sábado, 30 de abril de 2011

Campanha DOE UM MOUSE PAD pra EF!

Pois é, meu povo... a crise pelo jeito tá braba, mesmo...



...talvez isso explique as altas multas que o povinho da RESIDENCE tem que pagar... inclusive, às vezes, pelo simples fato de MORAR no MESMO apê de outra pessoa que foi o infrator, ainda que você não estivesse presente.

hehe... por isso... está lançada a campanha...

DOE MOUSE PADS PARA A EF! Adote um CPU e pratique a filantropia digital! Os ESTUDANTES agradecem, hehe

PS: Só pra constar, a foto foi tirada ontem, sexta-feira. Hoje é SÁBADO, quase 11hs da manhã, e eu vou correndo curtir o sol e aproveitar o dia... sem grandes planos, acho que vou mesmo é assistir o UFC mais tarde. Depois conto como foi o fds e posto as "7 mais" de março! hehe
Abs!

YOUTUBE

Depois de (quase) 4 meses, finalmente criei meu canal de vídeos no YOUTUBE!

E pra estrear... ninguém menos do que ROBERT PLANT & Band of Joy... como havia lhes adiantado, consegui registrar de uma posição privilegiada a performance do clássico "zeppelino" GALLOWS POLE. Imagem razoável, áudio nem tanto, rs... mas o q vale é o registro... confiram:


E o canal do vídeo é muito simples... pra variar, o username "delapraca" já estava ocupado, logo... assim como no blogspot, e por isso também adotei o "delapracasa"... no fim das contas fica melhor, alinhado com o blog:


e AGUARDEM... em BREVE, mais novidades... outros vídeos vêm por aí... quem sabe até alguma coisa láaaa do comecinho da viagem, no MÉXICO! Ou ainda o "debut" do nosso querido amigo Fernando Muylaert no Improv!

Abs

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Como pode um peixe vivo...

...viver fora da água fria"?

BOTA FRIA NISSO!

FINALMENTE! Depois daquele primeiro mergulho meio suicida que quase terminou em tragédia hipotérmica, voltei a me encontrar com o Oceano Pacífico nesta tarde de quinta-feira. Por n motivos só foi possível agora. Verão chegando... temperatura se elevando... horário modificado uma hora... SOLZAÇO depois da aula... FINALMENTE! Merecido depois de mais um dia de correria entre Raleigh Studios e bateria tripla de aula na EF. E a água por aqui parece mesmo estar sempre fria... mas o pior mesmo é o vento que bate quando a gente sai do mar.
Sem problemas... de volta à escola, resolvi somente postar isso, mesmo, antes de voltar pra casa. Dando um tempo aqui enquanto rola mais uma aula de hip hop da Idilsa e, na TV (Fox "en vivo"), a partida da Libertadores entre Fluminense e Libertad está interrompida aparentemente por falta de energia elétrica (????). E é isso ae... hoje a noite vai ser de edição de vídeos para, quem sabe logo, inaugurar o canal de vídeos deste blog no youtube! Agora, com o HD de 2 Terabytes... tudo ser mais fácil!

HAPPY EASTER

Chegou o domingo de Páscoa e eu acordei já de manhãzinha, ainda lembrando do show magnífico do dia anterior. O plano era atender o generoso convite da Emília e me juntar à sua patota brazuca em seu apartamento em Hollywood. Saí logo cedo para poder dar uma volta pelas ruas (passada estratégica na Amoeba Music) e desfrutar um pouco do domingo na Walk of Fame. É... no domingo a Hollywood Blvd fica mesmo cheia. Até mesmo o Darth Vader resolveu dar as caras por lá (mais uma identidade secreta desvendada neste blog!)


Depois de garantir um ingresso na Box Office do Pantages para a sessão do "Burn the Floor" (musical da Broadway) em 07 de Maio, Box Office do Kodak Theater só pra tentar sondar como estavam as vendas do IRIS, mais novo espetáculo do Cirque du Soleil a estrear em 22 de Julho. Ingressos já à venda... mas... porém... contudo... entretanto... todavia... SÓ PRA SETEMBRO! Inacreditável. É... vai ser difícil...
...restou a consolação de admirar a lojinha da trupe, finalmente aberta e operante.


E o churras vegetariano de páscoa da Emília foi mesmo muito bom. Salsicha vegan (não me lembro se é de soja ou algum outro vegetal... aqui há bastante variedade) e tudo mais! Pelo menos pra nós dois... rs... já os demais, bem... eles não são vegetarianos. Mas mesmo assim tá valendo e não perco a oportunidade para repetir um chavão... "nada melhor do que celebrar a vida... respeitando a vida!"


segunda-feira - Muito cansaço do fim de semana e exame na EF. NO Sharkeez at night... no fim das contas fiquei sabendo que fui bem no exame, A+. wuhuuuuuuuuu...
terça-feira - Conference Room de manhã no prédio do Raleigh Studios em Manhattan Beach (wuhuuuu... q chique). Correria de praxe... cronometrada pra pegar a aula à tarde, e depois uma corridinha até a FRY´s para (tentar) realizar o sonho do latifúndio virtual próprio: HD de 2TERABYTES. Não é q o bichinho não funcionava POR NADA no CPU? Horas fazendo tentativas das mais esdrúxulas... support... faq... drivers...

quarta-feira - Tarde na Sony com MUITO trabalho. Uma semana depois, já posso revelar a novidade... fui transferido de departamento, e agora estou trabalhando com "licenses". Ambiente mais corporativo e tarefas administrativas, mas MUITO importantes... basicamente o departamente cuida do LEGADO de todos os artistas dos selos da Sony. Columbia, Epic, RCA... muito trabalho até quase 8hs da noite, porém... contratos rodando, enviados... afinal de contas, as licenças servem para filmes, propagandas, trilhas sonoras, programas de TV, trailers e até mesmo... VIDEO-GAMES!
A descoberta do dia foi interessante... além de o tal "buscard" (adquirido por US$ 24,00 para estudantes, mensalmente) fornecer OPEN BAR de metrô e busão (da empresa "metro"), o mesmo ainda dá 65%... isso mesmo... 65% de desconto para os ônibus "municipais" (como o Green Bus de Culver City ou o Blue Bus de Santa Monica). Para conseguir é muito simples... uma vez estando dentro de um ônibus da empresa "metro", basta pedir um "transfer" para qqer ônibus municipal que o mesmo custará 35 cents... contra a tarifa normal, que é de US$ 1,00. Hehe... viram só? Anotem mais essa dica minha... pois eu, mesmo, não sabia disso até hoje... e já teria economizado uns bons trocados...


