Invasão Nipônica

É, galera... fevereiro acabou e as despedidas estão cada vez mais frequentes. Brazucaiada indo embora... Primeito Tati, depois Débora e Felipe, Gustavo, Sidney, Nathy e Marina... e gringaiada também: meus roomates Julian e Mori, os russos Vladimir e Alexey, Tsuyoshi, as chilenas Christie e Alejandra... é triste, pois são novas amizades que se tornam intensas rapidamente em função da nossa situação de intercambista, e de repente... a gente se dá conta de que muito provavelmente nunca mais vai ver na vida!...

...e se de um lado os amigos se vão, de outro muitos franceses estão voltando pra Europa e, talvez por questões de calendário letivo ou algum outro motivo desconhecido... sendo substituídos por LEGIÕES de japoneses! Se antes era irritante escutar predominantemente o idioma francês sendo falado pela escola toda, agora... é o idioma japonês que está "dominando as paradas"!

Hoje, segunda-feira, foi a primeira aula da maioria deles... quem sabe o começo para que rapidamente consigam falar inglês... SAYONARA!

(pra deixar bem claro, não há NADA de racista nesse post, que é apenas uma constatação sobre a inexplicável crença de grande parte dos estudantes japoneses de que eles aprenderão bem o inglês andando só nas suas próprias panelinhas e falando japonês o dia inteiro)

escrito na escola, postado em casa

And The Oscar Goes To...

…é isso. O mais perto do Oscar que eu conseguiria um dia chegar...

Com a Hollywood Boulevard devidamente interditada e uma grade interminável separando a chegada dos carros das Limousines da muvuca, tentei ver, fotografar e filmar o famoso “red carpet”. Mas acho que preciso ler um pouco mais a revista “Caras”... eu simplesmente não soube reconhecer nenhum dos poucos famosos que davam acenadinhas para o público ao invés de simplesmente entrar no Kodak Theater, como a maioria fez.

Resolvi iniciar a campanha "ADOTE UMA FAMOSA"... alguém sabe quem é essa da foto?

A moça chegou acenando e sendo aplaudida, mas não faço idéia de quem seja!

Mas valeu a pena! Entre todas as diversões envolvidas neste domingo que, assim como o sábado, contrariou as previsões meteorológicas, destaco o bom tratamento da polícia de L.A., a revelação da identidade secreta do THE FLASH, a companhia dos meus queridos colegas de EF Joel, Juha e Alejandra, e um desfile de beldades (famosas ou não, desconhecidas para mim) intermináveis que saíam de Limousines pretas e brancas. Dei alguns vários zooms em algumas delas, mas terei que ler muitos “blogs especializados” para tentar identificar alguma e, depois, postar aqui as imagens triadas!

Legal também foi visitar, no fim de tarde, a convite da minha amiga chilena, Alejandra, uma típica fraternidade universitária. Concluído seu curso na EF, ela resolveu passar uma semana em LA Downtown morando com uma amiga e mais DEZ companheiras de fraternidade nas proximidades da USC (University of Southern California). Conheci a casa, e lhes digo... é IGUALZINHA aos filmes, com muitas outras fraternidades vizinhas na mesma rua, só que beeeeeem arrumadinha (não estou sendo irônico). Jantamos um delicioso “Fusilli Tricolor” e, curiosamente, o caminho de volta passava novamente pela Hollywood Boulevard onde, às 9 da noite, decidi de novo tentar ver alguma coisa, talvez na saída das “celebridades”... e assim terminou meu grande dia de tietagem!

Os principais prêmios, no fim das contas, foram:
Melhor Filme - "O Discurso do Rei"
Melhor Diretor – Tom Hooper por "O Discurso do Rei"
Melhor Ator – Colin Firth por "O Discurso do Rei"
Melhor Atriz – Natalie Portman por "Cisne Negro"

ROCK OF AGES @ HOLLYWOOD

O sábado amanhaceu ensolarado, contrariando todas as previsões meteorológicas. Todo animado para assistir a mais um musical no Pantages Theater, "Rock of Ages" (conforme já postado em algum lugar aqui no blog), resolvi então tentar um caminho diferente até a Hollywood Boulevard. Caminhei até a Hawthorne, peguei o ônibus 344, passei para o 210, e... não é que ele vai direto pra lá? A parte mais legal do trajeto é pela "Rossmore Ave", repleeeeta de casarões (a la Jardim América) com uma estranha particularidade: QUASE TODOS sem muros ou grades! Quando eu tiver mais tempo, farei esta parte do trajeto andando e postarei para vocês algumas fotos. Enfim... quando a própria Rossmore cruza com a Melrose Ave ela muda de nome e se transforma na famosa "Vine Street". No mesmo cruzamento eu desci do ônibus para passar pelo Paramount Pictures, que é o único grade estúdio que DE FATO fica em Hollywood. As visitas são pagas mas devidamente guiadas, só que acontecem somente de segunda a sexta. "Atrás" do Paramount fica o "Hollywood Forever Cemetery", no qual algumas celebridades estão enterradas. Sem tempo por enquanto, decidi adiar minha visita, mas claro que tirei fotos da entrada. Pelo caminho, ainda passei pela "Amoeba Music" (clássica loja de CDs e DVDs de todo o tipo de música, novos e usados), "Pacific´s Cinerama Theatre", "Los Angeles Film School" e duas estrelinhas PRA LÁ de revolucionárias! E ainda presenciei a "construção" de uma nova!

