20 de Março, Quarta-Feira, de volta a Sydney.
Finalmente passaria uma semana completa na belíssima cidade do meu irmão-anfitrião e resolvi usufruir de um serviço cujo panfleto havia visto antes de ir pra Melbourne - "I´M FREE Tours". Isso mesmo... uma "walking tour" aparentemente gratuita que sai às 10:30 do Town Hall, centro de Sydney.
O guia (cujo nome infelizmente não me recordo) é gente boa pra caramba e o fundador - há 4 anos, ao lado da namorada - do Free Tours. Vale muito a pena... e não precisa de inscrição, pagamento antecipado nem nada... basta chegar ao Town Hall qualquer dia às 10:30 da manhã (acho que há outros horários, mas me lembro do que eu fui) e começar a andança. O guia vai parando em diversos pontos e contando cada uma das Histórias. Não vou contar cada uma delas aqui porque não lembro com riqueza de detalhes... embora tenha filmado boa parte do trajeto e, quem sabe, mais pra frente, eu acabe colocando no youtube alguma coisa... passamos por diversos locais, como: Queen Victoria Building (1, 2), Pitt Street (e suas galerias) / Westfield (3), Hyde Park / St Mary´s Cathedral (4), Hyde Park Barracks, Sydney Tower, Sydney Hospital (5), Parlamento de NSW, Martin Place (e seus muitos edifícios), General Post Office (6), "Esculturas de Gaiolas Cantantes" (não lembro o nome) (7), Australia Square - com a escultura "Waiting" (8), uma praça cujo nome eu não lembro que tenho um canhão importante (9), Customs House (10), Circular Quay (falando sobre as edificações em geral, especialmente a Opera House), passeio rápido por The Rocks (explicando resumidamente como a região era degradada, conhecida como points de brigas de gangs, e foi recuperada) (11), e término no Overseas Passenger Terminal (com explicações sobre a Harbour Bridge). Ao final do tour, cada um dá uma gorjeta opcional do valor que quiser. Logo depois tentei refazer o tour pelo mesmo caminho para ver com mais calma alguns lugares que eu tinha gostado mais, e fotografar com calma.
De onde parei resolvi fazer uma caminhada pela George Street rumo à China Town, que é bem menor do que imaginava. Passei pelo Paddy´s Market, pelo Capitol Theatre, Powehouse Museum e a intenção era chegar a uma região que parecia atrativa no guia - o tal "Darling Harbour", mas uma PORRA DE UMA Freeway se tornou um obstáculo quase intransponível.
Uma hora consegui encontrar um acesso ao Harbourside (que até lembra um pouco o Bayside), de onde tive a primeira e maravilhosa vista do Darling Harbour. Fiquei mesmo maravilhado pela visão, pelo calçadão, pela ponte de pedestres, pela marina, pelos cafés, restaurantes, lojas... e, claro o HARD ROCK CAFÉ! Visitei rapidamente a lojinha, onde conheci a italiana Elisa, fluente em Português por ter morado em Floripa, BH e Blumenau... e fazia um ano que havia chegado em Sydney. Mas enfim, o sunset já estava a caminho e o tempo era curto, então decidi que voltaria no dia seguinte novamente para explorar com mais calma o Darling Harbour. Peguei um ferry que fez 4 ou 5 paradas antes de checar ao Circular Quay (incluindo LUNA PARK!) e reparei na presença de uma bicicleta num suporte. Isso me lembrou muito LA, em que era possível pegar ônibus e também metrô com bicicletas.
Chegando a Manly vi duas rodas de pessoas curtindo a noite no gramado em frente à praia... "numa relax, numa tranquila, numa boa": uma espécie de "picnic noturno" entre jovens, e uma roda de capoeira com quase todos os participantes aparentemente brasileiros. No apê, meus queridos anfitriões se deliciavam assistindo, pelo youtube, a edição de Sydney do programa de TV "O Mundo Segundo os Brasileiros". Inspirador!
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