...por fim, o caminho de volta foi interessante... Rodeo Drive, Santa Monica Blvd... depois me perdi um pouco por Beverly Hills em meio a prédios e casas interessantíssimos e uma avenida com moradias interessantes - Burton - da qual desci pela Maple (também com casas muito bonitas... sem muros ou portões... merece uma visita de dia para fotinhos) em direção à Wilshire... abortei o Mickie Finnz e saboreei um delicioso PANDA EXPRESS "provided by Farhan" (acho q nunca comentei, mas as vezes do nada ele traz comida de lá... wuhuuuuuuuu)...

...quinta-feira... e cá estou quase 4 da manhã atualizado o blog... e UTILIZANDO FINALMENTE o HARD DRIVE, que... misteriosamente... RESOLVEU FUNCIONAR! wuhuuuuuuuuu... 2 Terabytes! hehe... mas sabe Deus o que será do resto (resto?) do dia depois que eu finalmente acordar e ele de fato começar. Depois eu conto. Agora vou dormir. MEREÇO. Abs

THE VOICE OF LED ZEPPELIN



 Cresci ouvindo Rock´n Roll

E desde pequeno, sabe Deus por quê, só me interessava por sons “vintage”, bandas clássicas, setentistas. Meu primeiro show foi em 1994, aos 12 anos de idade: a primeira edição do Festival “Monsters of Rock”. Atrações principais? KISS e Black Sabbath. Nos anos que se seguiram, ainda na década de 90, outros tantos “dinossauros”... Ozzy Osbourne, Steppenwolf (pros que não conhecem, a banda que se eternizou com “Born to be Wild”), Chuck Berry (Johnny B. Good), Little Richard (Good Golly Miss Molly), Jimi Hendrix (aaahá... PEGADINHA! hehe), Ritchie Blackmore´s Rainbow, Dio, Deep Purple, The Rolling Stones, Whitesnake… mas foi no dia 20 de Janeiro de 1996 em que vi, no Hollywood Rock, JIMMY PAGE & ROBERT PLANT.

Para se ter uma idéia do “contexto”, abriram o show Raimundos (então nos embalos do “Lavô Tá Novo”), Urge Overkill (banda que ficou famosa pela releitura da música “Girl, You´ll be a Woman Soon”, que virou hit graças ao magnífico filme Pulp Fiction, do Quentin Tarantino) e a avassaladora Black Crowes (surpreendeu todo mundo no Pacaembu lotado). Difícil descrever o feeling de ver a guitarra e a voz marcantes do Led Zeppelin interpretando clássicos como Babe I´m Gonna Leave You, Since I´ve Been Loving You, Whole Lotta Love, Kashmir. Com o sobrenome Bonham na batera. E uma “cambada” de músicos da pesada no palco... afinal, era a turnê do “No Quarter (Unledded)”, show feito em conjunto com a MTV com diversas releituras (e por que não “reinvenções”) de clássicos do Led Zeppelin. De todos os “dinossauros” que eu havia assistido até então, a dupla foi sem dúvida quem mais demonstrou maestria na difícil arte de renovar arranjos de músicas tão “sacramentadas” e consolidadas como clássicos da História do Rock´n Roll. NUNCA ficaram parados no tempo.


Pois então, tendo já encontrado o caríssimo chegando do ônibus, e tendo “ouvido” a passagem de som de “That´s the Way”, em pleno sábado, eis que pensei comigo: “Pra quê esperar até 27 de Maio para finalmente conhecer  o Greek Theatre? Pra quê esperar para ver o filho de John Bonham fazendo um tributo ao Led Zeppelin se a VOZ da banda estaria no próprio sábado lá... ao vivo?” Pois bem... consegui o ingresso e, depois de 15 anos, eu presenciava novamente um show desta lenda viva do Rock.


Talvez o que eu mais admire no Robert Plant seja justamente essa sua capacidade de continuar criando e inovando na música sem se prender à nostalgia da banda que o consagrou. Muitos são os artistas (talvez o caso de alguns que eu citei lá atrás) que se restringem a continuar tocando os mesmos sucessos de 30 (ou mais) anos atrás com os mesmos arranjos, sem fazer questão de criar algo novo... o que não significa que haja algo de errado ou seja algo negativo, pelo contrário... eu os admiro e compareço aos shows... sem dúvida alguma é muito bom ver shows nostálgicos de lendas do rock´n roll tocando suas criações exatamente da maneira como foram concebidas. Mas talvez seja ainda mais legal ver que o artista não ficou parado no tempo, continuou evoluindo e foi além... porém sempre podendo livremente revisitar seu passado de forma segura... como é o caso do “2009 Grammy-winner” Robert Plant e da sua simpática (e pra lá de competente) Band of Joy.


Logo na primeira música... que impacto... BLACK DOG! Numa versão completamente modificada, mais “maluca” até que a pequena citação da música ao final de Kashmir no (já citado) “No Quarter” (1994, Page&Plant).  E o show prosseguiu (em meio a “moonwalkers” bizarríssimo do Plant no palco, hehe) com outras tantas músicas do novo projeto, “Band of Joy”, e clássicos (nem tanto “lado A”) revisitados do Led Zeppelin, como “Black Country Woman”, “That´s The Way”, “Houses of The Holy”, “Ramble On” e, no bis, “Gallows Pole” (esta última gravada na íntegra e com uma qualidade razoável, por este que vos fala, hehe).


