segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Finally... the 7th Day!

Devidamente descansado e cheio de disposição resolvi dedicar a manhã do dia para passear com calma pelo Crystals e pelo Cosmopolitan. O primeiro, espécie de shopping center nos moldes "shopping/dining/nightclub", e o segundo... hotel/cassino/resort sem grandes shows (na verdade sem NENHUM, hehe) nem tão colossal, mas talvez o mais luxuoso, com o tal do "The Chandelier", famoso "bar de cristal" com 2 ou 3 ou múltiplos andares, lojas chiques e diversos cafés/bares/restaurantes. Acho que ambos (o Crystals, pelo menos, com certeza) fazem parte do tal "City Center", espécie de "edifícios interligados" composto ainda pelo Monte Carlo, Mandarin Oriental, Vdara, Aria e sabe Deus mais o quê!



CRYSTALS - A arquitetura é desconstrutivista e as grifes luxuosas. Por dentro chamam a atenção o restaurante "Mastro´s" com seu "anexo" de madeira em meio ao saguão, o café/bar "The Pods" com seu mobiliário meio maluco, além de esculturas e vitrines exuberantes. Entre as marcas mais famosas, Louis Vuitton, Versace, Dior, Bulgari, Tiffany, Ermenegildo Zegna, Prada... uma loja que influenciada por Mondrian. Lá dentro não é possível jogar, mas ele é interligado diretamente aos vizinhos Aria e Cosmopolitan.







COSMOPOLITAN - Como já dito, talvez o mais luxuoso cassino. Não é tão grande, mas cada mesa ou conjunto de "slot machines" tem lustres/tapetes/mobiliários/cacarecos/apetrechos chiques e de design sempre interessante. O Chandelier (1/2) é o bar mais marcante, mas entre restaurantes/bares/lounges ainda há o Jaleo (3), The Henry (4), Bond (5), Vesper (6), entre outros.






As lojas não são tão conhecidas (pro leigo aqui, hehe) ou grandiosas como as do Crystals, também pudera... os dois são vizinhos diretamente interligados. No terceiro andar há uma mesa de bilhar disputadíssima... em volta da qual, pra minha surpresa, havia clientes (certamente não hóspedes, senão estariam comendo em seus aposentos) fazendo uma FAROFADA TERRÍVEL com pizzas e "pet 2 litros". hehe... TIVE q fotografar!



Quanto ao cassino... elementos decorativos criam ares mais "privados" a certas mesas e máquinas, há uma grande variedade de lustres e forros que vão mudando ao longo do caminho e fica difícil saber pra onde olhar. Perto de um dos acessos e em frente ao "Registration", chama a atenção uma obra de arte "televisiva" ("No Feeling is Final", de Yorgo Alexopoluos) que vai mudando de cores e conteúdo... o arquiteto aqui nem sabe a definição correta desse tipo de coisa... kkkk





 




Ao final do passeio... ainda passei pelo banheiro que, de tão chique que é, acaba atraindo transeuntes que nem sequer estão com necessidades fisiológicas. Eu não resisti e dei uma entradinha, hehe... e, meio sem querer, saí pelo estacionamento! Até ele é chique!




PARIS - Depois de vistas as prioridades do City Center, resolvi dar uma conferida na parte de lojas e restaurantes do Paris, já que pelo cassino eu já havia passado muitas vezes nesta e nas outras viagens. Confesso que é o tipo de resort que chama mais atenção pelo lado de fora, mesmo, com as "réplicas-miniaturas" da Torre Eiffel e do Arco do Triunfo, além da fachada dos quartos do Hotel. Seus restaurantes voltados pra Boulevard também são marcantes e famosos, até mesmo que o tal do show do Manilow, cujo merchandising é interessantíssimo! Mas voltando ao seu interior... tenta imitar um pouco o efeito "céu azul fake" do Caesars, com o seguinte diferencial... grandes vão aos invés de "vielas romadas". Algo que, na minha opinião, perde um pouco o encanto com tantos pilares... o "céu cilíndrico" do Caesars acaba "enganando" um pouco melhor do que o "céu abobadado" sustentado por pilares com as pontas meticulosamente pintadinhas de azul.





