Checkout feito e embarque no Greyhound que saiu pontualmente de Bryon Bay, ainda passei por Gold Coast inteira pela GC Highway até pegarmos a M1 (também conhecida como Pacific Motorway), a rodovia dos parques temáticos, até chegar em Brisbane ainda antes das 15hs. Tempo suficiente para percorrer as duas quadras que separam a Roma Street Station da ilustríssima Tank Street para deixar as maladas no Evolution Apartments e sair para caminhar até que meu caríssimo anfitrião chegasse para fazer o check-in.
Em frente ao Apart Hotel já começa a passarela de pedestres/ciclistas - Kurilpa Bridge - que cruza o Brisbane River para o lado de Southbank. As vistas dela já são belíssimas! Brisbane é mesmo uma cidade muito bela que, a exemplo de Melbourne, aproveita bem o Rio, integrando-o à cidade, e não como obstáculo.
A primeira parada foi no GOMA - Gallery of Modern Art, em que fui abençoado com a tal "APT7 - The 77th Asia Pacific Triennial of Contemporary Art", totalmente free. Chamaram a atenção os "quadros gigantes", surreais e megacoloridos de Raqib Shaw, a instalação "Fukushima Esperanto 2012" de Tadasu Takamine, e outras maluquices que só a Arte Contemporâne é capaz de nos mostrar, hehe
Antes de pegar a Victoria Bridge para fazer o caminho de volta, ainda passei pelo Performing Arts Complex, que reúne teatros, museu, um conservatório, cafés, etc...
A ponte "desemboca" em plena Brisbane Square. De um lado, o tradicional Treasury Casino e, seguindo em frente, o calçadão da Queen Street que reúne diversas opções de comércio, alimentação, galerias, etc... parei no Subway para matar a fome rapidamente até voltar pro apê, não sem antes pegar uma sixpack numa liquor Store próxima do Evolution. Para minha surpresa, a reserva era no 30o. andar!! Poder brindar com meu caríssimo anfitrião vendo o sunset lá do alto foi mesmo muito bom. Ainda pudemos saborear deliciosos Pints no PUB "Irishi Murphy´s" com nossas amigas de Brunei e Malásia.
03.04, Quarta-Feira - Acordei e fui logo conferir a Queensland Art Gallery, também no Southbank. Seu acervo é riquíssimo, tanto de arte asiática quando européia, provavelmente desde a Idade Média. Pelo caminho, chamam a atenção Picasso, Rodin, Gauguin, Renoir, Pissarro, Degas, John Russell. Também sotei muito de quadros de Arte Colonial na Austrália, por mostrar como eram regiões hoje conhecidas e visitadas na época em que estavam começando a ser ocupadas. Também chama a atenção as legendas "For Kids", presentes em diversas obras: uma espécie de "explicação simplificada" e BEM didática sobre o a obra, o autor, ou o estilo/contexto histórico para se entender sua importância e significado. Confesso que, em muitos casos, preferi a explicação "For Kids" do que a normal, hehe
Encontrei minha querida amiga brazuca Marjory para almoçarmos na Brisbane Square. Kebab de Fallafell, devidamente vegetariano, para sustentar minha caminhada pela Southbank. Passei pela Roda Gigante (1) , pelos studios da ABC (2) e tantos outros pontos de interesse até chegar à praia Artificial "Street Beach" (3, 4). Sem comentários! Serviço aberto ao PÚBLICO e de ALTA qualidade, com salva vidas, sem MUVUCA, com uso vicilizado.
Em seguida cruzei a Goodwill Bridge para continuar a caminhada na várzea do outro lado, pelo Botanic Garden. Ela com uns "mangues" e termina na região "Riverside", com uma bonita vista das marinas, da Story Bridge e diversos skyscrapers, em especial o Soleil, que mais chama a atenção.