No fim das contas eu exagerei na introdução e economizei no relato do show, hehe... talvez porque, pra mim, seja complicado comentar ou tentar “descrever” um show. Muitas sensações e um pouco de subjetividade... só mesmo ASSISTINDO para ter uma experiência particular e única e saber como é, como foi. Mas dessa vez eu PROMETO: Até o FINAL DO MÊS vou postar no youtube vídeo de “Gallows Pole” na íntegra (qualidade ficou bem razoável!).
Depois do show voltei pra casa felizão... e como é gostoso descer a Vermont (trecho norte) de bike à noite... caminho tortuoso e arborizado... congestionamento de carros e eu lá... livrinho... mp3 na orelha, bus 210 da Vine até Crenshaw x Artesia, e impressionantes 25 minutos de lá até em casa (mudei o caminho dessa vez... nada de Hawthorne... mas segui pela Crenshaw, curva na Sepulveda e pronto). Minhas páscoa já estava devidamente celebrada (*).

ANTES DO SHOW CAP. 1: Show de Abertura - Foi dado pela banda, ou melhor, DUPLA "North Mississipi Allstars". Dois caras meio malucos e competentes... só GUITARRA e VOZ com BATERIA (???). Confesso que um baixo às vezes fazia falta no que seria um interessantíssimo power trio, mas o experimentalismo todo é muito bem sucedido e a platéia aprovou. Às vezes bem rock, às vezes meio "folk"... gostei da tal "Wookie Board" com seus sons peculiares. Enfim... divertido e original. Recomendo!


ANTES DO SHOW CAP. 2: A Batalha pelo Ingresso - Bem sucedido mas com um gostinho de "mané" no ar. Vamo lá... o show não chegou a ser "sold out" então ainda havia poucos ingressos para todos os setores na box office 1 hora antes do início. O mais barato? US$ 43,00. Bastava rondar a pequena (quando existente) fila para ser sondado, ainda que às vezes de longe, por algum tiozão querendo vender ingresso sobrando. Num show como esse, difícil saber se se tratava de cambista (que aqui é BEM diferente do que estou acostumado a ver no Brasil) ou algum fã que realmente teve desistências no seu grupo. Logo de cara um "mestre dos magos sem chapéu e de cabelo curto" já veio me oferever um ingresso Category B (US$ 90,00) por US$ 80,00; baixando logo em seguida pra US$ 60,00. Pensei bem... hum... o mais barato a US$ 43,00? Por que não dar uma volta (em casa de show sem lotação o fator "tempo" dá toda a vantagem ao comprador) e de repente oferecer CINQUENTINHA? Seria um ótimo negócio. No fim das contas apareceu um sósia do Willie Nelson me oferecendo ingresso no mesmo setor já por R$ 50,00 e o mané aqui, empolgado, aceitou logo de cara, sem nem fazer uma contra. Nada mal... quase metade do preço "nominal". O que me incomodou foi o fato de ser um ingresso "impresso" (em casa) da Ticketmaster. O motivo do incômodo não foi nem a desconfiança de fraude (descartada logo após o Willie Nelson agilmente sugerir... "você entra primeiro com o ingresso, me dá o dinheiro depois, pela grade"), mas sim o fato de não poder ter um ingresso como souvenir, algo que (vocês sabem) o babaca aqui valoriza pra KCT (hehe).


Entrei, sentei... tirei o ingresso do bolso, e a mesma curiosidade que vocês devem estar tendo ocupou minha cabeça antes do show: "WHO THE HELL IS SETH HARTNETT"? Enquanto olhava pra "impressão" (não posso continuar chamando aquilo de ingresso) e refletia... um cidadão ao meu lado: "Excuse me, but how much did you pay for the ticket?" "Fifty bucks" "Oh, man... I sold it for US$ 20,00 to a man before entering here". Óia só... QUE COINCIDÊNCIA! Com tanto lugar no Greek Theatre, eu acabei indo sentar bem AO LADO do "comprador original" do ingresso? ÚIA! hum... COINCIDÊNCIA O KCT, mané... se o lugar é marcado, ÓBVIO que você só poderia sentar AO LADO do grupo (nesse caso, um só maninho) da pessoa que desistiu de ir, dãã... hehe. Pois então... no fim das contas o tal Seth comprou o ingresso por US$ 90,00; algum amigo seu desistiu e ele, sem paciência pra fazer uma boa venda na porta, liquidou pro primeiro cambista que viu pela frente por míseros US$ 20,00 (prejú de US$ 70,00). O cambista vendeu pra mim por US$ 50,00 (lucro FÁCIL de US$ 30,00) e eu vi o show da categoria B, feliz e contente!
Mas não poderia ficar só por isso... CLARO que eu ia dar um jeito de arrumar algum ingresso de alguém, abandonado pelo teatro, só pra guardar de recordação (ainda que não fosse "autenticamente" o meu). E foi difícil PRA KCT. O único que consegui foi este... de cortesia.


(*) Aguarde cenas do próximo capítulo post.

Escrito domingo e segunda, postado entre quarta e quinta

domingo, 24 de abril de 2011

Pra Descer Todo Santo Ajuda

O duro é pra subir!

hehe... mas sem freios na bicicleta, "descer" fica perigoso. E aproveitando a onda do DW-40 resolvi continuar zeloso quanto à minha companheira e lhe presenteei com um novo par de pastilhas de freio. AÍ SIM! Pronto para "escalar" o Griffith Park rumo ao Observatório, com direito a pit stop na Box Office do Greek Theatre. Mas até chegar lá...

...bem, perdi boa parte da manhã ajeitando a bike e cuidando de algumas coisas por aqui. Pelo segundo dia consecutivo um motorista do 232 me deixou a ver navios (sexta-feira foi pior) e eu acabei experimentando o Torrance Traffic Line 8 (LAX) que chegou 5 minutos depois. O caminho é completamente diferente, mas a duração é quase a mesma. Por eu estar com a camiseta de Viena, Áustria, o motorista perguntou minha nacionalidade e puxou assunto... ficou falando desde o momento em que entrei até o ponto final. Às vezes um pouco boring, mas no geral divertido... uma de suas recomendações foi de que eu assistisse o filme "BLACK ORPHEUS", que teria sido rodado no Brasil, na década de 50, e cuja trilha sonora teria alguma(s) música(s) do Jobim. Perdoem minha ignorância cinematográfica. Vou pesquisar, assistir, e depois finalmente poder comentar sobre o filme.

