centro da Berkeley Extension que, no entanto, não oferece cursos na área de Music Business. Pelo caminho ainda visitei o Civic Center, que não se compara ao de San Francisco, e um trailer bastante curioso, cujo tema é o BRASIL!!!





Pegando o BART de volta e caminhando por alguns edifícios interessantes... logo tive mais uma e... a grande frustração da viagem: Eis que chego À PORTA do MOMA e... "The Museum is Closed Every Wednesday". Não só frustração, mas outra das lições que, espero, eu tenha aprendido em San Francisco... SEMPRE verifique as DATAS e HORÁRIOS de FUNCIONAMENTO dos museus (e demais atrações) que você pretende visitar! Eu costumava fazer isso... mas me habituei com os museus daqui de LA... e deu no que deu!




No entanto, como eu havia reservado umas 3 ou 4 horas pra visita... resolvi aproveitar o tempo visitando outro ponto turístico que eu havia deixado de lado... o Golden Gate Park! Para chegar lá, do Museu, é moleza... bus 71 na Market Street... e só! Ainda tive sorte de passar por uma "blitz" da Haagen-Dazs com três pequenos quiosques (para bom...), o que tornou a espera pelo ônibus um tanto quanto saborosa! Ah, se houvesse sorvete NA FAIXA sempre que eu esperasse ônibus aqui em LA... eu hoje estaria sofrendo de OBESIDADE MÓRBIDA! hehe... mas enfim... o itinerário do 71 é bem legal e passa por quase toda a Haight. Entrei no parque pela altura da 23nd e fui caminhando, passando pelo lago, pelo "Spreckels Temple of Music", Academia de Ciências e De Youns Museum... que está com uma Exposição temporária de ninguém menos que PABLO PICASSO... com diversas obras vindas diretamente do seu museu de Paris. Uma pena não ter tido, àquela altura, tempo suficiente de apreciar... e como é temporária, nem "pra próxima" eu posso deixar. Ao menos como "prêmio de consolação" antes de sair do parque ainda passei pelo "orquidário" (ou sei lá como o chamam).







Ônibus 71 no sentido de volta, sem precisar pagar de novo pois o ticket é válido por algo em torno de 2hs e meia desde o momento em que você paga. Inda resolvi, de curioso, saltar na Haight pra conferir o que era a tal placa... "Greenburger". QUE VEGETARIANO QUE NADA! Lanchonete normal... o "green" provavelmente se referia a outra coisa...

...e é isso... últimos passeios pela Downtown e seus prédios antes de chegar ao terminal da Greyhound que, dessa vez, não só cumpriu o horário direitinho como ainda mandou um ônibus com estofado confortável e o melhor... WIFI! E tomadas em todos os assentos! Uma beleza! Pra completar a minha ligeira alegria após algumas pequenas frustrações... eis que encontrei minha Bike ali, INTACTA, exatamente no mesmo lugar e do mesmo jeito que a deixei! INCRÍVEL!!! Será que tentarei o mesmo na Estação da Luz???





(escrito nem lembro mais quando, postado taaaaaaaaaardiamente na quinta-feira cedinho, mais de uma semana depoissssssss... q vergonhaaaaaaaa)

terça-feira, 28 de junho de 2011

4 Days in San Francisco (3)

Terça-feira (21): A idéia do dia era conhecer a região do Presidio Park, visitar o Museu Walt Disney (que descobri vendo cartazes pelas ruas), visitar o Museu Legion of Honor e a Golden Gate. Nem tudo saiu como planejado.

Vamos lá... caminhei um pouco por Nob Hill para verificar alguns pontos de destaque do guia que haviam ficado de fora no primeiro dia. Nada de muito empolgante... Lafayette Park e Alt Plaza... até que cheguei às proximidades do Presidio Gate para adentrar o Presidio Park. Muitas vistas bonitas lá dentro, caminhei descida abaixo admirando o que, na verdade, é como se fosse um bairro... MUITO arborizado, mas com algumas poucas (e bem restritas) casas, um ou outro prédio “institucional”. Alguns (não tão longos) minutos depois eis que avistei, FINALMENTE, o Wal Disney Family Museum! Parece bem recente... construção nova e com vizinhas ainda em obras. Mas chegou a primeira decepção (e a segunda lição da viagem) do dia: “Closed Every Tuesday”. 