Mas a postagem é mesmo sobre o grande musical "Rock of Ages", não é mesmo? Péra lá... NÃO SOU crítico de arte ou coisa alguma, então FIQUEM TRANQUILOS pois NÃO me estenderei TANTO quanto nos meus relatos sobre os espetáculos do Cirque du Soleil! Basicamente a peça gira em torno do jovem Drew, que sonha em ser um astro do rock, e Sherry, que sai da casa dos pais tentando realizar o sonho de se tornar atriz. Se eu contar mais, perde a graça... rs... mas, em linhas gerais, o musical fala sobre batalharmos pelo nosso sonho... não basta somente sonhar, desejar alguma coisa, mas temos que ir atrás e fazer acontecer. A trilha sonora é repleta de clássicos do rock oitentista e pra lá de inspiradora! Executada por uma banda excelente (bateria, baixo, duas guitarras, teclado e vocalistas que se alternam entre os atores), o que mais me chamou atenção nela foram os hits "More Than Words", do Extreme, "Wanted Dead or Alive", do Bon Jovi, "Here I Go Again", do Whitesnake e, claro... a música que FECHA o espetáculo de forma muito emocionante: "Don´t Stop Believing", do Journey. Os momentos emocionantes intercalam com momentos muito engraçados... no geral a abordagem toda é irreverente, em muito graças ao personagem "Lonny", que vive "quebrando o clima" e levando o público às gargalhadas. MUITO legal... recomendo o espetáculo, especialmente se você aprecia a trilha sonora. Na saída, ainda garanti meu ingresso pra estréia de "Disney´s Beauty and the Beast", quarta-feira, 9 de março.

O Pantages Theater fica em frente à Estação "Hollywood/Vine", UMA antes da "Hollywood/Highland", ao lado do Kodak Theatre. CLARO que não perdi a oportunidade para tentar acompanhar os preparativos para a festa do Oscar. E não é que eu consegui??? Dava pra transitar por algumas partes do Kodak Theater, e pude tirar algumas fotinhos interessantes... pela Boulevard também pudemos ver, entre brechas nas grades, as arrumaçãoes para o RED Carpet! Cá estou eu, agora, tomando o café da manhã dominical e, em minutos iniciarei minha marcha pela estatueta! Vamos ver quanto vai ser o mais próximo que conseguirei chegar dela! Escreverei de lá para o Facebook... me sigam!

Resumo Semanal (2)

Depois de um final de semana prolongado em Vegas, nem preciso falar que a semana passou VOANDO, não é mesmo? Até porque foi mais curta em função do feriado...

...bom, na terça-feira a novidade foi o início das aulas do nível Advanced 1 pra nossa turma. O "tema de background" da primeira "unit" é a política e isso tornou a aula bacana. Um dos temas discutidos: a tal lei anti-imigração APROVADA no Arizona! Ela dá amplos direitos à polícia de exigir de qualquer pessoa "suspeita" a qualquer momento que apresente documentos ou passaporte, podendo ser preso e já deportado, o que vai contra a política proposta pelo Obama. Depois da aula... pra variar um pouco, a "schedule" de atividades da EF não foi cumprida e não rolou a tal "HIP HOP MOVIE NIGHT", por isso voltei mais cedo pra casa. Pelo caminho parei em uns 3 supermercados procurando HALLS e... não achei. Os meus acabaram, e Trident não é a minha.

Na quarta-feira foi interessante a aula de "English Business", em que cada aluno tinha que ir até a frente apresentar curiosidades sobre o seu país. Me surpreendeu descobrir que a Suíça tem 4 idiomas oficiais (francês, alemão, italiano e um outro que não entendi direito) e quem chamou mesmo a atenção foi o nosso querido saudi arabic "Aziz", grande companheiro de Sharkeez. Aquelas rouponas brancas com lenços na cabeça são, para eles, como os ternos europeus, um vestuário formal. Mas há liberdade para vestir roupas mais "convencionais" (para nós) casualmente. Na Arábia Saudita as mulheres não podem dirigir automóveis e um homem pode se casar com até 4 mulheres, o que é tido como normal. O próprio pai do Aziz tem duas esposas. E lá há divisão de castas sociais bem fortes, que são definidas mais pela região de origem de cada família do que pelas posses, sendo que qualquer pretensão de casamento que as desrespeite pode resultar numa espécie de "Romeu e Julieta". Mas não há restrições legais ou religiosas, apenas sociais. Enfim... bem depois da aula, já no fim de tarde, ao menos rolou a tal "movie night" e eu "escutei" a comédia Napoleon Dynamite enquanto começava a postar os textos de Vegas. Parece ser engraçado, por uma ou outra cena que assisti meio de lado. De lá fomos pro Mickie Finzz e percebi que O GROSSO da EF já foi embora. Agora deu uma pequena esvaziadinha com o início das aulas regulares em muitos países, e isso se reflete nos eventos sociais, que perdem adesão. Ainda assim, cantamos GIRL FROM IPANEMA em português e CAUSAMOS por lá, pra variar.

Quinta-feira foi dia de eu acordar mais tarde (agora já acabaram as aulas de "American Workplace Preparation", com a Judy Clark) e da galera se concentrar na confecção de cartazes pra tal "World Fair" de sexta-feira. Jantamos o maravilhoso macarrão da Natasha na Residence e fui dormir altas horas da madrugada depois de terminar (finalmente) as postagens de Vegas.

