domingo, 8 de maio de 2011

BURN THE FLOOR

O mês de abril passou em branco e, em maio, resolvi voltar ao Pantages Theatre para o que foi o meu quarto musical. 4 de Maio, quarta-feira, "Burn The Floor" em cartaz. Como gosto de ser surpreendido, nada de me aprofundar em sinopses, o simples fato de ser um espetáculo da Broadway foi suficiente para atrair meu interesse.


O show é bonito. Não há exatamente um "enredo" com personagens claramente definidos. Há, sim, uma sequência de números musicais com danças bastante elaboradas passeando por diversos estilos, praticamente todas elas com pares. Valsa, rumba, tango... até mesmo samba! Acho que era isso... rs... de dança realmente NÃO sou expert. Se já não evito comentar demais filmes ou shows musicais, não espere nenhum tipo de análise de um show onde o que predomina é a performance coreográfica, a dança.


Recomendo para todos que admiram e se interessam por dança de salão, dança em geral. Em muitos momentos há muitos pares dançando ao mesmo tempo no palco com movimentos que parecem difíceis de forma muito expressiva, com bastante interpretação, de forma sincronizada, ao som de uma música que é tocada ao vivo. O show é dividido em 2 atos (aproximadamente 45, 50 minutos cada). O que marcou no primeiro foi uma espécie de "danças às cegas" em que 5 ou 6 homens se revezam dançando com uma mulher (pra lá de sexy... aliás, os figurinos, movimentos e silhuetas femininas dão um ar de altíssima sensualidade sem um pingo de obscenidade) vendada. Acho que o estilo era "rumba", ou algo do gênero. Me lembrou um pouco a clássica cenda de "Perfume de Mulher", com a diferença que, naquele, a cegueira era do homem (Al Pacino), que é quem conduz. No musical, a venda estava na mulher, que era conduzida. O que marcou no segundo ato foi a música que fecha o espetáculo: "PROUD MARY". Baita performance musical, especialmente da cantora, enquanto (acho que) todos os dançarinos ocupavam o palco numa coreografia pra lá de frenética. Enfim, com certeza pra mim não foi o mais empolgante (uma pena, pois talvez tenha sido meu último) dos musicais do Pantages, mas sem dúvidas foi muito agradável.

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