Green Line Bus 6 ao longo da Sepulveda... parada programada na Volvo Culver City. De lá, ônibus ao longo da Venice Blvd até a Vermont, mais um ônibus até a Sunset... e aí, meu caro: PEDALADA morro acima! Seria algo cansativo e desgastante, mas... a North Vermont poucas quadras acima da Sunset é mais uma daquelas ruas que se juntam à Rossmore e à orla de Hermosa/Manhattan Beach: merece uma caminhada com câmera na mão só pra fotografas algumas belas casas. Não só isso... a partir da "Los Feliz", parece um bosque. E continua assim até a entrada do Griffith Park, acessada pela Vermont. No número 2700 fica o Greek Theatre.


Ao passar pelo teatro eu entendi o porquê dos pequenos atrasos envolvendo trocas de ônibus... foi coisa do "destino", hehe... cheguei ao teatro EXATAMENTE no instante em que o staff do Robert Plant (e Band of Joy) descia do ônibus. É isso mesmo... na noite de hoje (ou ontem, sábado, hehe) haveria show da lenda viva... ROBERT PLANT, a voz do Led Zeppelin. E logo depois que saí da Box Office onde acabara de comprar ingresso pro show de Jason Bonham, que vai rolar em maio (tentei também comprar pro "Deep Purple & Orchestra", junho... mas ainda não estava à venda), eis que comecei a escutar "That´s The Way". É... soundcheck rolando em alto e bom som! No fim das contas, o "encontro" inesperado e a "palhinha" começaram a me inspirar... dali a 3 horas o show começaria... ir ou não ir? Já que por aqui não tem cigana pra ler a mão ou cartomante, o lance foi mesmo consultar "os astros".


Subidinha íngreme mas sussa de fazer com minha bike renovada pelo banho de DW-40 e novos freios (hehe). O Griffith Park é mesmo bem mais legal do que parecia naquela primeira visita com o tour da EF. Hoje eu tenho a noção do quanto é RIDÍCULO dedicar somente MEIA HORA pros estudantes conhecerem o lugar, que oferece MUITO MAIS do que fotinhos panorâmicas do Hollywood Sign e de toda a Grande Los Angeles. O espaço conta com um planetário (Samuel Oschin Planetarium) com apresentações a aproximadamente cada uma hora e ainda um "cineminha" (Leonard Nimoy Event Horizon Theater) com exibições na mesma periodicidade. Quase aderi a uma delas, maaaas... depois de passar por todas as salas, que incluem "réplicas" em "alto relevo" da Terra e da Lua (além de salões com painéis sobre meteoros, sobre os planetas, com esculturas em escalas proporcionais), o resultado da minha consulta astrológica havia sido bem claro: Depois de 15 anos... QUINZE ANOS, eu teria mesmo que repetir a dose e ouvir A VOZ do Led Zeppelin uma vez mais. 7 da noite, uma hora antes do show, eu descia o Griffith Park de bike. Será que conseguiria comprar ingresso? Minha "estratégia" de barganhar preços instantes antes do show funcionaria? "Cenas do próximo capítulo..."






PS: Alguns pitaquinhos da semana, hehe

QUINTA-FEIRA: Apesar de já ter escrito sobre o dia no post anterior a este, esqueci de incluir A PIADA DO DIA: Como sabem, estou ajudando diretor Edmund Druilhet a organizar as finanças de seu filme, "Madoff Made Off With America". O mesmo ligou pro banco em que tiveram a primeira conta corrente do filme (cuja titularidade tinha o mesmo nome) para pedir "statements" antigos, e aí... ao passarem a ligação da telefonista para uma outra mocinha... em pleno viva voz: "Bom dia, Senhor MADOFF... no que posso ajudar?" kkkkkkkkkkkk... como é q alguém que trabalha numa instituição financeira comete uma gafe dessas? No mínimo deveria ter um conhecimento geral sobre a área, a ponto de ter noções sobre a fraude de bilhões de dólares tão recente (2008). É como fazer um documentário sobre o "Führer" e alguém te atender... "Bom dia, Adolf Hitler...". hehe... o episódio rendeu muitas gargalhadas.
E depois do Saint Rocke (quando postei) o dia ainda guardava novidades... ao chegar em casa, um amigo do Farhan (marido da Sima) sugeriu que nós 4 (eu, ele, o Farhan e meu roommate "Tommo") carregássemos a geladeira da garagem pra cozinha, ESCADA ACIMA! A UNIÃO FAZ A FORÇA! (poxa... o tal ditado daria um bom título de post...) E que força, hehe... deu trabalho, mas agora... CAFÉ DA MANHÃ DIRETO DA COZINHA!!! NO MORE GARAGE BREAKFAST!!!

SEXTA-FEIRA: Foi quando começou minha encrena do final de semana com os motoristas do 232. Decidi abortar de vez a lecture (11:30 às 13) para não chegar tão tarde na Sony. E eis que o ônibus já estava com duas bicicletas na frente. "Seu motorista, o senhor me dá UM MINUTO somente para eu passar o cadeado na minha bicicleta? Eu volto rapidinho"! Corri pra botar o locker na bike no estacionas do Albertson´s, atrás do ponto de ônibus, em menos de um minuto, e eis que o MOTHERFUCKER filha da puta mãe não me esperou. Pra piorar, tentei diminuir o atraso pegando o 232 no outro sentido, 344 e 210 pela boa e veeeeeeeelha Crenshaw Blvd. Resultado: cheguei quase TRÊS HORAS da tarde. Correndo que nem um louco, com medo de queimar meu filme completamente no segundo dia de trabalho com meu novo chefe... até que... "ah, ele não veio hoje... aliás, quase ninguém veio... talvez por causa da páscoa no domingo... não se preocupe, na verdade, hoje você não precisaria nem ter vindo, mas obrigado por estar aqui!" No fim das contas me passaram algumas pequenas tarefas mais pra "preencher minha tarde" (já que eu tinha ido até lá)... sensação de alívio.

Escrito em casa depois do show, postado na manhã de domingo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Minhas Sinceras Desculpas"...