Pois é... e eu que já tava achando que era “coisa do destino” essa overdose de Disney World na última semana... bem, mas não deixa de ser, certo?? O pior é que eu tinha reservado um certo tempinho para esta visita... por isso, e também já não tão motivado, acrescentando o fato de o caminho da saída pelo Arguello Gate ser bastante íngrime (malditos mapas de guias sem curvas de nível... AH!!!)... fui caminhando leeeeeeeentamente até a Avenida Clemente... ESSA SIM merecedora do "apelido" de CHINA TOWN... em muitas lojas nem na vitrine há referência ao idioma Inglês... e os Bancos (of America e outros) tem dois letreiros... um em cada idioma! "Vendinhas" vietnamitas complementam a influência asiática.

Lá pelas tantas cheguei no Lincoln Park, que tem um grande campo de golf logo na entrada. Começa a ficar mais bonito, mesmo, no local onde fica o Museu. De lá avistamos tanto a baía quanto o Oceano Pacífico, de uma “beirada” de falésia (ou coisa do tipo... vivo confundindo essas nomenclaturas). Mas o bacana mesmo, e que valeu o dia, foi a coleção permanente do museu. Logo na entrada, ainda pelo lado de fora, em frente à fachada, um dos exemplares “O Pensador”, de Rodin. Aliás, o museu tem uma galeria SOMENTE para as suas esculturas. No piso térreo, as galerias começam com obras do século 14 até o início do século 20. Chamam a atenção quadros de El Greco ("São João Batista"), Edgar Degas e Claude Monet, ainda que o seu "Ninféias" estivesse ausente (por empréstimo, provavelmente)... mas ainda havia em exibição duas outras obras do autor. Faltando alguns minutos ainda pude visitar rapidamente o andar de baixo, com peças arqueológicas da Antiguidade e exposição de artefatos de porcelana. Pontualmente às 5:15pm o museu fecha. No caso da terça-feira, ainda haveria uma espécie de cocktail ou celebração de qqer outra coisa com buffet e tudo o mais! Os preparativos, pelo menos, estava bem pomposos... rs




 

A descida a pé é muito bonita. Passa por algumas trilhas com vistas diversas, e pelas casas bonitas ao longo da "El Camino del Mar". No entanto, no meu caso... não parava de soprar um nevoeiro que, em poucos minutos. COBRIU nossa amiga Golden Gate. Mais outra pequena frustração do dia, da viagem... hehe, assim como 13 anos atrás... a ponto quis SE ESCONDER de mim... mas como sou brasileiro e não desisto NUNCA, esperei o melhor momento em que ao menos uma boa parte dela se mostrava... e consegui fotografar!



O passeio da ponte até o Fisherman´s Wharf seria muito mais legal de ser feito de bicicleta do que a pé. Já no cair da tarde, pouca gente na prainha se banhando no mar... também, o vento que soprava (lembra do noveiro?) era bem frio... e a paisagem, hum... um pouco monótona. Ainda passei pelo Palace of Fine Arts, que é muito bonito, antes de cruzar o Fort Mason, que já não é tanto. Em seguida rolou um pistop salvador no In-N-Out, onde consegui um hamburger com o dobro dos ingredientes por pedir sem a carne, versão "vegetariana". E como não poderia deixar de faltar... Hard Rock Tour pra fechar a noite!



De lá pro hostel (com direito a bonde F com maquininha quebrada... wuhuuuuuu... passagem de graça) e eis que terminava minha última noite em San Francisco.

Escrito no ônibus e no final de semana, postado terça (uma semana depois) cedinho

domingo, 26 de junho de 2011

4 Days in San Francisco (2)

SEGUNDA-FEIRA (20.06): Já que o check-out do hostel era somente ao meio-dia, decidi passar a manhã caminhando por China Town (que tem um capítulo específico no guia) e por outras ruas de Nob Hill. Foi um verdadeiro desperdício de tempo um pouquinho decepctionante. Foi como andar por certas regiões do centro de São Paulo... só se destacou um pouco o Gateway e o Chinese Culture Center. E por lá ainda tem o Cable Car Museum. Mas legal foi mesmo passar pela Huntington Square e sua “quase anexa” Grace Cathedral. Com um labirinto que pode ter "1001 utilidades", seu interior é mesmo bonito.




