18 de Março, Segunda-Feira, quinto dia em Melbourne.
Chegou o dia de visitar a famosa Great Ocean Road. Depois de quase perder o ônibus por conta de uma orientação muito mal dada pela agente de turismo, pegamos a estrada sob uma chuvinha bem fina... e paramos em Geelong (subúrbio de Melbourne, que por sinal, lembra um pouco subúrbios americanos, com prédios baixos e muitas casas térreas, como em Torrance), numa estação que é, ao lado do Estádio dos Geelong Cats, "o grande highlight" da cidade. Também chama a atenção a MACIÇA presença de 7 Elevens all over the place... tem até POSTO DE GASOLINA da 7 Eleven! Mas enfim... estamos aqui para falar, ou melhor, POSTAR fotos de lindas paisagens... portanto, vou parar de lenga lenga e somente mencionar (e ilustrar) as (muitas) paradas do passeio.
Depois de Geelong passamos por Torquay, que, pelo que entendi, é "o pico" do surf na Austrália. Geralmente o ônibus faz uma parada em Bell´s Beach, A PRAIA pra se pegar ondas, mas em função dos preparativos de um campeonato de surf o acesso estava restrito e só pudemos ver de longe, em movimento, da estrada.... assim como vimos por lá, também, cangurus vivendo livremente em seu hábitat. Depois de passarmos também por Anglesea, fizemos a primeira parada de fato, no PÓRTICO da Great Ocean Road.
Segundo o morotista do ônibus, há uma faixa de 400 km de mar entre a praia do pórtico e a Tasmania, uma gigantesca ilha que faz parte do território (e, obviamente, do país) australiano. Também lembro que, naquele trecho, a estrada lembra um pouco Costeira Amalfitana, principalmente pelas curvas e tortuosidade, mas não tãaaao estreita, sem casas, sem ocupção, substituídas por ondas, muitas ondas. A segunda parada foi em Lorne para o café da manhã, que se limitou a água, um chá (ou café) ruim e biscoitinhos que pareciam de maizena.
Há uma terceira parada (1), também para fotos, e uma quarta parada de uns 15 minutos emWye River (2, 3, 4).
Ainda passamos por Apollo Bay... acho que um casal saltou lá (essas excursões são um pouco "otimizadas") e, logo em seguida, a Great Ocean Road sai um pouco da costa e passa um looongo trecho em meio a uma espécie de "bosque de eucaliptos" (que é a região chamada de Cape Otway). Por lá aconteceu a quinta parada, que é uma das mais legais: KOALAS! Livres, em seu hábitat, sem grades de zoológicos, rações, completamente selvagens. Dorminhocos pra KCT, pendurados nos galhos das árvores... recomenda-se tirar fotos de longe... foi o que eu fiz! rs
Um pouco depois da visita aos koalas ocorreu a sexta parada, esta para o almoço, no tal do Split Point Lighthouse. Felizmente, para a minha sorte, havia uma DELICIOSA opção vegetariana com falafels, acompanhando uma saborosíssima salada de batatas. A vista da mesa do almoço era linda, assim como do alto do Farol.
A sétima e próxima parada era finalmente nos tais famosos 12 Apóstolos... que, por sinal, já não são mais 12, rs... o motorista até fala no caminho algo como "sinto muito, não serão aceitos pedidos de reembolsos", hehehe... o triste foi ter visto um canguru atropleado pelo caminho. Anyway... chegando lá, as vistas são mesmo de tirar o fôlego! Vale MUITO a pena!
A essa altura do passeio, com tantas paradas, já tinha feito algumas breves amizades... com o brasileiro Diogo, que mora há 2 anos em Sydney, tendo começado a se virar como "builder" e agora trabalhando como "cleaner", e duas colombianas, a belíssima Maria Fernanda - que mora em Brisbane - e sua amiga Alejandra, além da alemã veggie Susan. Pois bem, depois dos 12 Apóstolos, ainda seguimos para uma última parada com 2 pontos principais (que eu consegui, com muita correria, transformar em 3): Razorback (1, 2, 3), Loch & Gorge (4) e The Wreck (5).
De lá pegamos o caminho de volta pra Melbourne tendo passado, incrivelmente, por 3 arco íris diferentes ao longo do dia. O retorno é mais rápido e menos "scenic", pela "country road". Pelo trajeto, muitas vacas leiteiras e principalmente ovelhas. O motorista falou algo como "dois terços da lã do mundo vem da Austrália", mas não confirmei a informação... se quiser, confirme! hehe. Uma última parada estratégica aconteceu em Colac, uma cidade também com MUITA cara de suburbio americano, me lembrava um pouco Torrance. Algumas pessoas foram ao banheiro, outras comeram alguns dos muitos tipos de noodles disponíveis no restaurante escolhido. Antes de chegarmos a Melbourne ainda pude conhecer a londrina Christie, que estava mochilando por meses pela região do Pacífico.
O resto do dia eu conto no próximo post! Inté!
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