Infelizmente, pro "azar" de vocês, esta visita para o LACMA não foi feita com a EF e, portanto, ao contrário da visita ao Getty Museum, NÃO contará com um "essay" completinho sobre ela, hehe. Não que eu seja preguiçoso, mas... o museu é mesmo MUITO grande e fica em meio à tal "Museum Square", um conjunto de outros tantos museus. E o projeto é do Renzo Piano, que dispensa comentários. É simplesmente impossível resumir tudo o que vi e ainda há por ver... mas vou me esforçar para ao menos deixar aqui algumas descrições e impressões sobre o lugar.
A partir das 13h teve início o ciclo de "free tours" pelo museu. No primeiro, uma guia muito simpática chamada Rosa nos guiou pelos quadros de Rufino Tamayo pelo Pavilhão das Américas. Não tenho como não comentar minha surpresa quando, em conversa depois do tour, ela me perguntou em qual cidade brasileira eu morava... "Rio de Janeiro? Buenos Aires?". Respondi que era São Paulo e tive que, gentilmente, corrigi-la sobre a capital portenha... rs... QUE OS AMERICANOS COMITAM O MESMO EQUÍVOCO SE UM DIA QUISEREM BOMBARDEAR NOSSA CAPITAL COM UMA BOMBA NUCLEAR! hehe... brincadeirinha.
No segundo, "Vica Nemess" se concentrou na obra "Concert", de Georges Braque, para fazer uma análise completa e comentar sobre toda a carreira do pintor, uma espécie de "parceiro" de Picasso na criação do Cubismo. De lá, Maria Biessels nos guiou por um tour muito interessante no Pavilhão Japonês.
O quarto e último tour era interessante. A guia Michelle nos enrolou explicou sobre as tais obras de arte do Pavilhão destinado à "Arte Contemporânea". Me desculpem, mas nada me convence de que algo em torno de metade do que é exibido é puro "charlatanismo". Mas paro por aqui! Como já disse "n" vezes, NÃO sou crítico de arte e NEM me julgo capaz de fazer análises/comentários muito profundos sobre as obras de outros autores... anyway... alguém tente me ajudar a descobrir... por quantos milhões de dólares será que foi adquirida esta belíssima TELA EM BRANCO???
Hehe, brincadeiras à parte, a beleza estética minimalista de algumas obras atrai, e a "bizarrice" de outras também. Andy Warhol e Jeff Koons são os grandes destaques da sala. Uma das 32 Pinturas da série da "Campbell´s está exposta lá, assim como a estátua de cerâmica de Michael Jackson. Só que o momento mais legal neste pavilhão foi, claro, quando encontrei "my brother´s great friend" GUTO CARIOCA (que rapidamente já se tornou meu grande amigo, também... muito gente boa!) e sua colega de albergue Emília (baterista que veio estudar por mais de um ano no Musicians Institute de Hollywood, muito gente boa!). Na saída ainda passamos pelo maravilhoso Jardim de Rodin... completamente exterior, aberta a todos que transitam pela rua.
A Emília, assim como eu, também queria assitir ao show do Chick Corea (coincidência BIZARRA, principalmente pro Guto... conhecer no mesmo dia duas pessoas completamente desconexas que iriam ao concerto de um artista NADA conhecido pela massa brasileira) e, por isso, tivemos que deixar o Museu por volta das 6 da tarde... sem antes conferir a sala impressionista: Degas, Renoir, Cèzanne e mais CLAUDE MONET! Estou ficando mal acostumado...
Difícil foi chegar à UCLA. A porra do ônibus vermelho 720 passava por nós sem parar... só bem depois é que eu fui descobrir que o ponto dele era diferente, em outro lugar. Caminhamos então da Wilshire até a Fairfax para buscar alternativas, pois o tempo estava correndo e o show começaria às 20h. Ônibus 217 até Sunset Boulevard, Ônibus 2 até Le Conte x Westwood. Mais uns 10 minutos de caminhada... a tradicional escadaria... e, faltando exatamente DOIS minutos para o início do espetáculo, estávamos em frente ao Royce Hall. Sem alternativas para estacionar a bicicleta, acabei cometendo a "heresia" de passar o locker no corrimão de entrada da Library! Era lá, ou nada. Para comprar os ingressos... ah, essa estória fica para o próximo post!
Escrito domingo, postado quinta
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