é o título do espetáculo de Eduardo Sterblitch (César Polvilho)... mas também é o que devo a vocês, prezados leitores... em função da diminuição da frequência e (devo reconhecer) da qualidade dos posts deste blog.

A correria está mesmo grande... e infelizmente estou tendo que priorizar outras coisas que estão acontecendo, no fim das contas... poucas postagens, corridas (sem tanta qualidade), e... NADA de translations, hehe.

Mas assunto é o que não falta... por isso "it pisses me off" ter que fazer resuminhos semanais meio bocós.

Eu poderia falar da Invasão Islâmica na EF (em contraponto com a nipônica), que causou um grande desfile fashion de burcas dos mais variados estilos... ou melhor ainda, falar sobre o desfile de roupas curtas causado pela mudança de estação... ou sobre a nova manada que veio para o início do "novo ano acadêmico" (algo que só a EF entende como funciona)... sobre as tais "7 Mais" de Março (que estou vergonhosamente devendo)... ou então sobre o motorista maluco de ônibus que cantarolava os nomes das avenidas (bus stops) na terça-feira. É. Taí... um bom tópico... OS MALUCOS DOS ÔNIBUS (e metrôs) DE LA.

Algo com que até o Guto, niteroiense-australiano que visitou a cidade, ficou impressionado. Confesso que, talvez pelas minhas andanças pelo centro de São Paulo, ou pelos muitos shows com diferentes bandas por todo tipo de lugar em diferentes cidades, não me impressionei não. Mas que às vezes chama a atenção... ah, isso sim!
Uma pena não ter "culhões" para sacar a câmera na hora e fotografar cada figura com que a gente se depara no transporte público dessa metrópole multivariada. Eu perdi cada imagem... vocês não iriam acreditar. Ou melhor, perdi não... ficaram gravadas na minha retina... algumas infelizmente inesquecíveis, hehe... um cara tentando entrar com um pára-choques no busão (???), gente das mais variadas espécies carregando bagagens, malas, sacolas, caixas ou coisa q o valha completamente bizarras, um maninho que entrou com uma prancha de surf causando indignação num bruta-montes que começou a cuspir nele, uma tiazinha que comia um saco sem fundo de PISTACHE (prefiro não comentar mais detalhadamente as implicações deste fato aparentemente tão inofensivo...), postulantes sem fim a "novo Eminem" (um deles ficava com o celular na orelha grudado na janela cantando uns raps bizarros em voz alta), gente de toda nacionalidade que você possa imaginar, conversas bizarras, discussões estapafúrdias, spray de pimenta em bêbado, "shemales", aliás... o iPhone me permitiu alguma discrição em poucas ocasiões... eu diria que... "CADA UM TEM A MAMA BRUSCHETTA QUE MERECE":


Enfim... infelizmente tenho estado bastante ocupado com os estudos e os internships que o blog acabou sofrendo um pouco... até porque... para contar estórias, preciso primeiro VIVENCIÁ-LAS, hehe...

no fim das contas... vamo lá... meu post pós-Sharkeez foi mesmo bizarro... um desabafo em meio aos roncos do meu querido novo roommate...
...que se chama "Tommo" (não faço idéia se a grafia correta é essa). O cara é gente boa... 24 anos e tem um inglês bom (aleluia...). Procurei recebê-lo bem, mas confesso não ter sido o melhor dos anfitriões em meio a tantos afazeres. Tentei convencê-lo a ir pro Sharkeez na segunda-feira, mas... só com um skate, ele teria mesmo problemas para se locomover, especialmente na hora de voltar pra casa. Aliás, o Sharkeez está mesmo perdendo a graça... não sei direito explicar... nem mesmo um "tattoo contest" evitou meu pequeno bode. Como o Humbertones bem falou... Gustavo, Marina e Nathália fazem uma falta danada na hora da causação. FATO.

Terça-feira de muito trabalho e mais uma visita à famosa "99cent Store"... que, aliás... seria outro ótimo assunto para post neste blog! É inacreditável como conseguem vender tanta QUINQUILHARIA por um dólar! E alguns produtos interessantes... rs... como falei, fica para um próximo tópico (aumentando minha dívida de tópicos pendentes... tá pior que a dívida pública grega!).

Quarta... trabalho duro na Sony até 7pm, depois um Mickie Finnz pra relaxar... mas acreditam que também está começando a perder a graça?? Até o Christian foi embora mais cedo, depois de cantar só duas músicas... sei lá que que está acontecendo! O dia também marcou a estréia da curta temporada de QUIDAM em Long Beach... só até domingo, 24 (???por quê???).

E bem que comentei no último tópico... no fim das contas hoje... estou matando minhas saudades do SAINT ROCKE! Comida, bebida, público e música ao vivo de qualidade... COM WIFI! "Reggae & Surf Music" night... tá valendo! Enquanto saboreio minhas "curly sweet potato fries with ranch"... tento colocar o blog em dia (de novo com uma espécie de "resumo semanal"... fazer o q??)

Mas mesmo assim, ainda lhes devo... e por isso lhes devo: minhas sinceras desculpas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O Japa é gente boa...

...mas ronca PRA #¨%$@&#*%$##!

Acho que me dei mal...

Bão, depois falo de hoje (segunda) e amanhã (terça). Acabei de voltar do Sharkeez... depois de algumas semanas... mais do mesmo. Sinto saudades mesmo é do Saint Rocke.

Inté... bom dia Sampa, boa noite (madrugada) LA...

domingo, 17 de abril de 2011

"NO PAIN, NO GAIN"

Ontem e hoje... quase 40 graus lá fora.

Mas não tem jeito... não há tentação que me tire do foco. A vontade de deixar tudo de lado por um instante e curtir a praia, tão pertinho, é grande, no entanto... "I´m not here in vacation".

A contabilidade do filme já está pronta. Aproximadamente 400 eventos (até que foi pouco) lançados um a um... "débito e crédito" no EXCEL. "Craft Service", "Art & Props", "Grip & Lightning" são algumas das novas terminologias com as quais já estou familizarizado (e, pra ser sincero, NÃO AGUENTO MAIS VER NA MINHA FRENTE, hehe). É... não me arrependo. Junto com o bonus vem o ônus. O sacrifício foi grande, mas o aprendizado maior ainda... e quem sabe um bom trabalho não acaba me abrindo novas portas? Já estou no lucro, e ainda assim.. não tenho nada a perder...