Sexta-feira, dia de experimentar a culinária de diferentes partes do mundo! Os alunos de cada país deveriam levar pra EF comidas típicas, mas... a adesão não foi muito grande não. A patota brazuca levou uma feijuca que foi a grande sensação e acabou rapidamente. Com poucas alternativas vegetarianas, ainda comi um "scrumble eggs" venezuelano e uma espécie de "bolo de arroz" japonês. Consegui encontrar Halls no Albertson´s. Ele fica na parte de medicamentos (??????) porque muita gente usa pra "curar" problemas na garganta. hehe... não tem jeito, depois de TRÊS DIAS em Vegas não dava pra esperar postagens igualmente interessantes. Chuvinha fina (e bem chata, por sinal) aqui em Redondo Beach desanimou pra sair. Logo estarei em casa. Boa noite!

President´s Day

Amanheceu segunda-feira e a melancolia já começou a tomar conta. Eu teria que me despedir de Vegas. Nos arrumamos e subimos à Torre do Stratosphere para um último "adeus". Check-out feito, Humberto seguiu viagem junto com a caravana chilena, me deixando no Caesar´s Palace. Saímos às 12:30, mas o horário do meu ônibus era 14:55, então eu tinha ainda duas horinhas pra aproveitar alguma coisa. Rodei pelo salão do cassino do Caesar´s, e DE FATO é muito amplo e luxuoso! Também passei pela Box Office do Colosseum... não é que o show da Celine Dion até que é acessível? Ingressos a partir de US$ 55,00! Oras, no Brasil nunca que por menos de R$ 100,00 se assiste a uma "diva" tão de perto como no teatro... em VEGAS! Valeria a pena mas receio que, quando eu definir finalmente meu segundo retorno a Vegas, não haverá mais ingressos.

Anyway... segui de volta pro Stratosphere, de onde saía o busão. A foto abaixo foi tirada exatamente às 15:15. Ônibus CHEIO, praticamente LOTADO! Achei a viagem meio demorada, com o agravante de que três mexicanos NÃO PARAVAM de roncar... sabe aquela velha expressão de que "tá rolando uma sinfonia" quando alguém ronca?? Pois bem... nesse caso era literal, pois TRÊS mexicanos (um em cada canto do ônibus) roncavam simultaneamente! Difícil de dormir, ao menos a iluminação do sol da tarde me permitiu avançar na leitura de "Economia da Cultura", Alfredo Bertini. Às 18 e pouco ainda fizemos uma parada de 15 minutos na tal "Barstow Station", num lugar que tinha um McDonald´s bizarro com vagões velhos na fachada, e um "subway" genérico que me vendeu um sanduba vegetariano delicioso!

(c://desktop...)

Às 21:15 estávamos em LA Downtown. 6hs de viagem, com trânsito e tudo, de busão?? Olha... nada mal, viu?? O duro é que os "metrobus" NÃO OPERAM pela região em que eu estava nos finais de semana e feriados. E... na boa?? Parece o centro de São Paulo à noite... deserto, PERIGOSO! Apertei o passo e fui a pé, mesmo, até a estação . Sussa, às 22:40 eu já estava na Estação Mariposa, pouco tempo depois peguei o ônibus 232, e desci perto da escola para pegar minha bike na Residence. Humbertones tinha levado meu mochilão em seu carro, aproveitei para visitá-lo, e ele me disse que, tento saído 2 horas antes de mim, havia chegado em casa por volta das 21:!5. Eram 23:15. Moral da história: claro que é muito melhor viajar de carro... dividindo a gasosa sai mais barato, é mais confortável, a companhia é agradável e divertida e, no Mustangão do Humberto, ainda temos INTERNET WIFI! rs... mas, na boa? Quando você precisar ir pra Vegas de busão, até que dá pra encarar! Não é lá tão mal negócio. A duração da viagem no fim das contas não é muuuuuuuito diferente.

Escrito segunda-feira, postado sexta-feira

Domingo com cara de sábado

Pois é. Em função do tal "president´s day", feriado de segunda-feira, o domingão estava mesmo com cara de SÁBADO! A cidade estava completamente BOMBADA, Boulevard parada com muitos veículos, hotéis sem lugares, cassinos com mesas cheias, filas em todos os lugares! E terminado o espetáculo dos Beatles, fui para o "KOI", no Planet Hollywood, encontrar Humberto e as meninas. Claro que sem antes me esquecer de aproveitar meu VIPzinho (de novo, por ter assistido ao LOVE) no "Beatles Lounge do Mirage".

Chegando lá, nem entrei, pois já estavam de saída... balada "estranhinha" com muvuca e povim meio drogado... de lá fomos direto pro Bellagio... vipzinhos e descontos no tal "THE BANK". CHIQUE o lugar. Só que o azarado aqui foi BARRADO pelo segurança porque só estava com o passaporte antigo, expirado. Poxa... ele sempre serviu de ID pra todo lugar (evito andar com o passaporte atual, pois se perder... big trouble!), mas o segurança encasquetou com a data de expiração. CLARO que "ordenei" que os três entrassem, sem mim, mesmo, pois NÃO SUPORTO estragar a balada de ninguém! Mas no fim das contas... "meia hora depois" (ui) o Humberto saiu e nos encontramos... segundo ele, balada legal, etc... mas com muita muvuca, gente drogada e eletronicaiada rolando. Que beleza... no fundo o segurança me fez economizar 20 doletas!!! Mas perdi algumas cenas que, pelo relato do Humberto, foram divertidas:

1) Banho de champagne entre playboys americanos endinheirados no camarote;

2) Vídeo cassetada de puta menina que quis descer as escadas carregada numa cadeira;

3) PARIS HILTON (a própria, mesmo...) com seu namoradim e segurança.

