PERCA PESO! PERGUNTE-ME COMO!

Veja a solução MILAGROSA: 

hehe, brincadeiras à parte, a foto foi tirada no Griffith Observatory, sábado de tarde. É uma balança que ajusta nosso peso à gravidade da Lua. Segundo a mesma, eu pesaria em torno de 26 "pounds" (ou libras, sei lá eu) no referido satélite, o que equivale a aproximadamente 12kg. NADA MAL, não é mesmo? E lá a gente ainda encontra uma balança para cada planeta do Sistema Solar! Destaques (obviamente) para a gravidade de Plutão (que foi rebaixado a planeta anão, tadim...), em que eu pesaria somente meia libra (fica até difícil de ver pelo ponteiro... seria algo como 250 gramas); e Júpiter, com 390 libras (177 kilos, um BOB SAPP!).

Mas no fim das contas isso é pura ilusão... o fato é que subir AQUELE MORRO TODO de bike, na gravidade terrestre (hehe), desde Los Feliz, é pra lá de cansativo. QUASE MORRI, mas VALEU A PENA! Legal mesmo sempre é a descida... de bike, dura 3 minutos e meio do topo do Observatório ao portão do Griffith Park, e mais uns 4 minutos (ou menos) até Los Feliz... tempos obtidos enquanto eu filmava o trajeto com a mão esquerda... e a direita EXAURINDO os freios traseiros, hehe. Por aí vem um videozinho à la "Snow Patrol" (kkkkkk), no entaaaaaando... vamos respeitar a cronologia dos fatos! Depois eu volto pro planetário.

Pacific Design Center - O sábado começou cedo pra mim. Acordei, chequei e-mails, subi algumas fotos pro FB, "chateei" um pouco, almocei e fui em direção a Hollywood. Ponto final do bus 550, que muitas vezes peguei pra ir até a Sony, saltando na Wilshire. E não é que a "last stop" é praticamente em frente ao (ainda parcialmente em construção) "Pacific Design Center"? Novidade pra mim, o prédio é interessante e tem uma cadeirona gigante em frente que me remeteu instantaneamente a ITU (a terra em que tudo é gigante... e na qual todos os INTERFAUS são os melhores!). Ao que tudo indica, o complexo todo abriga o MOCA (Museum of Contemporary Art) e outos dois grandes edifícios estão sendo erguidos. Descoberta feita, ainda dedicarei um dia para explorar, afinal de contas... a primeira meta do dia era fazer um pitstop no...

Hollywood Bowl - De acordo com site, ads, jornal, mailing e o caralho a quatro tudo o mais, a venda pra temporada 2011 começaria neste sábado. Para fugir das taxas abusivas da senhorita Ticketmaster e também ter um atendimento melhor, em que se pode escolher com mais calma e precisão o lugar na platéia, resolvi ir pessoalmente à box office. Nada feito. A procura é tão grande que, para os dois primeiros dias de venda (sábado e domingo) há distribuição de 500 senhas (para cada um dos dias)... e é isso. ÓBVIO que quando cheguei as senhas já haviam se esgotado.

Mas tudo bem. Valeu para revisitar o local, me informar melhor sobre a programação e, pelo caminho desmascarar mais personagens-celebridades. O Homem-Aranha (que é bem mais velho do que eu imaginava) e OUTRO Darth Vader... ou será o mesmo da Páscoa, com a cabeça raspada??? Eis o mistério... o fato é que, pelo jeito, a crise chegou no Império Galáctico. Darth Vader tá tendo que PEGAR BUSÃO pra se transportar por Hollywood. E reparem na cara de bravo do cara, e na "borrada" da foto... hehe, não sei se ele percebeu ou não... na dúvida, dei aquela miguelada... afinal de contas, pra fotografar gente assim, "a queima roupa" dentro do busão... é com iPhone e da forma mais discreta possível... rs... um dia ainda vou apanhar! E espero que não seja do SITH!

Griffith Park e Observatório - Ao contrário da semana passada, tive tempo de sobra e pude caaaaalmamente subir a Vermont... admirando suas belas casas... e comprar tranquilamente o ingresso para o show do Deep Purple (& Orchestra) em 24 de Junho (wuhuuuuuuuuuu).

Da Box Office do Greek Theatre segui pedalando rumo ao Observatório, onde constatei as tais diferenças de gravidade do início deste post (hehe). O objetivo era assistir ao menos uma das apresentações do "Samuel Oschin Planetarium". E a próxima seria "Centered In The Universe". MUITO legal. Apenas 5 doletas... a apresentação é feita com narradora AO VIVO! Não chega ao mesmo nível do planetário do Museu de História Natural de NY, mas é muito boa! Retrata o velho "mito" do geocentrismo iniciado com embasamento científico (devidamente demonstrada diante dos nossos olhos, hehe) baseado nas observações (e cálculos) de Ptolomeu, em Alexandria. O equívoco começa a ser mais claramente desvendado depois de Copérnico, com as observações de Galileu Galilei, que descobre a existência de 4 (ou 5) Luas girando em órbita de Júpiter. É o início do heliocentrismo, da consciência da existência do nosso Sistema Solar, que juntamente a outros milhões (ou bilhões, sei lá eu) de sistemas solares compõe a Via Láctea, que juntamente com outras milhões (ou bilhões, também sei lá) galáxias compõe o universo. hehe... maluco... e tudo isso muito bem ilustrado com "zooms in" e "zooms out" projetados na "dome". Somente foi uma pena eu ter sido traído pela deliciosíssima e confortável poltrona reclinada... à qual não pude resistir e acabei pestanejando um pouquinho em alguns momentos, hehe. Muito legal a apresentação como um todo. E eu ainda queria ter ficado mais para assistir as outras duas... "Water Is Life" e "Light of the Valkyries", mas a tentativa de conseguir ingressos na porta do Home Depot Center para assistir a LA Galaxy vs NY Red Bulls só me permitiu ficar tempo suficiente para assistir ao "filminho" no "Leonard Nimoy Event Horizon Theater", que conta a história da criação do Observatório (1935) e sua reforma (2002). Esta última foi incrível... envolveu escavação e inclusão de níveis no subsolo (para não alterar a fachada), fazendo com que TODA a estrutura fosse refeita (inclusive fundações), demandando uma espécia de "escoramento" do prédio inteiro, que ficou praticamente "suspenso" por vigas e vigas metálicas durante a obra... algo meio "maluco"! E que definitivamente DEU certo! Aliás, fruto da reforma e expansão foi justamente o auditório no qual o filme foi exibido... e também a "Big Picture", uma foto meio maluca com impressão mais maluca ainda (parece que equivale a um pedaço do seu que cobriríamos com um dedão estendido à frente dos nossos olhos), aplicada sobre toda uma parede do Observatório. Segundo o apresentador, há cerca de 200 mil de estrelas na foto. Que tal começar a contar?