O próximo passo é prosseguir nos meus estudos de Music Business. Sony Music em Beverly Hills, Los Angeles... ??? É. Fato... realidade. Difícil de acreditar, portanto... preciso tirar o máximo de proveito da oportunidade...

...essa história toda me lembra uma entrevista do Rogério Ceni e do Felipe Massa no programa Linha de Chegada, com o Reginaldo Leme. Se eu achar o vídeo pela internet (não tá no youtube), quem sabe eu posto depois aqui e explico do que se trata.

Ah, meu novo roommate já chegou. Mas são quase 6hs da tarde, então... depois eu falo dele... agora preciso retomar o foco.

Tenham um bom restinho de domingo...


PS: que corrida maravilhosa a de ontem... parabéns pro Massa... uma pena ter caído de segundo pra sexto nos minutos finais, mas valeu... superou o Alonso, mais uma vez! E o Webber... needless to comment! Deu show, principalmente nas últimas voltas. Divertido foi pular de galho em galho nos sites de "streaming" quando cada uma das transmissões era bloqueada. Desse jeito vou sair daqui poliglota...

sábado, 16 de abril de 2011

A semana depois de San Diego

Retomar a rotina o cotidiano (hehe, já falei sobre a palavra proibida aqui) depois de uma viagem maravilhosa tem sido um trauma desde os finais de semana em Vegas. Com San Diego é parecido... depois de vivenciar a cidade, a gente continua sonhando com ela... mas a realidade é um pouquim diferente.
Tudo bem... LA tem suas maravilhas também! Do que estou reclamando? Então vamos lá...

Na segunda-feira finalmente retornei pra aula do Charles. Minha colega israelense Roni tinha subido de nível um pouco antes de mim, já os demais alunos... alguns eu conhecia de vista, outros nem isso. O tema da unit na semana foi "movie production", inspirador e relacionado à minha nova tarefa de ajudar o staff de "Made Off With America" com as finanças do filme. Até por isso... NADA de Sharkeez! Somente redação de alguns posts sobre San Diego para este mesmo blog, e CAMA.

Na terça-feira, depois da manhã na produtora e da aula à tarde, fui ao Hammer Museum ver a palestra "Who Was The Real Gandhi?", ministrada pelo Joseph Lelyveld (autor do livro "Great Soul: Mahatma Ganchi and His Struggle with India"), acompanhado pela minha amiga ítalo-canadense Kika. Quase 2hs pra ir, 1 hora e pouco de palestra e 2hs para voltar, hehe... mas valeu a pena! Pela conversa e pela companhia! Ainda conversamos rapidamente com ele na seção de autógrafos do livro e, segundo ele, o Gandhi não era exatamente um ativista pelos direitos dos animais simplesmente porque naquela época, na Índia, praticamente toda a população era vegetariana. Já cresciam educados assim. Mas há textos e frases dele condenando os abatedouros.


Na quarta-feira começamos, na aula do Charles, uma pequena "pré-produção" para um exercício de fazer um curta-metragem (calma, galera... não esperem nada grandioso... é um exercício de INGLÊS, não de cinema... para se familiarizar com o vocabulário da "unit"). O título? "EF 90277", hehe. Depois da Sony, resolvi voltar ao Mickie Finnz depois de MAIS DE UM MÊS sem pisar lá... desde antes do Spring Break... e não é q o chileno maluco do Christian estava lá estourando os copos e garrafas de vidro com seus agudos? hehe... o cara pega as high notes MESMO! Gente boa, hehe... cantou até Van Halen! Já eu... atentendo a pedidos, mandei a clássica do "The Calling" (e não é q o povo gostou?) e arrisquei um "Don´t Stop Believing" com a sueca Lovisa... high notes pra ela, óbvio!

Quinta-feira... filmamos algumas cenas do curta... foi bem engraçado. Depois da aula, minha querida amiga "cabo-verdense" (é assim que se fala?) Idilsa deu aula de hiphop que animou a patotinha. Nada de Saint Rocke depois... postei mais um pouco sobre San Diego pra vocês e fui dormir... o cansaço tava foda fogo.


Sexta-feira a escola estava em clima de abandono. Apesar da volta de Jonathan (estava de férias) e do começo da nova diretora acadêmica, que substituiu finalmente a Sakeena, ausente desde meados de... de... JANEIRO (????????); como chegou uma nova leva GRANDE de estudantes (algo relacionado a início de "novo semestre acadêmico", ou coisa q o valha), todo o staff passou mesmo a semana focado neles. E sabe Deus por quê, a schedule (somente nesta sexta) de todo mundo ficou uma bagunça... a minha, cheia de janelas, com a primeira aula às 8:30am e a última às 4pm. Depois de terminarmos de gravar as últimas cenas do curta na primeira aula, o Charles ainda me garantiu uma presencinha no iLab da tarde pra eu poder ir tranquilamente pra Sony (a attendance da lecture eu perdi, paciência...). Ainda bem que tomei a decisão certa... o dia por lá foi muito proveitoso. Conclusão de alguns projetos que estavam em andamento e um "happy-hour" com a equipe do departamento de "License". Quem sabe não pintam novidades por aí? Fiquem ligados, hehe... e na volta pra casa ainda fiz um pitstop estratégico na Residence, onde o Humbertones me apresentou a nova grande descoberta (pra mim, pelo menos, hehe): JUSTIN.TV . É um site que sintoniza diversas estações de TV mundiais, incluindo Globo Rio, Globo Internacional... por meio dele assistimos ao passeio do Vettel no treino classificatório da F1 e provavelmente assistiremos a corrida. E eu não penarei mais, como das outras vezes, para ver os GPs! hehe

Bão, hoje por aqui foi dia de trabalho árduo... estou determinado a colocar a contabilidade toda do filme em ordem até segunda-feira, então tive que trocar o dia lindo lá fora por razonetes que não acabam mais! Ao menos já passei da metade. Também dei um belo tapa aqui no quarto porque, infelizmente, amanhã meu reinado absolutista será interrompido. Mais um roommate discípulo do Senhor Miyagi chegará à homestay da Sima (que, por sinal, até agora não voltou da tal viagem...). Depois que o conhecer, lhes falo mais sobre ele. Agora, vou voltar pros razonetes e correr pra tentar terminar tudo até as 11pm, quando vou encontrar a patota pra (FINALMENTE) ver a corrida. Absssssssssss

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Old Town & back to L.A.