Nos divertimos pelas "wheels of fortune" e, algum tempo depois, as meninas também saíram. CAUSAMOS em Vegas. Mas o engraçado foi uma puta gostosa tal de "Antonia", americanabêbadamorenadeolhosazuis vestindo micro-saia azul que do nada puxou assunto com a Nathy (eu falo... Vegas é uma beleza... a gente começa a andar pelos cassinos e encontra gente maluca que nos aborda do nada) pois estava procurando um amigo no lobby do cavalo prateado. Era o caminho para sairmos de volta pro nosso hotel e então fomos com ela, que durante o trajeto ainda nos convidou pra uma "private party" no quarto do Wynn em que estava hospedada (hum...) Achamos que poderia ser um "boa noite Cinderela"... melhor não arriscar, não é? (vou confessar que, se dependesse de mim... ah, deixa pra lá! rs) Já pensou acordar numa banheira de gelo sem os rins? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Mas em meio a Sílvios Santos e Marílias Gabrielas, chegamos a salvo no hotel! Fiquem tranquiiiiiiiiiiiiiiiilos

Escrito na segunda-feira, postado sexta de madrugada

Beatles LOVE by Cirque du Soleil

ALL YOU NEED IS LOVE!!!

ALL WE NEED IS LOVE!!!

MAL ACREDITEI quando cheguei ao teatro. Eu ia MESMO ver o espetáculo do Cirque inspirado pelos Beatles! E a expectativa era MUITO grande. Afinal... um dia antes "Viva Elvis" já havia me impressionado, mas... e agora? Conseguiria o Cirque driblar todos os clichês e montar um show original e autêntico sem cair nos padrões de algo que parece ser tão batido? Afinal... só na Las Vegas Boulevard já havia DOIS "tributos" aos Beatles (Yesterday - A Tribute to the Beatles no Tiffany Theater @ Tropicana e BeatleShow no Saxe Theater @ Planet Hollywood), sem contar em Downtown. Banda cover é o que não falta mundo afora... qual seria a grande novidade??? Pra quem viu DOIS shows do Paul menos de um ano atrás, será que seria possível se emocionar???

Pois bem... pra começar, o meu lugar era mesmo privilegiado, bem pertinho do palco! Minha pequena decepção com a "recém-descoberta" política de venda de ingressos do Cirque já virava pó! Mas, voltando ao palco... ele era NO MEIO do teatro! 360 graus... interessante! Ao contrário do "Viva Elvis", fotos da platéia antes do início do espetáculo eram proibidas. Mas tentei dar um jeitinho, claro... 4 grandes panos dividiam a platéia em "4 fatias"... o som começou com o arranjo vocal de "Because" criando um clima pra lá de intimista... quebrado abruptamente por uma explosão com chuva de papéis para a entrada de "Get Back" com a silhueta de cada um dos Fab Four projetada em cada um dos 4 panos! QUE ADRENALINA! Foi de arrepiar... eu fiquei... entre o baixo e a bateria... Paul e Ringo! Bom sinal!

A música era (ao menos aparentemente) TODA de reprodução das gravações originais. NADA executado ao vivo (ao menos nenhum músico em instante algum apareceu no palco). E aí talvez seja a genial sacada do espetáculo: todos os "tributos" aos Beatles costumam priorizar a imitação fiel musical e de aparência dos Beatles. Perucas, figurino, timbres, instrumentos, vozes... foco na aparência dos interlocutores e execução musical o mais próxima possível da original. O Cirque inverteu tudo isso! A música é reproduzida e não há imitação dos Beatles no palco. No máximo uma ou outra referência esporádicas com grupos de 4 crianças de figurino, ou 4 dançarinos "emperucados", nunca distinguindo cada um dos Fab Four. O foco é única e exclusivamente na interpretação da MENSAGEM, do CONTEÚDO das músicas! E isso é mágico! Isso eu nunca vi em show de tributo algum!

Prometo não fazer como no texto do Viva Elvis, em que praticamente comentei música por música. Aqui citarei as quatro (wuhu) mais legais... HELP foi apresentada com quatro patinadores vestidos (igualmente, sem distinção) a caráter fazendo piruetas num half pipe que surgiu no meio do palco (enquanto um maluco dava loopings numa espécie de balanço lá no aldo do palco). Por um lado, as piruetas não eram tãaaaao impressionantes quanto num "X-Games", maaaaaas... coreografadas, perfeitamente sincronizadas, no ritmo da música, uma atrás da outra, com figurinos ao invés de equipamentos e feitar por QUATRO pessoas ao mesmo tempo. Em seguida veio BLACKBIRD. Indescritível a naturalidade com que as crianças "invisíveis" (só vemos as botas) passearam pelo palco nas bicicletinhas puxadas pela mãe e pelo pai. Ao final... uma ave preta CAIU do céu e se ESTATELOU no palco. Tratava-se do BLACKBIRD "em pessoa"! rs... que imitador emperucada que nada... o Cirque nos põe em contato COM O PERSONAGEM DA MÚSICA! Quem um dia imaginou ver o Blackbird no palco???

foto - http://www.jetsettersmagazine.com

 

