quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

After the Show...

Pois bem, depois desta pausa para o Cirque (tanto no texto quanto na noite de Vegas)... me encontrei com Humberto e, com um pouco de sorte, passamos em frente ao Bellagio exatamente no momento em que iniciava a “dança das águas” (sei lá que nome aquilo tem, só sei que é MARAVILHOSO!) ao som de Chicago – “Overture / All That Jazz”. Espetáculo lindo que por um acaso pudemos ver (da avenida, mesmo, carro encostado e pisca ligado... quem ousaria buzinar em meio à magnífica performance?) como num pit-stop estratégico a caminho do Hotel... ele ainda não tinha subido à Torre do Stratosphere e eu o acompanhei para relaxar um pouco admirando novamente a maravilhosa vista panorâmica de Las Vegas, desta vez ao ar livre (109º. Andar). Em seguida fomos buscar Felipe e Débora no Monte Carlo, de onde resolvi continuar minha “cruzada pelos hotéis/resorts/casinos” enquanto todos voltaram ao Stratosphere.
  
Foto - Débora e Felipe
 No Monte Carlo (em que eu já tinha passado brevemente de dia) resolvi dar uma volta passando pelas lojas (já fechadas, só olhando vitrine, mesmo) e por um PUB onde descobri uma prática comum em Vegas... “Duelos de Piano”. Parei por uns 10 minutos para escutar versões maravilhosas “piano e voz” de Purple Rain (Prince) e Wanted Dead or Alive (Bon Jovi) que me inspiraram a continuar a praticar e me aperfeiçoar no meu instrumento. (Las Vegas é muito FODA irada nesse sentido... você TROPEÇA por pequenos shows e performances musicais em todos os cantos, em todos os cassinos, o dia todo!) De lá, cheguei pela ligação direta ao Aria.
Lembra daquele papo de “quando somos crianças, tudo parece maior, e bla bla bla...?” Fiquei chocado. O Hotel ARIA é simplesmente de tirar o fôlego. Inaugurado em Dezembro de 2009, acho que é o mais novo da cidade. Se em 1998 fiquei tão impressionado com Luxor e vizinhança, desta vez fiquei chocado com a suntuosidade do hotel... arquitetura, design, texturas, ambientes, luzes, mesas, sons, painéis, decoração, pessoas, músicas, TUDO! É mesmo de tirar o fôlego. Pra onde eu olhava... me impressionava! (veja esse link com uma resenha interessante, e MUITAS fotos)
 
Câmera fotográfica já não tinha mais bateria, somente um restinho na filmadora, 50% no iPhone e menos ainda na minha própria. Estava exausto mas continuava desbravando... rumo ao “Elvis Theater”, me deparei com o primeiro club do Aria. “GOLD LOUNGE”. A fila fina, bonita e "bem vestida" (ui) me manteve um pouco afastado, assim como 3 seguranças engravatados. Vi então o painel... é um "nightclub" criado por quem? CIRQUE DU SOLEIL! Com... Open Bar de quinta a sábado? Tomei coragem e resolvi (mesmo sem trajes adequados para a ocasião, caso decidisse entrar para conhecer) abordar o segurança com medo de ser completamente ignorado (maldita síndrome da Vila Olímpia). Recebi de volta simpatia, educação e muita atenção: US$ 20,00 de entrada para homem, US$ 10,00 para mulher (????????) EU FALO que estamos mal acostumados com certas coisas no Brasil. Uma balada “TOP” no hotel “TOP” de uma cidade “TOP”... VINTE MÍSEROS DÓLARES??? (equivale a R$ 35,00) E com direito a OPEN BAR? Bem frequentada e com seguranças civilizados, educados???? Acho que minha trilha sonora quando (se) voltar ao Brasil será mesmo “Welcome to the Jungle” (calma, galera... é só um desabafo... ainda AMO meu país).
MAIS UM lugar pra lista de motivos para segunda, terceira, enésima visita a Vegas. Mais um pouco de andança... “HAZE Nightclub”. Segundo club do MESMO hotel. Dava pra ver que a fila era um pouco maior e... com pelo menos umas três gostosas “Paris Hiltons” ilustrando-a. E eu de jeans, tênis, camiseta do Brasil e jaqueta... de novo o medo de ser mal recebido ou ignorado pelo segurança. “Pois não, senhor... o preço de admissão é de US$ 40,00 para homens, US$ 20,00 para mulheres. Sinto informá-lo, mas para ingressar no clube é preciso trajar camisa e sapatos”. Cordialidade “vila-olimpiada”... rs. OK. Mais um club (E VEJA NAS FOTOS PESQUISADAS ABAIXO, QUE CLUBE!!) pra lista... moving around, and... fui abordado por um brasileiro.