Com check-out feito, no domingo saí ainda pela manhã e peguei o trolley pra Old Town. E não é que o "centrinho histórico" é mesmo bonito? Depois de perder um tempão pra descobrir o tal "Presidio Park", que parecia mais interessante pela ilustração do mapa do que pessoalmente (uma espécie de "Dinamare" de San Diego, hehe...), acabei percorrendo a tal Juan Street, onde de fato ficam os lugares mais legais. Entre casinhas e bares e lojas interessantes, chama mais atenção a "Fiesta de Reyes", um pequeno complexo de mais lojinhas e bar com palco que tem entrada voltada também pra "Old Town San Diego State Historic Park", uma espécie de praça central ao redor da qual ficam tantos outros edifícios, boa parte deles históricos. É um lugar que vale a pena voltar com calma, pra passar o dia e explorar mais atenciosamente. Antes de ir embora ainda deu pra ver a tal "Victorian Village" no Heritage Park, lá pertinho. O que acho interessante é o contraste entre edifícios antigos e tradicionais desde o estilo colonial da fase mexicana passando pelo estilo vitoriano e algumas casas suntuosas que ficam próximas, especialmente em cima do morro.




Como o ônibus só sairia da estação Greyhound às 6:15pm, tive tempo suficiente para voltar com calma pra Downtown, caminhando da estação Little Italy ao longo da orla portuária. Mais edifícios interessantes pelo caminho e um almoço de praxe no Hard Rock Café finalizaram o programa. A Borders de lá TAMBÉM estava em "closing store SALE" e aproveitei algumas barganhas no caminho até a estação. No entanto, aí começava minha pequena epopéia...

 
...por razões que fogem à minha compreensão, o ônibus simplesmente partiu sem uma boa parte dos passageiros, e nos mandaram esperar pelo próximo. Isso mesmo! Somente às 7 e pouco seguiríamos viagem para Los Angeles. Eu fiz minhas contas... e o tempo daria mais ou menos justo para ainda pegar o metrô e o último ônibus até minha casa. Embarcamos neste segundo ônibus pontualmente, pegamos estrada, e... em determinado momento (não lembro se antes ou depois da parada em Oceanside), eis que pinta a primeira surpresa: AGENTES DE IMIGRAÇÃO FAZENDO VISTORIA NO ÔNIBUS. Lembram-se daquela história de que eu quase viajei sem meu passaporte, e que gastei uma hora indo e voltando de casa só pra garantir? Pois é... me evitou uma pequena encrenca! Os caras pediram documentos um a um... um a um... pra todos os passageiros. No fim das contas ninguém foi detido e pudemos seguir pra Los Angeles, mas... daria tempo de eu pegar o 232 que sai às 11:35pm do LAX? Pois bem... por volta das 10 da noite chegamos na estação, que fica em plena 7th. Só que a estação de metrô é no ooooutro oposto, esquina com a Figueroa. Ainda dei sorte de esperar somente 5 minutos pelo 62, que me deixou lá. 10:15 e... estação lotada de gente? Não é normal num domingo à noite... até que descobri: Houve uma ACIDENTE na estação PICO (trem bateu num carro, ou vice-versa, sei lá) e teríamos que esperar ao menos 20 minutos pra embarcar. Foi um pouco dramático. Depois de "overbooking de busão" e agentes de imigração... agora esse tal de acidente??? Muita coisa bizarra na mesma noite! No fim das contas embarcamos por volta das 10:45pm, eu dei muita sorte e esperei pouco tempo na baldeação pra linha verde, desci na estação Mariposa (uma depois do LAX) e, por CINCO santos minutos, não perdi o último ônibus da noite. E ainda tive fôlego pra começar a escrever os posts de San Diego, que se encerram por aqui.

Escrito na terça-feira, postado na sexta-feira

STRIKEFORCE - Diaz vs Daley

Lembro-me de que, quando eu era mais novo, havia uma tal piada de português que era mais ou menos assim...
- Ora pois, estou ligando para fazer um pedido de uma pizza de mussarella
- Pois não, senhor... em 6 ou 8 fatias?
- Em 8, pois estou com muito fome.

Sem graça, né? hehe... mas enfim, a "moral" é que, na piada, o número de fatias NÃO altera o tamanho da pizza, certo??? TÃO ÓBVIO! Para nós brasileiros.

Nos EUA é diferente. Eles usam a tal "pizza - 6 slices" e "pizza - 8 slices" para diferenciar o TAMANHO da mesma. Pizzas menores são divididas em 6 fatias e maiores em 8.

Pois no MMA eu devo dizer que é mais ou menos a mesma coisa. O Strikeforce é uma espécie de "pizza de 6 fatias", disputado no Hexágono, ao passo que o UFC, esse sim... "pizza de 8 fatias"... OCTÓGONO!


O evento é muito bom! Mas não sacia totalmente a sede de ver uma grande competição internacional de MMA. Valeu a pena. Mas devo confessar... o MANÉ aqui, pra variar, deu um vacilo... se bem que, na verdade, foi mais culpa da Ticketmaster.

Já que já desviei completamente do assunto original, vamo q vamo... TICKETMASTER. O dia em que você não souber mais como agregar valor (contábil, não econômico) a algum produto ou serviço, contrate-os. Eles tem a solução. Através de "taxa disso" e "taxa daquilo", foram capazes de transformar um ingresso cujo preço "cru" é US$ 25,00 em simplesmente US$ 42,40. Isso mesmo. É só comparar o valor impresso no próprio, abaixo... com o que foi cobrado ao final da transação no site... US$ 42,40. Pois é...