Mas o personagem mais legal ainda estava por vir. Pra mim, a parte mais emocionante: EU VI A LUCY!!! Voando... no Céu, com Diamantes!!! Efeitos simples (mas muito criativos) de iluminação e (acho que) gelo seco (ou coisa parecida) criaram toda a magia... e, claro, uma ginasta/atleta/artista "voava" de um lado pro outro... era a LUCY! Louvado Seja Deus! (hehe... just kidding...) E então, logo na música seguinte, aí o Cirque nos levou PRA VALER pro fundo do maaaarrrr... precisa dizer qual música é? Tá bão... "Octopus´s Garden". Figurino, truques de iluminação, fantasias, movimentos perfeitos e "adereços"... o palco VIROU o fundo do mar, com pexies, água-viva, estrela do mar, lula, polvo, etc... FIGURINO NOTA 11!

foto - http://emol.org

LSD - 1:50 deste vídeo

Essas foram as 4 músicas que mais marcaram... e olha que ainda rolou "Here Comes the Sun" com atmosfera pra lá de "mística", "Revolution" com outro "rally de camas elásticas" (lembrem do "fliperama humano" do Viva Elvis) e, claro, o espetáculo termina com "All We Need Is Love", enquanto o elenco passa se despedindo e sendo aplaudido de pé.

Depois de ver Paul ao vivo (e cantar com ele em "Here Today", sem dúvida o momento mais emocionante, no show do domingo no Morumbi), presenciar mais um desses shows de imitadores dos Fab Four seria no mínimo frustrante. Mas, ao invés disso, conhecer ao vivo o Blackbird e a Lucy (in the sky...) e viajar com eles é incrível! Show OBRIGATÓRIO para os beatlemaníacos que, se não tiveram oportunidade de ver ao vivo os criadores, podem agora perfeitamente ter contato com as criaturas e atmosferas das principais músicas... trazidas ao palco com maestria pelo Cirque du Soleil. VALE A PENA!

NOTA: um fato inusitado foi quanto uma lanterninha (vestida a caráter com uniforme da Scotland Yard) abordou um cara ao final do espetáculo, falou algo que eu não pude escutar, e o cara entregou o celular pra ela, que ficou mexendo... mexendo... acho que deve ter flagrado ele tirando fotos, e as apagou! Bizarro...

Site legal comentando música a música

Rascunhado no fim de semana, postado entre quinta e sexta-feira

Primeiro desapontamento com o Cirque

 No domingo acordei felizão pois assistiria o "Beatles LOVE" e já estava com ingresso comprado e tudo o mais, podendo aproveitar todo o dia com calma passeando pelos cassinos! Desci, encontrei nossos amigos chilenos e, pra minha surpresa... "assistiremos `O` no Bellagio, US$ 51,00". COMO?? Me disseram que nem negociaram muito... talvez por estarem em SEIS, foi oferecido desconto de 25% e, logo em seguida, MAIS 50%! Esqueçam TODAS as dicas que dei. (com exceção da história lá do "player´s club") O lance mesmo é comprar ingressos pro Cirque em GRUPO, e pronto. E aí me pergunto... o que irrita mais? A farra dos cambistas do Brasil ou essa nada transparente política de precificação de ingressos em Vegas? O preço pode cair pra menos da metade dependendo do humor do atendente.

Whatever... tomamos café da manhã e, depois de deixarmos Nathália e Marina no Outlet, eu e Humberto seguimos pra dar uma volta pelos cassinos do extremo sul da Boulevard. Revisitei o MGM, Mandalay Bay, Luxor e Excalibur, sempre parando para tirar novas fotos e gerar meus "cash vouchers" (hehe), que por sinal fizeram com que o Humbertones se apaixonasse pela tal "WHEEL OF FORTUNE" e fosse agraciado com muitos "spins"! Depois de algumas horas reencontramos as meninas e fomos almoçar no PAMPA! Churrascaria brasileira de rodízio, mas com um buffet de saladas excelente, feijãozinho preto pra matar a saudades e o melhor... PÃO DE QUEIJO! Boas opções para um vegetariano. De lá nos dividimos e eu voltei pro hotel para me arrumar pro espetáculo inspirado nos BEATLES! Apesar da história do preço dos ingressos, Cirque é Cirque e, bem ou mal, principalmente se compararmos com os cerca de R$ 400,00 do valor de Quidam em Sampa, paguei bons preços pelos meus ingressos.

After Elvis

Peguei a sessão das 19h no Elvis Theater por dois motivos:

1) porque prefiro assistir a primeira apresentação do dia

2) porque pretendia curtir um OPEN BAR das 21:30 às 23:30 no GOLD Lounge "by Cirque du Soleil", em frente ao teatro.

Saindo do espetáculo liguei para Humberto e ele estava junto com Marina e Nathália jantando no "Fellini´s", restaurante italiano do Stratosphere. Dificilmente sairiam pra balada, então... usei meu "VIP" (por ter o ingresso do Viva Elvis) pra conhecer o lounge, que ainda oferecia OPEN BAR por somente US$ 20,00... mas logo fui embora. Valeu a pena ver o lugar, que é mesmo muito bonito!