VENETIAN/PALAZZO - Seguindo pela Boulevard, a próxima parada foi nesses dois hotéis "irmãos" interligados. O Venetian tem um impressionante (ainda que "fake", eu seeeeeei) forro repleto de pseudo-pinturas que, por mais "de mentirinha" q sejam, atraem. O gozado é que a série de painés das paredes acima das lojas é interrompida SOMENTE onde fica o TAO, espécie de bar/restaurante/lounge/nightclub oriental. Por que o privilégio??? Sei lá...


...só sei que, além de abrigar o Madame Tussauds Las Vegas, o hotel ainda conta com muitas lojas "chiques e famosas" e, o mais legal... caricatura em "tamanho real" dos canais venezianos com passeios de gôndolas com preços um tanto quanto salgados... US$ 16.00 "per capita" para passeio de quatro (sem maldade, galera), ou US$ 64.00 por casal para passeio a dois.


Assim como o pioneiro Caesars, o "céu azul" é em "formato cilíndrico" e engana bem... o único vão maior é mesmo na pseudo "Piazza San Marco", onde se localizam os melhores restaurantes e a estrutura evita o uso de pilares no meio da praça, não estragando portanto a brincadeira. Solução mais legal que no Paris, mas... depois dos "pilares cortados por lajes" do Caesars... "who cares"??? Só o arquiteto chato aqui! Aliás, sou tão chato que... repare nas sombras projetadas dos prédios sobre o céu... SOMBRA SOBRE O CÉU??? rs


Entre vitrines/lojas/restaurantes se destacam Michael Kors, Harley Davidson, Venezia Il Prato (loja de máscaras/fantasias), Hattitude (uma loja só de chapéus muito interessante). E o "grande show" em cartaz é o tal do Phantom, que não assisti por motivos já descritos no post anterior. Blue Man Group também se apresenta lá.




PALAZZO - O vizinho/parceiro do Venetian acaba sendo um pouco "ofuscado", pra quem vem pela Boulevard, pela fachada e lagos/canais externos do mesmo. No entanto... por dentro... tem muitas lojas luxuosas e bem caras. Entre grifes famosas, destacam-se Fendi, Victoria´s Secret, Ralph Lauren, Mont Blanc, Dior e a grande loja da Barneys NY, assim como os restaurantes Dos Camions, Grand Lux Café, Table10 e SushiSamba. No entanto, o que achei mais legal foi a tal da Livraria Bauman Rare Books. Nela é possível adquirir exemplares raros de obras literárias marcantes, famosas, históricas. Alguns exemplos são "The Catcher in the Rye", do Sallinger (O Apanhador no Campo de Centeio, que li para um "essay" da EF, publicado aqui), primeira edição, 1951, por US$ 12,000, Julius Cesar, Shakespeare, edição de 1691, por US$ 40,000 e um inacreditável exemplar da segunda edição (como a própria descrição diz, as primeiras edições se restringiam a pouquíssimas unidades) datada de 1860 de nada menos que "A Origem das Espécies", Charles Darwin... por salgados US$ 13,500. hehe... legal, não é?








Já o cassino meio que "não tem nada de mais". Fica "tudo junto" num grande salãozão em que os seguranças MALAS abordam a todo instante pra coibir fotos, etc... por ele se dá o acesso ao teatro do local, que tem em cartaz o espetáculo Jersey Boys, inspirado no grupo "Frank Valli and The Four Seasons", e no fim das contas o saguão de entrada chama muito mais a atenção com seus pé direito duplo, ou triplo, ou sei lá eu com uma escultura e uma cúpula marcantes. Talvez por ser 04 de Julho o grande hall que liga o hotel ao Venetian estava decorado com bandeiras e adereços com as cores norte-americanas.




De lá fui conferir a apresentação "Fall of Atlantis", já vista em 1998, que, para minha surpresa, continua IGUAL. Uma pena... pois, cá entre nós... os bonecos se mexem devagar e um pouco "travados", com o áudio das falas de difícil compreensão. Filmei 13 anos atrás e filmei novamente, para depois rever ambos! Ao lado, no Bellagio, pitstop estratégico para admirar mais uma "Dança das Águas". Porém infelizmente, por causa do horário, tive que me apressar um pouco e correr de volta pro MGM. Depois de passar atenciosamente por CINCO dos lugares mais legais da Boulevard, me restava o grande momento da última noite em Vegas, pra fechar com chave de ouro: "O", 10pm, Bellagio.


Escrito em Miami, postado em Sampa

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