Essa região mais central de Brisbane não é muito grande, então andando um pouco, passando pela Catedral Anglicana (1), Central Station (2), Anzac Square já se chega ao centro. Descobri um Coles, comprei um macarrão e pudemos jantar com a vista maravilhosa devidamente acompanhada um sixpack. Belo esquenta pra baladinha no Down Under e um breve reencontro com minha amiga colombiana, a Maria Fernanda, que, por sinal, estava trabalhando em frente ao apê, no "Santos Building".
04.04, Quinta-Feira - Último dia em Brisbane.
A maratona Gold Coast-Byron Bay-Brisbane não tava mole não, então a princípio eu ia fazer um programa mais "light"... comecei visitando o Queensland Museum (que fica no conjunto do Performing Arts), que tem mais cara de museu de ciências... voltado principalmente pr´um público um pouco mais infantil. Mas é legal! Do lado da Grey Street, o museu fica em frente à JMC Academy, cujos anúncios eu havia visto ainda em Sydney, sobre cursos ligados a Entertainment Business. Fui lá visitar e pegar umas brochures.
Cruzei então a Victoria Bridge e fui conhecer o Treasury Casino enquanto caía uma leve chuvinha. O edifício é antigo, e a minha primeira impressão é de que não foi projetado para este uso. Há muitos caça-níqueis ditribuídos por salas e cômodos labirínticos... faltam grandes áreas de mesas de jogos e aquelas ambientações/decorações exuberantes típicas dos cassinos mais modernos. Talvez o edifício seja tombado. Enfim... depois de muito andar, enquanto procurava a saída, acabei me deparando com um salão principal (com cara de pátio) interno, esse sim, razoavelmente amplo e com pé direito triplo. Ainda assim, não lembra nem de perto o padrão de Las Vegas, que é voltado também para o entretenimento. Há muitas pessoas mais velhas, sentadas principalmente nos caça-níqueis.
Passeei um pouco pelo centro, pela Queen Street, entrando e saindo de lojas/galerias, até descobrir a tal Harvey Norman. É praticamente uma BESTBUY da Austrália. Grande diversidade de produtos eletrônicos, a preços MUITO bons. Uma pena eu não ter como levar tanta coisa com a carry-on bag no voo... mas certamente daria um jeito de visitar uma filial em Sydney. Enfim... ainda era cedo e decidi então voltar pras redondezas do Evolution e visitar um ponto que chamava a tenção no mapa - Roma Street Park. Caminhei por ele inteiro. MUITO legal. Fica do lado da ferrovia, com jardins, flores, lagos, gramados, diversos espaços... é bonito, vale a pena! Sua saída é perto da King George Square, de onde voltei correndo pro apê pra tentar pegar ainda uma piscininha com sol.
Novamente recebemos uma boa dica e a "balada do dia" (cada dia da semana tem um lugar que "bomba") era no The Victory. O lugar é legal. No começo da noite um cara que parece o Leôncio, do Pica Pau, agita a galera com um som no formato "banda de um homem só". Tem uma competição bizarra de dança enquanto a balada vai enchendo, regada a jarras de breja a AU$ 8,00. Brisbane é uma cidade que tem muitos estudantes... logo conheci minha nova amiga germano-brazuca Tanja, com suas colegas intercambistas asiáticas e suíças.
05.04 - Back to Sydney - Acordei cedo por milagre e consegui pegar o ônibus pra Gold Coast a tempo. Deu certo e me deixou em frente ao aeroporto com tempo suficiente de ir pra área de embarque - dessa vez havia experimentado o check-in online, pelo qual já imprimimos inclusive nosso cartão de embarque e vamos direto pro portão, sem nem sequer pesar a bagagem de mão. A Jetstar se mostrou um pouco mão de vaca... fizemos o embarque "por fora", sem aquele tunelzinho, com garoa rolando e tudo o mais. Em 1 hora e meia estaria em Sydney, pela última vez, tristemente me preparando para o retorno ao Brasil.
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