De lá fiquei transitando pelos cassinos até de madrugada. Pode parecer estranho, mas na boa... é divertidíssimo! A gente vai "trombando" com personagens esquisitíssimos e conversando com pessoas do nada... e também do nada resolvi iniciar um NOVO tipo de diversão: GERAR "CASH VOUCHERS" DE 1 CENTAVO EM TODOS OS CASSINOS IMPORTANTES POR QUE PASSAVA. Funciona da seguinte forma: hoje em dia, os caça níqueis NÃO "cospem moedas" como faziam antigamente, pelo menos em 1998 (minha última visita à cidade). Você insere cédulas de dólares, faz as apostas e, quando quiser retirar o dinheiro, aperta o botão "cash out" e a máquina imprime um ticket com código de barras e o valor discriminado, com o nome do cassino BEM grandão! Aí você pega esse ticket e troca no "cashier". Pois eu comecei a apostar UM dólar nas máquinas de apostas de UM centavo, e me diverti muito... em alguns casos (Paris e Veneetian) cheguei a ganhar uns trocos... US$ 4,00 no primeiro e US$ 3,50 no segundo! Nos demais, antes de zerar totalmente eu apertava "cash out" e saía com 1 centavo de souvenir... rs Veja:

No caminho de volta pro Stratosphere ainda fiz umas descobertas... descobri que no Harrah´s há "dueling piano" com duas loiras gêmeas que tocam pra KCT, e desobri também que o Casino Royale é uma alternativa boa e bem localizada pra pegar um ou outro drink enquanto você passeia pela Boulevard... LONG NECKS e MARGHERITAS por apenas US$ 1,00! Nada mal! Ah, também descobri que aquela estratégia de ganhar bebida na faixa apostando em caça níqueis é meio furada... da primeira vez foi sorte de principiante! As mocinhas passam oferecendo bebidas, mas numa frequência meio baixa... anyway, sempre é divertido passar pelos caça níqueis... os temas de cada um são sempre bem diversificados! E é uma boa maneira de você ir conhecendo os diferentes hotéis e encontrando pessoas pelo caminho. Triste é ter que ir dormir e aceitar que o sábado acabou.

Rascunhado no final de semana, postado de quinta pra sexta-feira

VIVA Elvis - Cirque du Soleil

Criar um espetáculo original e inovador em cima de um artista consagrado e repleto de "covers" pelo mundo afora não é tarefa fácil. Ainda mais em se tratando de Elvis Presley! Mas quando se fala em Cirque du Soleil... a coisa muda de figura. Se havia ainda algum tipo de dúvida em relação ao Cirque, now it´s six feet under! Ele é mesmo uma Fonte INESGOTÁVEL de criatividade!

Cheguei ao teatro 10 minutos antes do início do espetáculo para tentar tirar fotos com o elenco ou participar de "aquecimentos" tão comuns nas apresentações. Mas não havia ninguém a caráter no hall, e, dentro do teatro, algumas "groupies" passeavam por entre as cadeiras "pentelhando" (no bom sentido, claro) os espectadores. É neste momento então que, ao som de uma introdução com o tema de "Assim Falou Zaratustra" todas tomam o palco principal em meio a ataques de histeria! Ao som de "Blue Suede Shoes" surge então um palco com dois andares (banda embaixo, dançarinas em cima), trapézios e um sapatão azul gigante desenhado como escorregador! Algo muito interessante: toda a parte instrumental é executada AO VIVO pela banda, mas a voz... não vem de cantor nenhum, senão do PRÓPRIO Elvis Presley! (basta  um click na orelha e alguns poucos ensaios e isso é PERFEITAMENTE possível e e bem sucedido!) Depois o embalo continua com "Don´t be Cruel" emendada com "Too Much" em meio a discos de ouro gigantes descendo, junto com uma "roda alemã". O clima fica mais romântico com "One Night WIth You", não só pela música em si, mas pelo acompanhamento instrumental de um piano que desce dos céus, pelo violão gigante que serve de "trepa-trepa" (me desculpem, mas não sei o nome disso...) para pequenas acrobacias e pelo maravilhoso dueto do Elvis com uma puta baita cantora!

 foto - http://www.zimbio.com

 

Após um começo ARREBATADOR já dá pra perceber a GRANDE SACADA do Cirque ao montar o espetáculo: enquanto essa imensidão de shows batidos insiste em enfiar um mesmo imitador gordinho no palco, somente alternando figurinos das diversas fases de sua carreira, o Cirque se diferencia logo de cara por um pequeno detalhe: NÃO HÁ ATOR ALGUM IMITANDO O ELVIS NO PALCO! A presença do REI se dá por meio de sua VOZ (original, sobreposta pelo som de uma banda formada por músicos do mais alto gabarito!), imagens no TELÃO e elementos no CENÁRIO! Já que se trata do REI, que é talvez o grande artista revolucionário que rompeu paradigmas e misturou de vez música "negra com branca", com performances que incluíam danças hoje consideradas "bregas" mas que foram tremendas rupturas pros padrões culturais da época, abrindo diversas portas para o rock´n roll e a contra-cultura... talvez seja bobagem e erro comum tentar substituir o insubstituível. Nostálgica mesma é a presença do próprio, nos moldes desse espetáculo do Cirque du Soleil. INCRÍVEL!

Bom, após essa digressão... o show passa pela fase gospel, até então com mais foco em coreografias e belas execuções musicais, e logo chega "Got A Lot O' Livin' To Do" com um verdadeiro "fliperama humano" de camas elásticas e 5 (ou 6) acrobatas passeando por ele dando mortais e piruetas aparentemente sem esforço algum! Depois de "Shake Rattle And Roll" rola "Heartbreak Hotel" com coreografias no palco e um ator sentado numa cadeira de barbearia tendo seu cabelo cortado. É talvez a parte mais triste do show pois se refere à ida (e interrupção da carreira) de Elvis pro Exército (as reais razões mereceriam um artigo à parte, o que não é o foco aqui). "Love Me Tender" só com violão e voz feminina fazendo dueto com Elvis é mesmo de emocionar... em "Return to Sender" há uma espécie de "aparelho gigante de ginástica olímpica" com muitos ginastas/artistas fazendo acrobacias simulando exercícios militares... é o tema agora menos dramático e mais descontraído com a volta das acrobacias. Marca o cenário com uma grande bandeira norte-americana ao fundo com "underwears" formando as estrelas e "ceroulas" as faixas brancas. Outro momento mais emocionante com "Are You Lonesome Tonight?" enquanto um casal (ele de farda) dança levitando sobre o palco. Encerra-se a fase do exército.