 O nome dele é Igor. Após a primeira visita como turista, resolveu voltar a Vegas com mais três amigos de Ribeirão Preto, desta vez com visto detrabalho e o propósito de ficar na cidade por um largo período de tempo. Relatou que a dificuldade de arrumar “bicos” de subemprego em Vegas é ABSURDA. Muita disputa... especialmente com mexicanos... eles distribuem flyers todos os dias de uma churrascaria brasileira, sem remuneração por hora, mas alguns US$ (não acho legal revelar o valor aqui) por cliente que apresenta seu flyer. Entre relatos e dicas...
  1. Metade das mulheres que circularm pelos cassinos/clubes são putas “profissionais mais antigas do mundo”, e é bem difícil “discernir” entre elas e americanas comuns, turistas. Segundo ele, são igualmente bonitas, bem vestidas, educadas e simpáticas.
  2. Beber de graça (álcool ou não) é a maior moleza em Vegas, especialmente nos cassinos mais finos, em que a prática é fortemente estimulada. Basta sentar em qualquer máquina (videopoker, caça-níquel, seja lá o que for) que virá uma garçonete semi-nua elegante a simpática oferecer bebidas direto da bandeja, sem cobrar nada. É de bom tom (obviamente) dar uma gorjeta##, que pode ser de US$ 1,00 por bebida (água, refrigerante, cerveja, ou as vezes até drinks elaborados), ou a cada duas... todos já ficam felizes, você, a garçonete, o dono do cassino.  E tanto faz onde você joa... se é uma mesa de blackjack/poker/roleta ou um caça-níquel de 1 centavo.
Agradeci os toques, falei de L.A., troquei contatos, me despedi... já era por volta de 1:30 da manhã, bateria da filmadora já no zero, iPhone nuns 10%, e a minha já pra lá de acabada. Mas eu não poderia deixar Vegas sem botar ao menos um dolarzinho numa máquina... então... US$5,00 no videopoker (no celular eu sou campeão!) do Aria só pra cumprir o protocolo...e lhes digo que, se o pagamento mínimo de 1 pra 1 não fosse somente pra trincas, mas para par ou dupla de pares, eu teria grandes chancer de tirar uma boa graninha... até que meus US$ 5,00 (com apostas mínimas de 25cents) duraram bastante! O suficiente para comprovar a segunda citação que fiz do Igor. “Blue Moon” (a tal cerveja belga que conheci no Mickie Finzz”) por conta da casa.
E continuei minha caminhada (sim... os cassinos são mesmo grandes complexos de lazer/jogos/putaria/comércio/entretenimento... intermináveis!)... e cheguei ao "EVE Nightclub", o TERCEIRO club do Aria. US$ 30,00 para homens, mulheres FREE. Fila bonita e bem vestida. 3 baita clubs em SÓ UM hotel/cassino. VEGAS é mesmo inefável.

Já que o Stratosphere fica na outra extremidade da Las Vegas Boulevard, continuei dando uma de andarilho em sua direção. Do Aria há uma ligação pro Crystals Retail & Entertainment, um shopping repleto de grifes que fica aberto numa boa, sem problemas de segurança, 24hs para as pessoas admirarem suas vitrines e sua arquitetura.
Ligação do tal shopping para o Cosmopolitan. Deus do Céu... eu não aguentava mais ficar em pé, mas ao mesmo tempo não conseguia deixar de vislumbrar a arquitetura, o design, o movimento e o ambiente dos salões, mesas de jogos, restaurantes, bares, bares, e bares (onde já se viu um bar de três andares suspensos envoltos por “pseudo-cristais”???).
2 e meia da manhã... passei pelo Bellagio (palco do “O”, e que tem um club que parece ser bom, “The Bank”, mas minha exaustão era tão grande que não tive a manha de ir até ele conhecer)... Caesars Palace (últimos shows da Cher, retomada dos shows da Celine Dion a partir de 15 de Março) por fora, de onde pude ouvir o som e ver de longe o "PURE" (club). Ainda voltei andando pro Stratosphere, parando pra tirar fotos de todos os outros hotéis da Las Vegas Boulevard (obviamente não comentarei UM POR UM aqui, senão esse post não acabará NUNCA, nem postarei TODAS as fotos, não só pelo fato de serem numerosas, mas também pela limitação de qualidade do meu iPhone, q vcs já puderam notar) para poder ir pra cama com sensação de dever (quase) cumprido. Fui dormir às 5 da manhã, cansado, mas maravilhado com tudo o que vi e revi.
(calma... falta só mais UM post!)

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