(picture: file missed)

...mas sobre o meu "vacilo", veja bem... como é que a empresa divulga no site (além do VOUCHER de compra) que o início do evento é 7pm e no ingresso impresso aparece 4:30pm? Eles deveriam divulgar melhor... e ESCLARECER que... às 7pm, começa o CARD PRINCIPAL, e o UNDERCARD, esse sim, começa mais cedo, às 4:30pm. Moral da história... das 10 lutas programadas, peguei as últimas 5. Isso porque cheguei com um pouco de antecedência, já que o "MAIN CARD" contava com 4 lutas, somente. Ou seja... na noite anterior o mané aqui passou umas CINCO HORAS num jogo de baseball que resolveu assistir de última hora ao passar em frente ao estádio e, no evento que realmente foi a principal motivação da viagem, assistiu somente metade das lutas. Mas, justiça seja feita... eram de fato as realmente importantes, então... depois de tanta digressão... vamos ao que interessa:
A luta do undercard que eu assisti foi entre Robert Peralta e Hiroyuki Takaya. Na boa? Boring... muito "ground and pound" e luta amarrada. Split Decision a favor do americano.
Primeira luta do Main Card: Finalização fácil, em um minuto e meio do Aoki sobre o Beerbohm.
Segunda luta: Keith Jardine x Gerard Mousasi. O "Jardineiro" é um cara que luta mais na raça do que na técnica, então sempre é interessante de assistir. Tomou knockdown e tudo mais do Mousasi, que andou subindo de categoria depois de conquistar o Middleweight GP sobre ninguém menos que o nosso brazuca, melhor lutador de JJ do mundo, Ronaldo Jacaré. No fim das contas, uma "pedalada" proibida acabou tirando um ponto da contagem do holandês (muito superior na luta) e, claramente por causa disso, a luta terminou empatada na decisão dos juízes.


Terceira luta: DISPUTA DE CINTURÃO: A revanche entre Kawajiri e Melendez depois daquela batalha história do Pride Bushido foi, dessa vez, menos emocionante mas muito boa de assistir: "El Niño" não deu chances e dominou desde o começo da luta. Nocaute aos 3 minutos do primeiro round.


Última luta: DISPUTA DE CINTURÃO: Luta emocionante entre Nick Diaz e Paul Daley, que chamou a ensaiar um nocaute sobre o campeão, que após boas cambaleadas se recuperou e deu o troco a apenas 3 segundos do fim do primeiro round. Nocaute e cinturão mantido.



Por lá ainda encontrei o Sokoudjou (também conhecido como "Djavan", "Cumpádi Washington"), lutador camaronês que ficou famoso após nocautear na sequência os BTTs Minotouro e Ricardo Arona, pelo Pride, que no fim das contas foram vingados por Lyoto e Banha no UFC. E eu me pergunto... que raio de carteira é essa que ele está carregando? hehe... depois do evento ainda encontrei também o Mike, roomatte do meu amigo Bo que faz vídeos pro site http://www.middleeasy.com/. A intenção era encontrá-lo com uma galera no Fleetwood mais tarde, só que... meus 20 minutos de descanso no hostel viraram longas horas de sono. Acabei acordando só no domingo de manhã. É... minha baladinha no Gaslamp Quarter vai ficar pra próxima.

Escrito na segunda-feira, postado na sexta-feira

Sábado é dia de...

...STRIKEFORCE!
Mas como só começaria às 7pm, planejei caminhar pela Downtown de dia até o Balboa Park, visitar algum museu por lá e depois ir pro evento.
E lhes digo... San Diego é mesmo MUITO bonita! Pelo caminho ao longo de calçadas largas e muitas vezes arborizadas, alguns arranha-céus interessantes, outros edifícios mais baixos com diferentes combinações arquitetônicas de formas e cores, e ainda meio sem querer acabei me perdendo um pouco na labiríntica "Tweet Street". Lugar perfeito para morar. Mas da mesma forma que não sou crítico de arte, também não sou de arquitetura... portanto... lá vão algumas fotos...






Atravessando o viaduto que passa por cima da Freeway se chega ao Balboa Park, que é mesmo bem grande e bonito. Caminhando por ele, logo depois da "Cabrillo Bridge" a gente passa pelo Museum of Man, ao lado do Museu de Arte, com galerias variadas que vão desde arte européia renascentista até pinturas mais contemporâneas, passando por exposições de arte oriental. Lá pude revisitar quadros do Monet, Renoir, Matisse, El Greco, Miró, Salvador Dalí e outros. O ticket? US$ 8,00 para estudante.

Saindo de lá dei de cara com o Timken Museus, cuja fachada já é bem interessante. A entrada é gratuita e fotos lá dentro proibidíssimas, mas o acervo todo pode ser todo acessado no site http://www.timkenmuseum.org/. Confesso que o que mais achei interessante nele foi uma exposição temporária de um artista que até então eu não conhecia: Robert Wilson. Ele criou umas tais "video paintings" filmando grandes artistas em posições praticamente estáticas, cujos poucos movimentos se restrigem a piscar de olhos e movimentos bem sensíveis de respiração. A composição ainda inclui o "cenário" e também trilha sonora. Das 3 obras expostas, achei mais interessante o retrato do bailarino Mikhail Baryshnikov (no cartaz da foto). O conceito da tal "video painting" é perfeito para abordagem do San Sebastian como tema, já que ele sobreviveu "milagrosamente" às tais famosa flechadas.


De lá ainda deu tempo de passar pelo Botanical Building, pela Spanish Village e também em frente ao Zoo antes de retornar ao hostel pela 5th Avenue, circuito de lojas, restaurantes e bares movimentados, especialmente nos arredores do tal Gaslamp Quarter. Depois do pitstop, peguei o tal "trolley" da MTS (uma espécie de bonde) até a estação Old Town, de onde caminhei pela Rosecrans Street e Sports Arena Boulevard até chegar ao Valley View Casino Center (antigo "San Diego Sports Arena"), ginásio tradicional de San Diego que já foi palco de shows antológicos de artistas como Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Rolling Stones, Aerosmith, Nirvana, Van Halen......... mas que, em 09 de abril, abrigaria o STRIKEFORCE!


Escrito na segunda-feira, postado na sexta-feira