quinta-feira, 24 de março de 2011

L.A. FASHION WEEKEND

É... este fim de semana foi mesmo muito movimentado e “fashionable”. Tudo começou na sexta-feira... recebi um e-mail de Judy Clark me convidando para trabalhar, juntamente com outros estudantes da EF, num tal de “L.A. FASHION WEEKEND at SUNSET GOWER STUDIOS”, evento de moda de duas noites, a própria sexta e o sábado. Sem saber exatamente qual tarefa iria desempenhar, com muita curiosidade aceitei o convite, afinal... mais uma oportunidade de vivenciar uma experiência diferente, fazer contatos e praticar o Inglês! Tudo que eu precisaria fazer era estar no dia seguinte no “Gower Studios” a partir das 15:30h.

foto - lh3.ggpht.com

Do trabalho fui para casa, arrumei a mala, e segui rumo ao aeroporto. No “Radisson LAX" encontrei meu grande brother brasileiro, o Brunão! Ele chegou na quinta-feira em L.A. e está se preparando para a disputa do Panamericano de BJJ que acontece em Irvine a partir de quinta-feira! Como havíamos planejado fazer alguns programas no fim de semana, o Brunão (e suas inseparáveis gentileza e generosidade, hehe) me convidou para ficar hospedado lá mesmo, afinal, o quarto era grande e contava com duas camas! Brindamos a noite com um carbernet-sauvignon californiano (não me perguntem a marca pois não lembro nem de longe...) e saímos bem cedinho no sábado pro dia render.


Primeira parada: Hollywood Bowl. Não é que o “Best major outdoor venue in the United States for 7 years in a row” (according to POLLSTAR) é mesmo grande? Foi uma grande honra passear pelos assentos de onde já se viu tanta gente fazer história no palco. Tantos concertos eternizados (e eu vou lembrar, claro, do DOORS) e tantos outros por vir. Pra minha sorte, adivinhei que, apesar de a “temporada oficial” começar somente no verão, antes disso há diversos shows no local como “lease events”... destaque pra Rod Stewart e “Star Wars in Concert”, claro! Vamos ver se consigo ingresso para ao menos um dos dois!

Segunda parada: HOLLYWOOD SIGN. Chegamos de carro ao ponto máximo que era possível. O acesso ao letreiro, mesmo, estava fechado para veículos. Rendeu boas fotinhos e uma vista panorâmica MARAVILHOSA de toda a Los Angeles. Quem sabe ainda um dia... em que eu não tiver lá muita coisa pra fazer... e com muita disposição... eu acabe voltando até lá de bicicleta, pra fazer a subida toda! Por que não?

L.A. FASHION WEEKEND - Após atravessar uma manifestação estranha (cartazes religiosos, comunistas e pregando a paz misturados) em plena Hollywood Boulevard, às 15:30h pontualmente eu estava no Studio 4 do Sunset Gower Studios. Enquanto o Bruno ia desbravar L.A., eu esperava ansiosamente pela Arianna (chefe do staff) e os demais alunos da EF que, um dia antes, já haviam trabalhado na primeira noite. Quando todos chegaram, houve a delegação de tarefas: ao contrário do dia anterior, somente mulheres (ou “supergays”) ficariam no backstage encarregados de trocar os(as) modelos. Um dia antes o nosso querido amigo mexicano Angel foi incumbido desta difícil tarefa, sendo que SÓ havia modelos mulheres.


Enfim... depois de carregar coisas pra lá e pra cá, tudo o que eu precisava fazer era esperar o evento começar, pois minha função seria muito simples: dirigir as pessoas para seus assentos pouco antes de começar o desfile. Moleza. Passar o tempo até que o desfile começasse é que não foi tão fácil... um pouco “boring”. Rendeu-me algumas fotos e tomadas de vídeo, energéticos e uma constatação curiosa: de certa forma o evento era uma “miniatura” do RED Carpet do Oscar (ou Grammy...). As pessoas iam chegando com horas de antecedência ao “main event” (como nessas premiações tradicionais) para passar pelo tal do Red Carpet. E o que eu sempre me perguntei... O QUE DIABOS O POVO FICA FAZENDO ATÉ QUE O EVENTO COMECE, às vezes 3 ou 4 horas depois? Bão... das duas uma... ou entra por um lado do Red Carpet e já sai pelo outro sem nem se despedir direito (hehe, depois de dar entrevistas mentirosas alegando “ansiedade pelo evento” ou coisa do tipo); ou entra no tal do cocktail e TOMA TODAS até o início da premiação (ou desfile, ou etc...).