 foto - http://www.zimbio.com

Interessante é quando rola uma música meio "country" ou "folk" que eu não conheço... três Elvis GIGANTES tomam conta do cenário e ajudam a criar a atmosfera de "faroeste": um cowboy faz malabares com seu revólver e, o mais interessante... outro se junta a ele e ambos dão UM SHOW manipulando a corda... SEM precisar "laçar animais"! Em determinado momento uma delas pega fogo, e eu me pergunto... será que já não chegou a hora de os tais rodeios testarem algo mais criativo e pararem de uma vez por todas com essa humilhação e tortura aos animais? Bom... a única ressalva eu vejo no figurino das meninas que, neste momento, vestem vestidos com motivos de "couro de vaca"... dispensável.

O grande momento da banda é mesmo na execução de "Burning Love" com o telão passando cenas de diversos filmes do Elvis. É mesmo impressionante a sonzeira do "octeto" formado por 2 guitarras, 1 baixo, 1 bateria, 1 percussão e 3 metais. Nesse momento a gente percebe o quanto o Cirque é mesmo completo: musicalmente foi impecável! A inovação não está só na "ausência de imitadores" do Elvis, mas na releituras com novíssimos arranjos de praticamente todas as músicas! É tão empolgante que eu até reparei na baqueta partida pelo baterista. A empolgação continua ao som de "Bossa Nova Baby"... só não entendo o cenário de... ACAPULCO??? Mas tudo bem... o colorido toma conta do palco, telões como cenário mostram Elvis a la Andy Warhol dançando e o típico equilibrista das cadeiras faz o número em clima de total diversão e não tensão. "King Creole" é outro momento alto da banda com vocal feminino, dançarinas "joaninhas" e uma espécia de "bambolê-roda alemã". "Jailhouse Rock" vem em seguida quase como uma espécie de "remake" do clássico clip no palco.

Bonito mesmo (e com arranjo interessantíssimo de violão flamenco) foi "It´s Now Or Never". Que nos surpreende mais ainda quando surgem no palco OITO pole dancers! 4 sozinhas fazendo coreografias, e 4 em duplas fazendo acrobacias! Quando alguém imaginaria ver pole dancers num show de ELVIS??? E ainda rola um pequeno solo de cajon! Mas confesso que o que vem em seguida parece meio clichê... "Can´t Help Falling in Love" já é um pouco "melosa", agora... cantada por uma NOIVA em cima de um BOLO?? E com mudança de melodia pra alcançar as "high notes"? hehe, tudo bem... no momento em que dançarinos esticam o vestido da noiva por todo o palco e o mesmo serve de tela de projeção fica tudo certo... maravilhoso!!! "Love Me" chega com uma "roda alemã" e um "bambolê duplo" e me faz lembrar o INTERFAU de 2001... (sonoplastia da PUCCAMP!) rs... mas isso é uma outra estória!

Tudo bem, sei que já me estendi demais... mas já está acabando! Chega VIVA LAS VEGAS e parece ser a última música... nesse momento é que SIM, aparecem MUITOS Elvis Presleys fantasiados... mas são muitos, numerosos, quase como "figurantes", não somente um chamando a atenção para si. "Suspicious Mind" seguida de "Hound Dog" fecham o espetáculo.

É... que baita desafio! Vencido por goleada! O Cirque consegue montar um espetáculo pra lá de nostálgico sobre um monstro consagrado da música sem repetir clichês e com muita originalidade e inovação. "ELVIS IS IN THE BUILDING"! Foi o primeiro show do Cirque que vi inspirado em artista musical. Amanhã ainda vou assistir "Beatles Love", cujo desafio seja talvez ainda maior. Tributos aos Beatles há aos montes... no Pantages Theater de Hollywood terão o "Rain" e, na própria Vegas, estão em cartaz neste exato momento ao menos DOIS E MEIO TRÊS!:
1) Yesterday - A Tribute to the Beatles no Tiffany Theater @ Tropicana
2) BeatleShow no Saxe Theater @ Planet Hollywood
3) Fab Forever - Beatles Tribute Band @ Canyon Club at 4 Queens Hotel & Casino (esse não conta muito porque é em Downtown)

E também me enchi de curiosidade para saber o que será apresentado no espetáculo que ainda estreará no Mandalay Bay... "Michael Jackson - The IMMORTAL World Tour". Michael foi, talvez, depois de Elvis, o grande artista revolucionário que rompeu paradigmas e trouxe inovações, com suas grandes performances unindo definitivamente música e dança. Quem sabe eu não permaneça nos EUA até lá?? Estréia em Vegas em Dezembro, e em Los Angeles em Janeiro de 2012. Passará por 30 cidades ao redor do mundo! IMPRESSIONANTE!

Site com fotos do espetáculo

Rascunhado entre sábado e domingo, postado na quinta-feira

"Todo mundo espera alguma coisa...

...do sábado à noite!"

E por isso mesmo eu já saí cedo (9 e meia da manhã, me atrasei um pouco) do hotel para iniciar uma nova cruzada por ingressos do Cirque du Soleil. Lembram daquele tal do "TIX4Tonight"? Pois eles tem um ponto de venda no Circus Circus. Passei por lá, consultei os preços, e já segui pela Las Vegas Boulevard.

