segunda-feira, 4 de julho de 2011

USC, Tim Burton e Hollywood

Quinta-feira foi meu último dia em L.A. antes da vinda para Las Vegas, de onde pretendo seguir viagem para Miami. Por isso... deveria ser marcante.

Pra começar, finalmente encontrei a tal "Thortnton School of Music" na University of Southern California e é bastante legal... descentralizada em alguns edifícios, talvez por isso não tão fácil de ser encontrada logo na primeira visita. No entanto, só há cursos de 4 anos... graduação, mesmo... nada de Extension ou algo de curta duração. O que me interessaria seria o de "Music Industry" pelo seu conteúdo, mas não por levar 4 anos.


Pegando o bus 550 em pouco tempo eu cheguei na San Vicente x Wilshire, esquina a poucas quadras do LACMA, que desde o finzinho de maio está exibindo uma maravilhosa exposição sobre Tim Burton. Simplesmente fantástica! O cara é mesmo genial... meio maluco (no melhor sentido da palavra) e MUITO criativo. A exposição tem desenhos de sua juventude e os primeiros curtas, ainda amadores, entre tantos croquis e textos e rascunhos e estudos. Passa por toda a sua evolução, concepção de personagens e todos os seus grandes filmes... Edward Mãos de Tesoura, Batman, Marte Ataca, Nightmare Before Christmas, Alice no País das Maravilhas e outros tantos. Sempre idéias meio malucas, muito criativas e originais! Maravilhoso!




Depois de ainda aproveitar para ver outras salas / galerias que ainda não tinha visto no museu (aliás... teve uma história envolvendo o ingresso desse dia... hehe, depois eu conto), segui então para Hollywood pois, quando havia comprado o ticket para o Wax Museum, eu ainda teria direito a visitar o Ripley´s Believe It or Not e o Guinness, ambos na Boulevard (onde, por sinal, estava rolando a pré-estréia de "Horrible Bosses", Chinese Theatre).

O primeiro é uma espécie de "Acredite Se Quiser" que começou como uma espécie de coluna de jornal feita por Robert Ripley lá pelo começo do século passado. O cara viajava mundo afora e recolhia fatos curiosos e excêntricos, o que o deixou bastante famoso. Pra ser sincero, hoje em dia, em tempos de internet, "aldeia global" e tudo o mais, a rápida disceminação e acesso de informação fazem com que esse tipo de curiosidade deixe um pouco de ser tão interessante como era décadas atrás. Até mesmo por isso... confesso que não achei o "museu" lá essas coisas...


...já o museu do Guinness é bem legal. Simples e pequeno (aliás, o outro também... dá pra fazer em 1 hora ou menos cada um), é bastante lúdico na hora de transmitir as informações... a seleção dos recordes destacados por meio de fotos, estátuas, vídeos, cartazes, maquetes e tantos recursos dessa natureza é muito interessante. Basicamente o destaque é o didatismo com que os dados dos recordes são transmitidos aos visitantes. Entre tantos recordes, o Brasil é destacado algumas vezes pelo museu... com o Maracanã aparecendo duas vezes: maior estádio do mundo (199.854 espectadores na final da Copa de 50) e maior audiência de um concerto de rock (180.000 no show do Paul McCartney em 1990). Além disso, Pelé como maior goleador do futebol e Salvador como a maior festa de rua (carnaval) com 2 milhões de pessoas por ano. Enfim... dos dois "museu" visitados depois do LACMA, este sem dúvida é o mais interessante.

Difícil foi caminhar até a estação de metrô para voltar pra Residence. Talvez tenha sido meu último passeio pela Walk of Fame, não sei ainda... a tristeza e saudade que bateu nos últimos instantes foi estranha... complicado explicar.

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