De um hostel pro outro, devidamente instalado e com check-in feito, combinei de encontrar minha velha amiga da EF Redondo Beach, a israelense Roni, no Pier 39. Encarei o "Bonde" (italiano, pelo q percebi) linha F e, aproximadamente uma hora depois (entre tráfego e tempo de espera), finalmente minha viagem começava a ficar bem mais legal! Hehe...

Eu tinha algumas lembranças da viagem de 1998, mas muito poucas, e diferentes... o Pier não tem comparação com nenhum dos de Los Angeles... maior e mais requintado tanto que o de Santa Monica quanto o “King Harbor” de Redondo Beach, ele tem diversos restaurantes (algumas mais “finos”, outros nem tanto), lojas, cafés, um carrossel, o Hard Rock Café (yeaaaaaahhhhh) e uma loja de objetos colecionáveis similar àquela visitada em Las Vegas (achar tópico e botar link). O sol estava de rachar (wohoo) e minha anfitriã me levou nos melhores lugares... inclusive para ver os “SEALs” (leões marinhos) batendo um papo descontraído. Não só o Pier 39 é bastante movimentado, mas quase toda a região dos Fisherman´s Wharf. Ainda há por ali um Wax Museum, um Ripley´s Believe it or not, pequenos centros comerciais (não chegam a ser shoppings centers) e até mesmo galerias de arte! E o mais legal, tanto pra Roni e nosso companheiro venezuelano Ernesto (os “dissidentes”) quanto para todos os demais alunos da EF: A escola de San Francisco é MUITO BEM LOCALIZADA. Em plena Hyde Street... a poucas quadras (e muita inclinação) da ladeira da "Lombard Street". Dela eu lembrava MUITO BEM, hehe... e foi uma delícia revisitar!




Entre as galerias de arte, destacaram-se pra mim a Franklin Bowles Galleries, com duas unidades ao longo da Beach Street. Em uma delas, quadros de Leroy Neiman... já na outra... ninguém menos que DALI, PICASSO, CHAGALL e MIRÓ. Inacreditável!



Resolvi portanto passar o resto do dia por ali... esgotando dois “capítulos” do guia (Fisherman´s Wharf e Downtown San Francisco) passando a pé pelos pontos de destaque. Chamaram a atenção novamente a Transmerica Pyramid, o Embarcadero Center e a Levi´z Plaza. Enquanto anoitecia, já voltava de Downtown pro hostel caminhando pela Market Street. Levei praticamente o mesmo tempo que o “bondinho” que havia me levado ao Pier 39. Pelo caminho muitas fotos de edifícios interessantes, e alguns pitstops, como no Contemporary Jewish Museum e na Grant Ave, rua com marcas famosas, como Diesel, Disney e Ferrari.



 


Depois de um deliciosíssimo Subway e já no hostel... outra novidade... A cozinha 24 horas é movimentada entre refeições e bebedeiras. Fiquei praticando meu “listening” enquanto atualizava o blog e mandava e-mails, respondia FB e cuidava de algumas coisas... até que chegaram dois poloneses um pouco frustrados com a noite da cidade. De carro, passaram por muitas ruas mas nada encontraram além de pubs com meia lotação. Foi o suficiente para eu decidir nem arriscar a descobrir umas baladas... fui mesmo é descansar para o dia seguinte!

4 Days in San Francisco (1)

ON THE ROAD AGAIN - Como eu já havia dito no post anterior, a viagem rodoviária para San Francisco seria feita via "Greyhound", a mesma empresa com que fui pra San Diego, dessa vez pegando o "night bus" da 1:15am (pra deixar claro... trata-se do domingo, dia 19 de Junho). Por volta das 6 e meia da manhã o mesmo ônibus chegava, com 40 minutos de atraso, onde os passageiros com destino a San Francisco deveriam fazer um trasnfer:  a cidade de FRESNO. Aquela mesma... cuja universidade é a única na California que tem convênio com a FEA, hehe. A partida do “novo ônibus” estava programa para as 5:50 am. No fim das contas saímos quase às 8 da manhã...

  
Ainda foram feitas paradas em San Jose, Oklahoma e não sei mais onde até que FINALMENTE, às 12:55, chegamos a San Francisco com 2 horas de atraso (wohoooooo).