Aliás... os preparativos foram grandes e, no fim das contas, menos de 1 hora de desfile. Mas gostei muito de ver! Assisti na íntegra e até “filmei” desde o comecinho... a organizadora Mikey Koffman discursou pela passarela, depois a cantora canadense Anna Cyzon fez sua performance, e logo em seguida começou a sequência de desfiles: Biatta (underwear feminino), Z Brand (moda masculina), Nicole Lee (roupas de "peruas", mas sempre de preto... será que era pra destacar "acessórios" como sapatos, cintos, bolsas, óculos???), Nuvula (moda feminina), Civil Society (moda masculina) Dina Bar-El (vestidos femininos... com música brasileira de fundo!). Bonito de ver. E na platéia, quem mais me chamava a atenção era essa criancinha elegante que a tudo observava muito atentamente, do colo da mãe.

 
Acabado o desfile, ainda ajudei a organizar uma ou outra coisa, acabei tendo acesso ao backstage e vendo uma ou outra coisa (oops), e de lá fui encontrar o Brunão pra gente tentar passar por algumas praias, ainda que já fosse meio tarde.

Santa Monica e Venice de noite são tão desertas que até mesmo por um instante, completamente sem querer, chegamos a trafegar com o carro pela ciclovia! (?????) Não há fotos, mas filmei... engraçadíssimo! Sem quiosques, barzinhos, ou coisa que o valha, voltamos pro hotel para descansar pro domingão... dia de CAMARILLO!

DOMINGO - O tal do outlet é mesmo BEM grande. Faz parte da rede "Premium Outlets". Dividido em três pavilhões, tem lojas de marcas famosas, como Diesel, Polo Ralph Lauren, Tommy Hilfiger, Levi´s e Timberland, algumas com preços bem de OUTLET, mesmo, outras nem tanto. Sem maiores detalhes, me limito a dizer que, com menos de US$ 100,00 é possível comprar 4 calças da Levi´s, ou 3 calças na Polo Ralph Lauren. E isso sem contar diversos tênis de NIKE, Reebok e Adidas muitas vezes por menos da metade do preço geralmente praticado. No fim das contas, o programa foi perfeito pela TEMPESTADE que caiu. Se tivéssemos reservado o dia pra visitar algum parque temático teríamos nos arrependido amargamente!

Segunda-feira, voltei à minha mais nova e adorável rotina de trabalho na Sony, que no entanto nos surpreendeu com uma queda de energia que acabou mandando todo mundo pra casa um pouco mais cedo. Aproveitei para passar pela EF no horário em que costuma estar aberto para tentar ver se chegaram correspondências do Brasil. Em vão pois, para minha surpresa, durante o “meu” spring break eles “compactam” as grandes horárias dos estudantes que têm aulas regulares no período da manhã, e assim fecham as portas à 1 da tarde. Algum tempo perdido depois e, de volta ao hotel, de malas já prontas me despedi do Radisson Blue. Passei com o Brunão em casa pra deixar mala e mochila e fomos curtir a tal segunda-feira “EF” no Sharkeez. Um pouco mais vazio do que de costume, baladinha normal com “open bar de Doritos”. Daqui de casa termino de escrever contente (e extremamente exausto) por essa semana ter marcado minha dedicação “fulltime” na Sony e também pela visita do meu brother Bruno. Que entre hoje e quinta-feira ele foque e se prepare muito bem pro Panamericano, pois estarei na torcida daqui pra que ele leve o caneco pro Brasil!

Escrito ao longo do fim de semana, postado na quinta

2 comentários:

Giulliana disse...

Hahaha.. q foofo, vc trabalhou no seating!! Os gringos dão chilique como os brasileiros por causa do lugar em q foram 'sentados'?! Eu ia adorar estar la com vc dando um help.. tem vaga?! hahaha =P
Bjssssss e mto orgulhosa de vc, maninho! =)

Carlos Martinelli disse...

hehehe, pra mim não rolou nenhum chilique não... pelo contrário, eu fazia questão de ir com a pessoa, abrindo caminho, até a cadeira correta... por isso me agradeciam bastante! hehe... talvez eu tenha dado sorte de não pegar nenhuma "celebridade" chiliquenta. Difícil era quando a pulseira da pessoa não era prateada e NÃO tinha lugar marcado... ou seja... explicar que ela teria que assistir ao desfile DE PÉ não tinha como ser muito prazeroso...

Mas o que deve ser complicado mesmo é um intercambista trabalhar com a lista de convidados... imagina ouvir um nome americando ESTRANHO, não achar na lista, ter que pedir pra pessoa "spell it" (SOLETRAR), e se tratar de uma celebridade... "Como assim? Você tá pedindo pra eu SOLETRAR o meu nome? Você não sabe quem eu sou?"

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Me faz lembrar certa vez a Luana Piovani cobrindo uma noite de autógrafos do Sebastião Salgado em NY pra um programa da MTV... "Oi... autografa pra mim?" "Claro... qual o seu nome?"