Primeira parada: Treasure Island. Minha preocupação era conseguir logo os ingressos então só pesquisei preços pro Mystère (que estranhamente estava "esgotado" na bilheteria principal, mas não no TIX4Tonight) e outros espetáculos e segui em frente.

O Mirage fica ao lado do Treasure Island, e nele está em cartaz um dos espetáculos que eu mais queria assitir: The Beatles LOVE! Todos os ingressos por mais de US$ 100,00... até que "chora daqui, chora dali", sei lá como o tal do "Chris", na Box Office conseguiu um ingresso na "Category 2" por US$ 79,00 pra segunda sessão domingo! Fiquei tão feliz que ainda dei uma volta pelo Mirage antes de seguir pras outras bilheterias, afinal, o sábado à noite ainda estava em aberto!

Aos poucos os grandes cassinos, por mais maravilhosos que chegam, começam a se tornar "parecidos" diante da nossa percepção. E de fato... no fim das contas todos têm grandes salões com caça níqueis e algumas mesas de blackjack/poker/roleta/dados, uma grande roda da fortuna, salas mais restritas específicas pra poker, uma sala para apostas altas, salão com painéis e televisores para apostas esportivas, etc... então comecei a prestar mais atenção para o projeto de alguns restaurantes e lojas, e de fato... Vegas dá um BANHO! Só no Mirage, me chamou a atenção a "Samba Brazilian Steakhouse" (mais por ser brasileira e estar bem próxima da Box Office do que por outro motivo), o "Revolution" (Lounge inspirado nos Beatles), Baccarat Lounge, BLT Burger, o King Ink (espécie de lounge/bar que vende roupas e também faz tatuagens), o JET (nightclub do hotel), "The Art of Music" (uma espécie de loja de artigos de coleção que vão desde uniformes de atleta autografados até instrumentos musicais), e tantos outros... a lista é enorme! No site do hotel há páginas de cada um dos lugares!

Logo depois de passar pelo Bellagio (ingressos pro "O" só acima de US$100,00) fui direto pro MGM Grand, por acreditar que talvez fosse o "centro" dos principais cassinos (já que muitos deles pertencem à "MGM Resorts International"). Já havia passado por lá na viagem de janeiro, mas sem dedicar tempo para ver todos os salões e lojas. Não por acaso, talvez o MGM seja mesmo o maior entre os cassinos/resorts da companhia datados da década de 90. A referência ao "Leão" (marca principal da companhia) está presente em todo canto, no carpete, paginações do piso, mobiliário. Além do Teatro do Kà (Cirque du Soleil) há o "Hollywood Theater", em cujo palco se apresenta atulmente David Cooperfield. A parte dos restaurantes também impressiona... há projetos arquitetônicos interessantíssimos!

 

  

Você pode jantar no Wolfgang Puck Bar & Grill

No "L´Atelier de Joel Robuchon"

No Diego (cozinha mexicana)

No Sea Blue (desde que não sejam os frutos do mar, mas uma opção vegetariana)

No Tom Colicchio´s Craftsteak

No SHIBUYA

No FiAMMA Trattoria & Bar

No Nobhill Tavern

Tomar um drink no Rouge

Mas, se a grana estiver curta... se deliciar na PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO!

Hehe... muitas opções, não é? Isso sem contar todas as lojas em meio aos restaurantes citados, quase tudo em meio à chamada "MGM Studiowalk". E o cassino no geral parece um pouco mais voluptuoso, desde a entrada até a sessão de apostas em esportes

Mas já estava ficando tarde e eu ainda não tinha ingresso algum pro sábado à noite! Fui à bilheteria do Kà e... ingressos... só por US$ 150,00! Chorei, chorei, chorei por descontos, e... "Ei, o senhor faz parte do Player´s Club?" "Não." "Pois deveria... os membros adquirem automaticamente 40% de desconto em qualquer atração dos Resorts MGM". Pausa. KCT!!! Como é que eu não soube disso antes??????? Adesão GRATUITA e INSTANTÂNEA! Fiz o cartão, mas ainda assim US$ 90,00 pelo Kà estava um pouco fora do meu orçamento, ingressos pro Mystère e "O" não estavam mais à venda, Criss Angel não era minha prioridade, e acabei indo pro TIX4Tonight garantir um ingresso pro VIVA Elvis por pouco mais de US$ 60,00 no Aria! Isso mesmo... "ELVIS IN THE BUILDING"! No mais bem projetado hotel de Vegas... o ARIA!

Duro mesmo é aguentar a fila pra comprar o ingresso e depois pra retirar na bilheteria do Teatro. O tempo voou, já eram 5 da tarde e a sessão começava... às 7???!!! Inspirado pela maratona do dia anterior, nem sei como cheguei (a pé, pois o trânsito era tão ABSURDO que nem compensava pegar o ônibus) em pouco mais de meia hora! E o mais bizarro... pelo caminho, encontrei pela rua Humberto com... Marina e Nathália??? hehe... pois é, parece que o teste do belga no LA Galaxy furou e eles acabaram alugando um carro e vindo pra Vegas! O engraçado disso tudo é que, como TODOS os hotéis estavam LOTADAÇOS, nossas queridas amigas acabaram se tornando nossas "roomates"... rs... depois disso, banho tomado e pé na estrada boulevard pra chegar ao Elvis Theater a tempo! E com antecedência, pois sempre tem algum tipo de "aquecimento" feito pelo elenco do Cirque! O espetáculo merece um post próprio...