domingo, 24 de abril de 2011

Pra Descer Todo Santo Ajuda

O duro é pra subir!

hehe... mas sem freios na bicicleta, "descer" fica perigoso. E aproveitando a onda do DW-40 resolvi continuar zeloso quanto à minha companheira e lhe presenteei com um novo par de pastilhas de freio. AÍ SIM! Pronto para "escalar" o Griffith Park rumo ao Observatório, com direito a pit stop na Box Office do Greek Theatre. Mas até chegar lá...

...bem, perdi boa parte da manhã ajeitando a bike e cuidando de algumas coisas por aqui. Pelo segundo dia consecutivo um motorista do 232 me deixou a ver navios (sexta-feira foi pior) e eu acabei experimentando o Torrance Traffic Line 8 (LAX) que chegou 5 minutos depois. O caminho é completamente diferente, mas a duração é quase a mesma. Por eu estar com a camiseta de Viena, Áustria, o motorista perguntou minha nacionalidade e puxou assunto... ficou falando desde o momento em que entrei até o ponto final. Às vezes um pouco boring, mas no geral divertido... uma de suas recomendações foi de que eu assistisse o filme "BLACK ORPHEUS", que teria sido rodado no Brasil, na década de 50, e cuja trilha sonora teria alguma(s) música(s) do Jobim. Perdoem minha ignorância cinematográfica. Vou pesquisar, assistir, e depois finalmente poder comentar sobre o filme.

Green Line Bus 6 ao longo da Sepulveda... parada programada na Volvo Culver City. De lá, ônibus ao longo da Venice Blvd até a Vermont, mais um ônibus até a Sunset... e aí, meu caro: PEDALADA morro acima! Seria algo cansativo e desgastante, mas... a North Vermont poucas quadras acima da Sunset é mais uma daquelas ruas que se juntam à Rossmore e à orla de Hermosa/Manhattan Beach: merece uma caminhada com câmera na mão só pra fotografas algumas belas casas. Não só isso... a partir da "Los Feliz", parece um bosque. E continua assim até a entrada do Griffith Park, acessada pela Vermont. No número 2700 fica o Greek Theatre.


Ao passar pelo teatro eu entendi o porquê dos pequenos atrasos envolvendo trocas de ônibus... foi coisa do "destino", hehe... cheguei ao teatro EXATAMENTE no instante em que o staff do Robert Plant (e Band of Joy) descia do ônibus. É isso mesmo... na noite de hoje (ou ontem, sábado, hehe) haveria show da lenda viva... ROBERT PLANT, a voz do Led Zeppelin. E logo depois que saí da Box Office onde acabara de comprar ingresso pro show de Jason Bonham, que vai rolar em maio (tentei também comprar pro "Deep Purple & Orchestra", junho... mas ainda não estava à venda), eis que comecei a escutar "That´s The Way". É... soundcheck rolando em alto e bom som! No fim das contas, o "encontro" inesperado e a "palhinha" começaram a me inspirar... dali a 3 horas o show começaria... ir ou não ir? Já que por aqui não tem cigana pra ler a mão ou cartomante, o lance foi mesmo consultar "os astros".


Subidinha íngreme mas sussa de fazer com minha bike renovada pelo banho de DW-40 e novos freios (hehe). O Griffith Park é mesmo bem mais legal do que parecia naquela primeira visita com o tour da EF. Hoje eu tenho a noção do quanto é RIDÍCULO dedicar somente MEIA HORA pros estudantes conhecerem o lugar, que oferece MUITO MAIS do que fotinhos panorâmicas do Hollywood Sign e de toda a Grande Los Angeles. O espaço conta com um planetário (Samuel Oschin Planetarium) com apresentações a aproximadamente cada uma hora e ainda um "cineminha" (Leonard Nimoy Event Horizon Theater) com exibições na mesma periodicidade. Quase aderi a uma delas, maaaas... depois de passar por todas as salas, que incluem "réplicas" em "alto relevo" da Terra e da Lua (além de salões com painéis sobre meteoros, sobre os planetas, com esculturas em escalas proporcionais), o resultado da minha consulta astrológica havia sido bem claro: Depois de 15 anos... QUINZE ANOS, eu teria mesmo que repetir a dose e ouvir A VOZ do Led Zeppelin uma vez mais. 7 da noite, uma hora antes do show, eu descia o Griffith Park de bike. Será que conseguiria comprar ingresso? Minha "estratégia" de barganhar preços instantes antes do show funcionaria? "Cenas do próximo capítulo..."






PS: Alguns pitaquinhos da semana, hehe

QUINTA-FEIRA: Apesar de já ter escrito sobre o dia no post anterior a este, esqueci de incluir A PIADA DO DIA: Como sabem, estou ajudando diretor Edmund Druilhet a organizar as finanças de seu filme, "Madoff Made Off With America". O mesmo ligou pro banco em que tiveram a primeira conta corrente do filme (cuja titularidade tinha o mesmo nome) para pedir "statements" antigos, e aí... ao passarem a ligação da telefonista para uma outra mocinha... em pleno viva voz: "Bom dia, Senhor MADOFF... no que posso ajudar?" kkkkkkkkkkkk... como é q alguém que trabalha numa instituição financeira comete uma gafe dessas? No mínimo deveria ter um conhecimento geral sobre a área, a ponto de ter noções sobre a fraude de bilhões de dólares tão recente (2008). É como fazer um documentário sobre o "Führer" e alguém te atender... "Bom dia, Adolf Hitler...". hehe... o episódio rendeu muitas gargalhadas.
E depois do Saint Rocke (quando postei) o dia ainda guardava novidades... ao chegar em casa, um amigo do Farhan (marido da Sima) sugeriu que nós 4 (eu, ele, o Farhan e meu roommate "Tommo") carregássemos a geladeira da garagem pra cozinha, ESCADA ACIMA! A UNIÃO FAZ A FORÇA! (poxa... o tal ditado daria um bom título de post...) E que força, hehe... deu trabalho, mas agora... CAFÉ DA MANHÃ DIRETO DA COZINHA!!! NO MORE GARAGE BREAKFAST!!!

SEXTA-FEIRA: Foi quando começou minha encrena do final de semana com os motoristas do 232. Decidi abortar de vez a lecture (11:30 às 13) para não chegar tão tarde na Sony. E eis que o ônibus já estava com duas bicicletas na frente. "Seu motorista, o senhor me dá UM MINUTO somente para eu passar o cadeado na minha bicicleta? Eu volto rapidinho"! Corri pra botar o locker na bike no estacionas do Albertson´s, atrás do ponto de ônibus, em menos de um minuto, e eis que o MOTHERFUCKER filha da puta mãe não me esperou. Pra piorar, tentei diminuir o atraso pegando o 232 no outro sentido, 344 e 210 pela boa e veeeeeeeelha Crenshaw Blvd. Resultado: cheguei quase TRÊS HORAS da tarde. Correndo que nem um louco, com medo de queimar meu filme completamente no segundo dia de trabalho com meu novo chefe... até que... "ah, ele não veio hoje... aliás, quase ninguém veio... talvez por causa da páscoa no domingo... não se preocupe, na verdade, hoje você não precisaria nem ter vindo, mas obrigado por estar aqui!" No fim das contas me passaram algumas pequenas tarefas mais pra "preencher minha tarde" (já que eu tinha ido até lá)... sensação de alívio.

Escrito em casa depois do show, postado na manhã de domingo.

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