A primeira lição do dia (e da série de lições que aprendi na viagem) foi muito simples: aprender a confiar nos pouquíssimos hostels listados no booking.com e lidar melhor com minha insegurança quanto a este tipo de hospedagem. “Malandro que sou”, acreditei que, por ser domingo e minha chegada estar programada para ainda de manhã, eu poderia com calma “checar pessoalmente” o espaço antes de decidir me hospedar. Bem localizado (4 ou 5 quadras do SFMOMA) e aparentemente seguro... LOTADO. @#*&¨@#! Depois eu vim a descobrir que houve uma demanda fortíssima de última hora por causa de um grupo que teve problemas em seu voo. Paciência... ao menos pelo caminho pude já passar por alguns pontos turísticos, incluindo o próprio MOMA.



...o lance então foi mesmo recorrer à minha lista reserva de opções de hostels. Pelo caminho ainda perguntei, só por curiosidade, o preço de uma noite de hospedagem num tal “Rodeo Inn” US$ 86??? Tá louco! Agradeci, portanto, ao encontrar vaga no “Encore Express”. Localizado próximo a Nob Hill, o preço era razoável... se bem que eu não contava com a taxa (tarifa de 15,5%) que veio a ser acrescida depois, mas tudo bem. O quarto era confortável apesar dos dois beliches... o prédio inteiro tinha cara de hotel antigo que, para se adaptar à “modernidade”, foi transformado em hostel. Cumprimentei meus dois roomantes irlandeses, conectei rapidamente para fazer a reserva para as duas próximas noites naquele primeiro hostel via booking.com e saí com pressa para aproveitar o dia!

Primeira parada: Civic Center. Mais ou menos equidistante dos dois hostels, era o ponto de destaque do guia mais próximo de onde eu acabara de fazer o check-in. Fazem parte pelo menos 5 (cinco) edifícios que ficam em volta da praça...  a "City Hall" (1), a Suprema Corte (2), o Museu de Arte Asiática (3), a Biblioteca Municipal e o Auditório (4). Atravessando a Van Ness Avenue a gente ainda encontra a Opera House (5) e o Herbs Theatre (6), assim como o Symphony Hall (7).








Seguindo o guia em direção Golden Gate Park, tive um banho de edifícios vitorianos e passei por alguns pontos destacados... a Praça Alamo (de onde se avista as tais "casas geminadas" de 1878, tombadas, e muitas torres da Downtown), Hayes Valley Playground e uma agradável surpresa com a escultura maluca de uma mulher gigante e a tal University of San Francisco, não tão agradável assim.



HAIGTH ASHBURY: O local é considerado como o berço do movimento “Flower Power”. Ainda na década de 60, a região ganhou notoriedade por ser tão ocupada por hippies e ter se tornado praticamente um pólo do movimento. O clima das lojas/bares/cafés/restaurantes/demaisespeluncas é bem despojado e me lembrou um pouquinho nossa Vila Madalena paulistana, e bastante o Camden Town londrino. A Haight Street termina no Golden Gate Park, que deixaria para visitar em outra ocasião e, por isso, continuei caminhando atrás de pontos destacados pelo Guia.


Passando ainda pelo Buena Vista Park e seus arredores, o que inclui ainda a mansão Spreckelsen, lá pelo fim de tarde fui parar no Corona Heights Park. Com uma vista da cidade quase tão privilegiada com a dos Twin Peaks, decidi ficar por lá para assistir o Sunset... que em San Francisco só acontece pra valer por volta das 9 da noite!!!







De lá de cima avistei muitas casas bonitas e toda a downtown, com destaque para a Transamerica Pyramid. Mais perto, no entanto, havia o letreiro do “Castro Theatre”. Será que haveria espetáculos... ou filmes interessantes? Decidi fazer o caminho de volta pra casa por lá e, na verdade, o que estava em cartaz era um festival de cinema LGBT e seus arredores são considerados algo como o maior reduto gay de San Francisco. Segui então caminhando pela Market Street e, mais tarde do que imaginei, cheguei ao Hostel para descansar e assistir, para a minha surpresa, ao MISS U.S.A. ao vivo realizado em Vegas e transmitido pela NBC. E adivinhem quem levou??? MISS CALIFORNIA! Wuhuuuuuu



Escrito nos albergue / bus da volta, postado somente no domingo seguinte